Monday 5 October 2020

FUTOURISM - Lisboa destino com mais reservas pós-COVID.

O FUTOURISM aponta que arranjos de produção e negócios turísticos e imobiliários organizados pela agência PORTUGAL TURISMO, trouxe benefícios na era pós-COVID, pois a capital LISBOA, é a cidade europeia mais reservada da primeira quinzena de junho.

Álvaro Ornelas* 

Torre de Belém- desde 1.5020, oficialmente chamada de Torre de São Vicente, localizada no bairro de Belém. 
Foi o principal ponto de partidas e chegadas entre o novo mundo e a Europa.
Imagem: Turismo Portugal e Revista Luxury, Julho de 2020.

De acordo com um estudo recente da empresa de análise de viagens ForwardKeys e do Conselho Mundial de Viagens e Turismo, Lisboa alcançou o topo dos destinos europeus mais reservados na primeira quinzena de junho de 2020. Londres, que no ano passado foi o país europeu mais visitado da Europa agora caiu para o décimo lugar, quase certamente como resultado da política de quarentena obrigatória de duas semanas do governo do Reino Unido, que estava em vigor até recentemente.

Por que Lisboa é um destino tão popular?

A popularidade de Lisboa vem aumentando há vários anos, com investidores estrangeiros comprando imóveis na cidade, na medida em que agora é o mercado imobiliário mais quente da Europa. Esse investimento maciço em propriedades também levou a uma reforma espetacular do centro histórico da cidade e à restauração de grande parte de seu glorioso patrimônio arquitetônico. 

Viajantes de todo o mundo descobriram os vários encantos desta cidade de sete colinas à beira-mar. Os visitantes da capital podem desfrutar de sua herança cultural histórica, além de algumas das mais sofisticadas experiências de compras encontradas fora de Paris. 

A cidade também possui excelentes restaurantes, onde você pode saborear a culinária local ou uma noite musical de fado tradicional. Até andar de bonde pelas ruas estreitas de paralelepípedos é uma experiência a ser apreciada. Lisboa também tem excelentes ligações de transportes e serve como uma base perfeita para explorar a paisagem local, tal como o Patrimonio Mundial de Sintra, ou as praias gloriosas do Algarve.

Agora é uma boa altura para visitar Lisboa? Nestes tempos do Covid-19, qualquer viagem acarreta um certo risco e, como a situação está constantemente mudando, você deve sempre consultar as informações mais recentes disponíveis antes de embarcar em uma viagem. Portugal tem sido amplamente elogiado pela rapidez e eficiência com que respondeu à crise de Covid e as taxas de mortalidade foram muito mais baixas do que a maioria dos países europeus. 

Os viajantes para Portugal continental não precisarão passar por um período de quarentena, embora seus dados de contato sejam informados. 

Em Lisboa, as máscaras devem ser usadas nas lojas e nos transportes públicos, e orientações sobre distanciamento social serão aplicadas em restaurantes, teatros e museus. 

Apesar da popularidade de Lisboa como destino, as vendas totais de bilhetes para viagens internacionais para a UE caíram 84,4% durante a primeira quinzena de junho, em comparação com o mesmo período do ano passado, o que significa que haverá menos visitantes na cidade do que em anos anteriores. Para quem tiver a sorte de visitar a cidade este ano, isso significará uma oportunidade para apreciar suas atrações livres de multidões. 

A queda no número de visitantes também reduziu o custo do aluguel de uma grande variedade de apartamentos e vilas disponíveis na cidade, tornando o custo do tempo gasto na cidade significativamente mais barato do que nos anos anteriores. 

Então, se você está desesperado por uma mudança de cenário, e quem não está, talvez este seja o ano em que você deve fazer uma pausa na cidade em Lisboa.

Suce$$o, 

Ornelas. 

Fonte:
Turismo Portugal 
Luxury Travel Magazine, Julho 2020. 

Imagem: 
Luxury Travel Magazine, Julho 2020. 

Monday 7 September 2020

12 Hábitos de pessoa de sucesso.

Há um problema. A inteligência emocional não fará nada por você, se você não for genuíno.

Travis Bradberry*

Um estudo recente da Foster School of Business da Universidade de Washington descobriu que as pessoas não aceitam demonstrações de inteligência emocional pelo Facebook (ou mídias). Todos entrevistados foram céticos demais para isso. Eles não querem apenas ver sinais de inteligência emocional. Eles querem saber que é genuíno - que suas emoções são autênticas.


