Monday 10 February 2020

Município ou Destino Turístico? Qual é o seu?


A diferença entre municípios e destinos turísticos está na existência ou não de Planejamento Turístico.
*Álvaro ORNELAS

Planejar é o processo que se destina a produzir um ou mais futuros desejados. Seguindo este parâmetro, para planejar é necessário definir políticas e processos de implementação de equipamentos, roteiros, atividades, desenhar experiências e ao mesmo tempo incentivar investimentos privados em médio e longo prazo.  



O planejamento turístico deve acelerar os potencias econômicos passivo dentro do território municipal porém com uma visão regional, porque o município que deseja se tornar um destino turístico deve, em sua visão de futuro, prever a integração de atrativos por meio deum processo de roteirização.

O turismo acontece 100% por meio da iniciativa privada, portanto, ao poder público caba a missão de ordenar o desenvolvimento por meio de políticas públicas eficientes e eficazes para promoves ações consistentes , com foco no mercado, e assim gerar resultados consistentes ao investimentos privados.

Este ordenamento já foi comprovadamente aplicado municípios que hoje são considerados DESTINOS TURÌSTICOS. Me vem a mente, o destinos turístico de BENTO GONÇAVES, um exemplo de como o ordenamento previsto no planejamento de longo prazo e um rede de cooperação para realizar ações anuais dentro de um prazo de 10 anos. Desde 2009, participei de perto da movimentação quando consultor do Ministério do Turismo, no projeto que desenhei sobre destinos indutores. Há outros destinos que se reinventaram quando seguiram a metodologia proposta. São Raimundo Nonato (PI), Petrópolis (RJ), Barcelos (AM), Pelotas (RS) e Pomerode (SC) são exemplos de destinos que competem e completam suas regiões em atrativos turísticos.

Os benefícios sócio-econômicos e minimizar os custos, visando o bem estar da comunidade receptora e a rentabilidade dos empreendimentos do setor devem nortear os trabalhos aprovado no planejamento desenhado de forma integrada e cooperada com o poder público, a sociedade civil organizada e da iniciativa privada. Os objetivos de uma planejamento turístico bem feito e bem operacionalizado resultará em mais conservação ambiental, mais inclusão social (quando se integra os saberes e fazeres locais) e principalmente em mais empregos e novos oportunidades de trabalho aos locais e empresários. Não baste planejar sem incluir LUCROS e INVESTIMENTOS PRIVADOS dentro do setor turístico. A atividade turística possui, como a maior parte das atividades econômicas e sociais, a capacidade de promover impactos de ordem positiva e negativa.

Os incentivos à estimulação da efetiva parceria entre órgão de conservação ambiental, a inclusão social, por meio de valorização dos saberes e fazeres locais e regionais e o potencial de atrair investimentos privados para o turismo.

“O envolvimento da comunidade define o rumo do planejamento que, se não conta com apoio desta, está fadado a declinar. Cada tipo de recurso requer uma forma específica de intervenção. Existem áreas como parques naturais, que pedem preservação permanente, e que o turista possui áreas restritas de visitação, para garantir a sobrevivência das espécies.” Segunda Débora Bulção, profissional do turismo.


Com enorme crescimento nos últimos anos, o turismo tornou-se uma das áreas que mais oferecem novos empregos, contudo cresceu desordenadamente e agora necessita urgentemente de uma intervenção, para que áreas degradadas sejam recuperadas e áreas em perfeito estado sejam preservadas. Isso é o que chamamos de desenvolvimento turístico sustentável. De verdade, o que é desenvolvimento turístico sustentável?

O desenvolvimento sustentável acontece quando a sociedade, a economia local/regional e o meio ambiente local/regional encontram o sue ponto de ESTABILIDADE EXISTENCIAL. Para este fim, deve atender as demandas do ser humano, da natureza e da sociedade econômica ativa.

O turismo e a indústria da hospitalidade comprovadamente são de relevância para a administração pública municipal, porque o turismo acontece no território municipal de forma integrada com os atrativos nas cidades vizinhas (potencial regional). Acelera o potencial econômico de um território turisticamente certamente gerará mais empregos, mais renda em especial se todos os atores do turismo tenham em mente o planejamento traçado, e quando, cada um, no seu dia a dia, pare e pense na visão de futuro de sua empresa e seu município.

Exigir o poder público a manutenção da qualidade de vida local, ajuda o turismo, e buscar apoio à promoção e à comercialização dos roteiros regionais e atrativos locais este é o maior papel do poder públicos quando desenhado no planejamento de longo prazo.

E é neste contexto que entra a interpretação de forma coletiva da visão de potencial econômico dentro da indústria da hospitalidade e turismo. Pensar coletivamente aumenta a competitividade do turismo local e regional. Este é o desafio: articulação local.

Suce$$o sempre, 


Ornelas. 

#TURISMO #PlanejamentoTurístico #Ecoturismo #TourDaExperiência #EssenciaNAUTICA


*Ornelas é um think tank da Essência Náutica do Brasil. Foi o coordenador voluntário do GTT NAUTICO SC (2011-2017). Fundador e Presidente da ANCORA (Ass. Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também desenvolveu o Pólo Náutico de Tijucas por meio do conceito SMART SEA criado por sua empresa, a OSN CONSULTORIA. É sócios em marinas no Brasil e fundou o Complexo Náutico TMC.  

Referência Bibliográfica:
19/12/2019 – Álvaro Ornelas contato https://www.facebook.com/ORNELAS10
28/4/2003 – Debora Bulção

Imagens:
19/12/2019  - Banco de imagens , free sample. 


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