A diferença entre
municípios e destinos turísticos está na existência ou não de Planejamento Turístico.
*Álvaro ORNELAS
Planejar é o processo que se destina a produzir um ou mais futuros
desejados. Seguindo este parâmetro, para planejar é necessário definir
políticas e processos de implementação de equipamentos, roteiros, atividades, desenhar
experiências e ao mesmo tempo incentivar investimentos privados em médio e
longo prazo.
O
planejamento turístico deve acelerar os potencias econômicos passivo dentro do
território municipal porém com uma visão regional, porque o município que
deseja se tornar um destino turístico deve, em sua visão de futuro, prever a
integração de atrativos por meio deum processo de roteirização.
O
turismo acontece 100% por meio da iniciativa privada, portanto, ao poder
público caba a missão de ordenar o desenvolvimento por meio de políticas
públicas eficientes e eficazes para promoves ações consistentes , com foco no
mercado, e assim gerar resultados consistentes ao investimentos privados.
Este
ordenamento já foi comprovadamente aplicado municípios que hoje são
considerados DESTINOS TURÌSTICOS. Me vem a mente, o destinos turístico de BENTO
GONÇAVES, um exemplo de como o ordenamento previsto no planejamento de longo
prazo e um rede de cooperação para realizar ações anuais dentro de um prazo de
10 anos. Desde 2009, participei de perto da movimentação quando consultor do
Ministério do Turismo, no projeto que desenhei sobre destinos indutores. Há
outros destinos que se reinventaram quando seguiram a metodologia proposta. São
Raimundo Nonato (PI), Petrópolis (RJ), Barcelos (AM), Pelotas (RS) e Pomerode
(SC) são exemplos de destinos que competem e completam suas regiões em
atrativos turísticos.
Os
benefícios sócio-econômicos e minimizar os custos, visando o bem estar da
comunidade receptora e a rentabilidade dos empreendimentos do setor devem
nortear os trabalhos aprovado no planejamento desenhado de forma integrada e
cooperada com o poder público, a sociedade civil organizada e da iniciativa
privada. Os objetivos de uma planejamento turístico bem feito e bem
operacionalizado resultará em mais conservação ambiental, mais inclusão social
(quando se integra os saberes e fazeres locais) e principalmente em mais
empregos e novos oportunidades de trabalho aos locais e empresários. Não baste
planejar sem incluir LUCROS e INVESTIMENTOS PRIVADOS dentro do setor turístico.
A atividade turística possui, como a maior parte das atividades econômicas e
sociais, a capacidade de promover impactos de ordem positiva e negativa.
Os
incentivos à estimulação da efetiva parceria entre órgão de conservação
ambiental, a inclusão social, por meio de valorização dos saberes e fazeres locais
e regionais e o potencial de atrair investimentos privados para o turismo.
“O
envolvimento da comunidade define o rumo do planejamento que, se não conta com
apoio desta, está fadado a declinar. Cada tipo de recurso requer uma forma
específica de intervenção. Existem áreas como parques naturais, que pedem
preservação permanente, e que o turista possui áreas restritas de visitação,
para garantir a sobrevivência das espécies.” Segunda Débora Bulção,
profissional do turismo.
Com
enorme crescimento nos últimos anos, o turismo tornou-se uma das áreas que mais
oferecem novos empregos, contudo cresceu desordenadamente e agora necessita
urgentemente de uma intervenção, para que áreas degradadas sejam recuperadas e
áreas em perfeito estado sejam preservadas. Isso é o que chamamos de
desenvolvimento turístico sustentável. De verdade, o que é desenvolvimento
turístico sustentável?
O
desenvolvimento sustentável acontece quando a sociedade, a economia local/regional
e o meio ambiente local/regional encontram o sue ponto de ESTABILIDADE
EXISTENCIAL. Para este fim, deve atender as demandas do ser humano, da
natureza e da sociedade econômica ativa.
O
turismo e a indústria da hospitalidade comprovadamente são de relevância para a
administração pública municipal, porque o turismo acontece no território
municipal de forma integrada com os atrativos nas cidades vizinhas (potencial
regional). Acelera o potencial econômico de um território turisticamente certamente
gerará mais empregos, mais renda em especial se todos os atores do turismo
tenham em mente o planejamento traçado, e quando, cada um, no seu dia a dia,
pare e pense na visão de futuro de sua empresa e seu município.
Exigir
o poder público a manutenção da qualidade de vida local, ajuda o turismo, e
buscar apoio à promoção e à comercialização dos roteiros regionais e atrativos
locais este é o maior papel do poder públicos quando desenhado no planejamento de
longo prazo.
E
é neste contexto que entra a interpretação de forma coletiva da visão de
potencial econômico dentro da indústria da hospitalidade e turismo. Pensar coletivamente
aumenta a competitividade do turismo local e regional. Este é o desafio:
articulação local.
Suce$$o
sempre,
Ornelas.
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*Ornelas é um think tank da Essência Náutica do Brasil.
Foi o coordenador voluntário do GTT NAUTICO SC (2011-2017). Fundador e
Presidente da ANCORA (Ass.
Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também
desenvolveu o Pólo Náutico de Tijucas por meio do conceito
SMART SEA criado por sua empresa, a OSN CONSULTORIA. É sócios
em marinas no Brasil e fundou o Complexo
Náutico TMC.
Referência
Bibliográfica:
28/4/2003
– Debora Bulção
Imagens:
19/12/2019
- Banco de imagens , free sample.
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