De acordo com a pesquisadora Christina Fong, quando se trata de seus colegas de trabalho, “eles não são apenas autômatos irracionais. Eles pensam nas emoções que veem e se importam se são sinceros ou manipuladores. ”

O mesmo estudo constatou que líderes sinceros são muito mais eficazes em motivar as pessoas, porque inspiram confiança e admiração por meio de suas ações, não apenas por suas palavras. Muitos líderes dizem que a autenticidade é importante para eles, mas líderes genuínos andam conversando todos os dias.

Não basta seguir os movimentos, tentando demonstrar qualidades associadas à inteligência emocional. Você tem que ser genuíno.

Você pode fazer um teste para descobrir quão genuíno você é, comparando seu próprio comportamento com o das pessoas que são altamente genuínas. Considere as características de pessoas genuínas e veja como você se comporta.

"A autenticidade requer uma certa medida de vulnerabilidade, transparência e integridade." 
–Janet Louise Stephenson

1. Pessoas genuínas não tentam fazer as pessoas gostar delas.
Pessoas genuínas são quem são. Eles sabem que algumas pessoas vão gostar deles, e outras não. E eles estão bem com isso. Não é que eles não se importem se as outras pessoas gostarão ou não, mas simplesmente não permitirão que isso atrapalhe a maneira correta de fazer a coisa certa. Eles estão dispostos a tomar decisões impopulares e a assumir posições impopulares, se é isso que precisa ser feito.

Como as pessoas genuínas não estão desesperadas por atenção, elas não tentam se exibir. Eles sabem que quando falam de maneira amigável, confiante e concisa, as pessoas ficam muito mais atentas e interessadas no que têm a dizer do que se tentarem mostrar que são importantes. As pessoas percebem sua atitude rapidamente e são mais atraídas pela atitude correta do que o que ou quantas pessoas você conhece.

2. Eles não julgam.
As pessoas genuínas têm a mente aberta, o que as torna acessíveis e interessantes para os outros. Ninguém quer conversar com alguém que já formou uma opinião e não está disposto a ouvir.

Ter uma mente aberta é crucial no local de trabalho, pois acessibilidade significa acesso a novas idéias e ajuda. Para eliminar noções e julgamentos preconcebidos, você precisa ver o mundo através dos olhos de outras pessoas. Isso não exige que você acredite no que eles acreditam ou toleram o comportamento deles; significa simplesmente que você deixa de julgar por tempo suficiente para entender realmente o que os faz funcionar. Só então você pode deixá-los ser quem são.

3. Eles criam seus próprios caminhos.
Pessoas genuínas não derivam seu senso de prazer e satisfação das opiniões dos outros. Isso os libera para seguir suas próprias bússolas internas. Eles sabem quem são e não pretendem ser mais nada. Sua direção vem de dentro, de seus próprios princípios e valores. Eles fazem o que acreditam ser a coisa certa e não são influenciados pelo fato de que alguém pode não gostar.

4. Eles são generosos.
Todos trabalhamos com pessoas que constantemente escondem algo, seja conhecimento ou recursos. Eles agem como se tivessem medo que você os ofuscas se lhe derem acesso a tudo o que você precisa para fazer seu trabalho. Pessoas genuínas são infalivelmente generosas com quem sabem, o que sabem e os recursos a que têm acesso. Eles querem que você faça muito mais do que qualquer outra coisa porque são jogadores de equipe e confiantes o suficiente para nunca se preocupar que seu sucesso possa torná-los ruins. De fato, eles acreditam que seu sucesso é o sucesso deles.

5. Eles tratam TODOS com respeito.
Seja interagindo com seus maiores clientes ou servidores, recebendo pedidos de bebidas, pessoas genuínas são infalivelmente educadas e respeitosas. Eles entendem que, por mais gentil que sejam com as pessoas com quem almoçam, é inútil que essas pessoas as testemunhem se comportando mal com outras pessoas. Pessoas genuínas tratam todos com respeito porque acreditam que não são melhores que ninguém.

6. Eles não são motivados por coisas materiais.
Pessoas genuínas não precisam de coisas brilhantes e sofisticadas para se sentirem bem. Não é que eles achem errado sair e comprar os melhores e mais recentes itens para mostrar seu status; eles simplesmente não precisam fazer isso para serem felizes. A felicidade deles vem de dentro, e também dos prazeres mais simples - como amigos, família e senso de propósito - que enriquecem a vida.

7. Eles são confiáveis.
As pessoas gravitam em direção àqueles que são genuínos porque sabem que podem confiar neles. É difícil gostar de alguém quando você não sabe quem eles realmente são e como eles realmente se sentem. Pessoas genuínas querem dizer o que dizem e, se assumem um compromisso, mantêm-no. Você nunca ouvirá uma pessoa verdadeiramente genuína dizer: "Acabei de dizer isso para tornar a reunião mais rápida". Você sabe que se eles dizem algo, é porque acreditam que é verdade.

8. Eles são de pele grossa.
As pessoas genuínas têm um senso de identidade forte o suficiente para não sair por aí vendo ofensas que não existem. Se alguém critica uma de suas idéias, não a trata como um ataque pessoal. Não há necessidade de tirar conclusões precipitadas, sentir-se insultados e começar a planejar sua vingança. Eles são capazes de avaliar objetivamente o feedback negativo e construtivo, aceitar o que funciona, colocá-lo em prática e deixar o resto para trás sem desenvolver ressentimentos.

9. Eles guardam seus telefones.
Nada desativa alguém como uma mensagem de texto no meio da conversa ou mesmo uma rápida olhada no seu telefone. Quando pessoas genuínas se comprometem com uma conversa, concentram toda a sua energia nisso. Você descobrirá que as conversas são mais agradáveis ​​e eficazes quando você mergulha nelas. Quando você aborda roboticamente pessoas com conversa fiada e está conectado ao telefone, isso coloca o cérebro no piloto automático e impede que elas tenham qualquer afinidade real com você. Pessoas genuínas criam conexões e encontram profundidade, mesmo em conversas curtas e cotidianas. O interesse genuíno deles por outras pessoas facilita que façam boas perguntas e relacionem o que disseram a outras facetas importantes da vida do palestrante.

10. Eles não são movidos pelo ego.
Pessoas genuínas não tomam decisões com base em seus egos porque não precisam da admiração dos outros para se sentirem bem consigo mesmas. Da mesma forma, eles não procuram o centro das atenções nem tentam levar o crédito pelas realizações de outras pessoas. Eles simplesmente fazem o que precisa ser feito sem dizer: "Ei, olhe para mim!"

11. Eles não são hipócritas.
Pessoas genuínas praticam o que pregam. Eles não dizem para você fazer uma coisa e depois fazem o contrário. Isso se deve em grande parte à autoconsciência. Muitos hipócritas nem reconhecem seus erros. Eles são cegos para suas próprias fraquezas. Pessoas genuínas, por outro lado, corrigem seus próprios problemas primeiro.

12. Eles não se gabam.
Todos nós trabalhamos com pessoas que não conseguem parar de falar de si mesmas e de suas realizações. Você já se perguntou por quê? Eles se gabam e se gabam porque são inseguros e preocupados que, se não apontarem suas realizações, ninguém notará. Pessoas genuínas não precisam se gabar. Eles confiam em suas realizações, mas também percebem que quando você realmente faz algo que importa, ele tem seus próprios méritos, independentemente de quantas pessoas percebam ou apreciam isso.

Pessoas genuínas sabem quem são. Eles estão confiantes o suficiente para se sentirem confortáveis ​​em sua própria pele. Eles estão firmemente fundamentados na realidade e estão realmente presentes a cada momento porque não estão tentando descobrir a agenda de outra pessoa ou se preocupando com a sua.

*Dr. Travis Bradberry is the award-winning co-author of the #1 best-selling book, Emotional Intelligence 2.0, and the co-founder of TalentSmart, the world’s leading provider of emotional intelligence tests and training, serving more than 75% of Fortune 500 companies. His best-selling books have been translated into 25 languages and are available in more than 150 countries. Dr. Bradberry is a top LinkedIn Influencer and he has written for, or been covered by, Newsweek, BusinessWeek, Fortune, ForbesFast CompanyInc.USA TodayThe Wall Street JournalThe Washington Post, and The Harvard Business Review.

Texto original disponível em: 

Saturday 20 June 2020

Planejamento com foco no mercado, gera resultados consistentes aos destinos.

Entrevista com Álvaro Ornelas, consultor da OSN CONSULTORIA que voluntariamente COORDENA O GTT NAUTICO SC

                      

ORNELAS afirma que setor náutico de grandes embarcações não sofreu impacto com a crise, e as empresas poderia estar exportando barcos se tivessem mais design, gestão internacional e certificações de qualidade para vendas na Europa e Estados Unidos.

Foto: Marcos Horostecki/ND

Como o Grupo de Trabalho do Turismo Náutico está contribuindo com o Polo Náutico de Tijucas?
– Atualmente são várias frentes de trabalho para o fortalecimento da economia do mar de Santa Catarina, tendo Tijucas como um dos grandes potenciais reais de mercado para auxiliar a indústria, comércio, serviços e turismo náutico. O Grupo de Trabalho Náutico, que é um órgão da Secretaria de Estado de Turismo, está atuando no desenvolvimento do turismo e serviços relacionados à economia do mar, em conjunto com a Fecomércio, FIESC, e principalmente com o apoio do SEBRAE que viabiliza ações de benchmarking e auxiliar na organização  do setor.  
– Porque você acha que isso demorou tanto para acontecer em Tijucas?
Dentro do GT, Tijucas é o case que mais acelerou seu processo de desenvolvimento em toda a Santa Catarina.
-Mas esse potencial é de conhecimento geral bem antes da criação do GT…
Bem, mas foi só em 2013 que o município começou a atuar em conjunto com o governo do Estado nessa questão e começamos a vislumbrar o potencial de Tijucas, trabalhando de forma cooperada. Eu diria que o projeto acelerou muito desde que fomos chamados. Foi muito rápido, em menos de quatro anos houve uma mudança de comportamento e interesse na exploração do grande potencial que tem Tijucas nessa área.
-Pela sua experiência, o que vai acontecer primeiro no Polo Náutico?
O que acontece primeiro é a instalação do Tijucas Marine Center, que é um investimento 100% privado e que já começou a atrair empresas para Santa Catarina. Empresas do Rio de Janeiro, empresas de São Paulo que estão interessadas em um espaço com uma estrutura adequada para recebe-los e que a área localizada de frente para o mar tem plenas condições de oferecer.
E qual seria o potencial do Polo Náutico?
Acredito que Tijucas, nos próximos 20 anos, vai ser uma cidade que vai viver da economia do mar. Vai voltar a viver da economia do mar, porque tem espaço, está geograficamente posicionada entre mercados consumidores, como São Paulo, Porto Alegre e Buenos Aires e é também uma cidade em que os terrenos disponíveis são acessíveis do ponto de vista financeiro, comparado à região metropolitana da Capital e a região do Vale do Itajaí. Então, o potencial das áreas existentes aqui chama a atenção de todo o mercado do mar.
-O problema da boca da barra não prejudica esses investimentos?
Esse problema pode se alimentar e ganhar realmente um valor de mercado, para sensibilizar autoridades para a necessidade de investimento que ele exige. Porque até 2013, fazer os molhes na boca da barra era a única solução, o que é uma inverdade. O potencial da cidade é tão grande, que existe outras alternativas, que já são realidade e que não dependem da solução do problema para atrair um investimento da ordem, por exemplo, de R$ 70 milhões, que é o que vai garantir o Tijucas Marine Center. A estratégia da cidade para o mar é mais importante que a solução da boca da barra.
-E essa estratégia está consolidada?
Sim, porque a cidade procurou o GT Náutico para isso, em 2013. Em 2014 aprovou uma lei de incentivo municipal para atrair empresas. Em 2015 organizou a participação da cidade numa feira internacional. Foi até a Itália mostrar para os italianos que tem o potencial e 2016 tem um investimento privado confirmado que se chama Tijucas Marine Center. Cada ano um passo certo para um resultado consistente. Esse é o principal ganho. A boca da barra continua sendo um problema, mas com esses investimentos a solução dele fica bem mais próxima.
-Sabemos que o mercado náutico é um mercado de capital intensivo, que precisa de grande circulação de dinheiro. Essa situação do País, com a crise, o que ela impacta nesse projeto?
Na náutica, as embarcações de 40 pés em diante nunca sofreram com crise alguma no Brasil. Nunca vão sofrer. Assim como todo o mercado de alto luxo e alto padrão. Nenhuma das marcas de carros, por exemplo, como a Land Rover, sofreu com a crise. Esse segmento é fiel e tem clientes no Brasil de alto padrão que vão continuar comprando. O Brasil não faliu, o Brasil está em crise, é diferente. Claro que tudo abaixo disso não está acontecendo. Aquelas embarcações menores, de 30 pés, 20 pés, as de lazer, essas estão em situação complicada, porque o cidadão não vai deixar de financiar um carro novo para comprar um barco, porque não está sobrando dinheiro. Nós temos um segmento em Santa Catarina que são os estaleiros que produzem as embarcações de lazer, para a pesca e para mergulho, que custam o valor de um carro. Esse segmento sim foi afetado, mas nós acreditamos que logo sairá da crise também.
-Como fica a pesca nesse contexto, já que Tijucas tem uma relação muito forte com ela?
Eu vejo nesse primeiro momento que o potencial de Tijucas inclui as pessoas que residem na cidade e que estão envolvidas no setor, inclusive quem já está no mercado da pesca. Essa cidade respira náutica. Ela já foi náutica no passado e por alguma estratégia do passado ela deixou de ser. De cada dez tijuquenses, oito já estiveram dentro do mar ou conhecem as condições do mar. Isso é matéria prima. Não tem lugar nenhum no planeta que possua esse tipo de mão de obra. O que precisamos é capacita-los, para que eles estejam adaptados às novas tecnologias. Por isso a gente acredita que, talvez no ano que vem já venham os primeiros cursos, em parceria entre o Senai e o governo do Estado.
-Esse núcleo pode vir a ajudar também para que a região se beneficie de alguma forma pelo transporte marítimo?
O Polo Náutico de Tijucas tem tudo para contribuir com isso. Estamos trabalhando inclusive no processo de atrair cruzeiros para a Baía de Tijucas e para a Baia Norte e Baia Sul da região metropolitana. Mas tudo isso está alicerçado em uma carta náutica. E a última de Tijucas é de 1957. Isso custa R$ 800 mil e demora 60 dias para ficar pronto. É como se fosse fazer um asfalto e hoje não temos isso. E isso impacta no transporte aquaviário, importa no setor náutico, na maricultura e na segurança de quem navega. Perdemos muito com isso e estamos trabalhando para que isso aconteça e, no futuro, por exemplo, o polo náutico de Tijucas possa ser usado não só para desembarque de cruzeiros, mas para a manutenção de todas as embarcações que circulam pela região.

Cliente:  Secretaria de Turismo de Santa Catarina | GTT NAUTICO SC
Evento:  Entrevista N                    Data: 25.08.2016


Saturday 2 May 2020

Turismo SEM GESTÃO !!

Turismo em SANTA CATARINA sem gestão !!! Só ações politiqueiras e ZERO de resultados consistentes ... O Futuro do Turismo exige posicionamento claro, sinergia com empresários e acima de tudo #FOCOnoMERCADO. 



Fonte: Jornal Diário Catarinense, 02 de maio de 2018.

Wednesday 8 April 2020

FUtourism: o fim do turismo como conhecemos.

FUTOURISM, OUSADIA EM MUDAR NO RE-INÍCIO DAS RELAÇÕES DE MERCADO. 

Álvaro Ornelas*

Futourism do Brasil, significa entender o futuro do segmento turístico no País, no Estado, no território, mas principalmente dentro da empresa turística e de forma individual, a mente do empreendedor turístico moderno e antenado nos movimentos de mercado. O fim está próximo e é necessário para dar espaço a um novo ciclo, capaz de dar fim a praticas que são perpetuados por comodismo ou por falta de críticas (ou autocritica) que não agregam valor de mercado. Devem ser eliminadas, hoje! Para seguir em frente devemos entender que movimentos são estes que estão sendo organizados pelas forças ocultadas do mercado. E como podemos aproveitar a crise 2020 no setor para ganhar mais market-share e acelerar o potencial econômico de territórios de forma mais inteligente, hoje?


Bem, antes de criticar, devemos olhar para dentro. Ao olhar para dentro de minha mente, me fez crer que o  modelo e as práticas que, eu mesmo colaborei para consolidar em alguns dos 156 municípios que trabalhei pelo Brasil, estão inadequadas por diferentes razões. Hoje faria diferente. Não quer dizer que os fundamentos baseados por meio de métodos não tenham sidos uteis, não, eles foram necessários para atender a demanda daquele momento para aqueles atores locais, porém não foram suficientes para manter processos e padrões mais alinhados com o mercado, por muito tempos e não geraram o fluxo turístico desejado desde o primeiro contato. Então, 2020, é hora de romper com o que acreditamos e ver (mais que ver, entender) os cenários existentes e como eles impactarão no novo, agora, e no Futourism do Brasil.  

Sempre que um ciclo se encerra, outro se abre, se abre com mais força, porque absorveu acertos e eliminou erros realizados na fase anterior. Nesta vibração que nasce o Futourism do Brasil, com a vontade de fazer melhor, fazer diferente e principalmente organizar de forma mais inteligente as dimensões e variáveis que formam as cadeias produtivas da hospitalidade e das viagens. Assim o turismo na forma que conhecemos até 2020, não serve mais para atender o novo Brasil, o novo mundo e o novo mercado turístico, que já mudou há 5 anos atrás quando os padrões do consumo dos milênios começou a ser trabalhado. Uma geração que nasceu digital, que cresceu digitalmente junto com novas tecnologias que hoje são “default” em nossa sociedade moderna nasceram e melhoram junto com os seus clientes prioritários. E nós?  O segmento é tão atrasado que até hoje mantem sindicatos, associações de classe e representatividade que perderam se no ego de empresários com mentalidade politica ou na fartura de orçamentos públicos bilionários que hoje não existem mais, a nós, o mercado real, nos resta apenas uma coisa – as pessoas. Entender o movimento das pessoas no seu dia-a-dia passa a ser a missão número do poder público quando falamos em hospitalidade e viagens, sem ideologias e sem politicagem, o setor público que fala tanto em ser “smart”, tem que ser, para o bem de todos os cidadãos, mas vital para quem trabalha com desejos intangíveis como e o caso.

Decretar o fim do velho é decretar ao mesmo o inicio do novo. Que novo é este? Não sabemos, podemos imaginar este novo, se houver dados e informações, principalmente quanto aos padrões de consumo de gerações distintas, é uma pista para acharmos o novo caminho do planejamento, e das ações reais do dia a dia nas empresas e entidades de classe e prefeituras.



Estes movimentos nos padrões de consumo é um caminho com mais assertividade que nos ajudam a descrever um cenário geral, porém não são os passos reais que temos pela frente para nossa empresa, o destino ou organização turística. No entanto, é aqui que começa – um novo começo para o qual precisaremos nos adaptar para garantir a competitividade e mantermo-nos no  mercado.  A maior ameaça para este novo ciclo, não é o fim de processos antigos, mas sim a nossa resistência humana em não queres mudar junto com o Futourism do Brasil, uma decisão racional que entra em conflito com o conceito de “zonas de conforto” como foi feito até aqui, agora é mudar ou morrer no mercado de forma mais rápida do que no passado.

A nova vibração de mercado e das pessoas deve compreender quais as dimensões que devem ser trabalhadas no novo planejamento, onde e como cada um deve contribuir para formatação de experiências turísticas de relevância ao mercado turístico global. A valorização da “localidade” nunca o conceito “glo-cal” foi tão importante para gerar valor. Assim, os novos valores pensados até aqui, são:

VALOR HUMANO: Um viajante é todo tipo de humano. Sempre on-line e conectados aos seus círculos sociais, os viajantes de hoje são flexíveis para alternar entre diferentes modelos de viagem e vida. A diferenciação entre negócios e lazer, segmentar com base exclusivamente em dados demográficos ou geográficos, ignora as diferente vibrações individuas de cada um no plante. Os viajantes representam: negócios gastronômico, o passageiro “tipo milênio” tem a velocidade em tudo que faz. Pode trabalhar durante a semana em São Paulo, e o final de semana na Guarda do Embaú, única reserva de surfe do Brasil. Agora, neste momento, as comunidades se desenvolvem através de fronteiras que compartilham algo diferente de nacionalidade ou geração. Cada grupo que visita um destino, vem com um número de pessoas, cada pessoa é um indivíduos e cada um deles vai se interessar por um “micro segmento”, cada um com suas próprias motivações, cultura e maneira de se relacionar com os outros. Um grande exercício para o segmento de viagens e hospitalidade de forma geral.



VALOR DA EXPERIÊNCIA: A experiência da localidade temporária. Hoje, cada vez menos pessoas querem ser identificadas como turistas, são e desejam ser tratadas como viajantes. No Brasil, com 6 biomas, a maior integração de raças e credos, sua criatividade, sua arte e os saberes e fazeres de cada localidade, dão as condições ideias para “pensar e formatar” experiências incríveis. A valorização da diversidade é a essência para os novos produtos turísticos. Assim, as novas gerações de viajantes buscam experiências que não apenas proporcionam uma oportunidade fotográfica, mas também sujam as mãos e mergulham no destino nas formas mais criativas e possíveis. Os viajantes buscam um senso de localidade, procurando experimentar o destino verdadeiro e autêntico - o que torna um destino único. Com o crescente número de provedores e empresas que exploram o potencial comercial de compartilhamento e colaboração, os viajantes obtêm crescente acesso à experiência da viagem local.

VALOR DA VELOCIDADE: Agilidade para mudar tudo, rapidamente, após identificar um erro de percurso.  

VALOR DA LOCALIDADE: Locais são os destinos. Os habitantes locais não são um espetáculo agradável, mas sim uma das principais atrações de um destino. A entrega de uma experiência autêntica de destino depende do apoio dos habitantes locais, enquanto a qualidade de vida e o apelo do destino - e, portanto, é o  habitantes local que faz a diferença – dependem se deles a nossa capacidade de garantir uma interação harmoniosa entre visitantes e habitantes locais.

VALOR DA MARCA: Fortalecimento da marca é totalmente baseado nas relações. O marketing não nos leva mais à marca: os relacionamentos que mantemos com outras pessoas sim. Os viajantes buscam recomendações de colegas, familiares e seus círculos sociais - como sempre, mas hoje a escala de conectividade entre as pessoas assumiu dimensões totalmente novas, fazendo recomendações e as conversas que elas envolvem muito mais importante para os marca de destino do que nunca. O destino não transmite mais uma mensagem geral da marca para muitos, mas permite que histórias pessoais da marca sejam contadas pelas pessoas certas para um círculo mais amplo de pessoas. E claro, tudo por meio das mídias sociais e da interatividade que a tecnologia permitir.

VALOR DO MONITORAMENTO: Do marketing à chegada ao destino. O marketing como o conhecemos morreu, há destinos que nem CRM têm, mas que hoje, ganharam uma segunda chance. Como os viajantes buscam experiências de localidade temporária, a versão do destino oficial de destino não é, em muitos casos, a mais procurada. Em vez disso, o papel da comunicação mudou e deve-se criar e desenvolver estratégias novas e criativas para destacar o tipo certo de experiências e envolver as pessoas certas no momento certo para contar as histórias certas sobre sua lembrança do destino com base em uma estrutura de marca estratégica compartilhada e entregue por meio de experiência turística. O poder publico ganha novo papel, não mais de promover e dar apoio à comercialização, mas de ser mais “smart” o suficiente em subsidiar a iniciativa privada dados reais, e informações inteligentes para acelerar o potencial turístico municipal ou do território.  

VALOR DIGITAL: Seja para fins de marketing, comunicação ou dados,  o poder público ou a sociedade civil organizada de hoje, não de amanhã deve ser urgentemente digitalizada. Sob todos os aspectos do gerenciamento do destino e da organização por trás dele. Como resultado imediato, todos e tudo poderão gerar dados, de forma rápida. Os métodos populares de coleta de dados são reforçados pelo acesso aos dados digitais, não afetados por erros humanos ou taxas de resposta reduzidas. Através da medição passiva, o uso de “big data digital” pode fornecer representações precisas - geralmente em tempo real - do comportamento real dos visitantes, tendências do turismo e novo potencial de negócios.

Os valores apresentados não são fechados, outras dimensões relevantes a determinado destino pode ser mais relevante na geração de valor ao mercado. A dimensão tem que ser trabalhada neste sentindo – gerar valor, que na prática é lucro, aumento do ROI dos negócios, que na pratica vai dar o sonhado “foco no mercado” tanto falado e nada feito em prol desde resultado.

Só interessa ao mercado de viagens e hospedagem o que vende, então a seleção dos projetos e ações de todos é eliminada sob este olhar, ou seja, o destino ou território deve incentivar ações certeiras para resultados consistentes aos mercado, aí o valor do monitoramento ganha relevância de fato a todos os atores locais. O valor da experiência, inclui o maior atrativo que cada cidade do Brasil, a sua própria diversidade.

O valor digital é usado como meio, nunca como fim. O valor da localidade e experiência juntos darão a competitividade ao destino ou território. Assim o Futourism do Brasil, é por meio do seu valor digital deverá permitir os participantes - grandes e pequenos – a terem acesso ao mercado, tornando a inovação um processo cada vez mais aberto entre muitos atores de diferentes nos setores, por exemplo viagens e tecnologia, viagens e planejamento urbano, análise de viagens e dados. Abrir o mercado de forma democrática e constante, tornando a inclusão social desejada, não pelas desigualdades, mas pela valorização diversidade local.

Tudo mudou, o turismo morreu, e vai renascer com uma força nunca vista e consolidar-se como a principal atividade econômica do Planeta, porque é a única que é feita para pessoas e por pessoas. Depois de tanta tecnologia, tantas revoluções e tantas tentativas, vimos que a última etapa da sofisticação é de fato a simplicidade.

Aos parceiros e amigos, desejo,        

Suce$$o sempre, 

Ornelas. 

#TURISMOinteligente  #maisNEGOCIOS #MUNICIPIOSinteligentes 

*Ornelas é um think tank da Essência Náutica do Brasil. Foi o coordenador voluntário do GTT NAUTICO SC (2011-2017). Fundador e Presidente da ANCORA (Ass. Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também desenvolveu o Pólo Náutico de Tijucas por meio do conceito SMART SEA criado por sua empresa, a OSN CONSULTORIA. É sócios em marinas no Brasil e fundou o Complexo Náutico TMC.  

Fonte: 
OSN Consultoria, Florianópolis, SC, Brasil. 
https://www.osnconsultoria.com.br/serviços 

ANCORA da Economia do Mar, Itapema, SC, Brasil              
https://www.economiadomar.com.br/smart-sea

Imagens: 
Valor das pessoas, imagem do site https://ecommerceinsiders.com/13-tactics-improve-customer-lifetime-week-3701/
Valor digital, imagem do site https://researchleap.com/modern-marketing-communication-tourism/
Valor da experiencia marca da Instituto Marca Brasil e SEBRAE RJ

Referências Consultadas:

MARINETTI, Filippo Tommaso, Declaration of Futurism, published in Poesia, Volume 5, Number 6, April 1909 (Futurist manifesto translated to English). Blue Mountain Project.

PwC, Global Entertainment and Media Outlook 2016 – 2020.
European Parliamentary Research Service, Global Trendometer: Essays on medium- and long-term global trends, 2016.

European Strategy and Policy Analysis System, Shaping the Future, 2016.

OECD, Tourism Trends and Policies 2016.

Airbus, Global Market Forecast 2016-2035.

Harvard Business Review, Labels like “Millennial” and “Boomer“ Are Obsolete, Nov 2016.

SKIFT, The Megatrends Defining Travel in 2016.

SKIFT, The Traveler Manifesto – What Super Travelers Want From the Travel Industry, 2016.


FUtourism: realidade ampliada urgente.


COMO A REALIDADE AUMENTADA APOIA A EXPERIÊNCIA TURÍSTICA PARA GERAR QUALIDADE PERCEBIDA?

Álvaro Ornelas*

Construir uma experiência incrível para o visitante é essencial para o sucesso de um destino. A realidade aumentada (RA) tem um papel importante a desempenhar nesse sucesso, pois começa a aprimorar as experiências do mundo real por meio das principais tecnologias aplicadas ao mercado turístico, em destinos ou territórios que tenham um plajamento desenhado com foco no mercado e no cliente.

Imagem: Empresa REAMP de Mapas em RA. . 

Em 2015, visitando a região da Toscana na Itália, recebi de uma amiga local uma dica incrível, baixar um aplicativo (APP) para smartphone. Foi minha primeira experiência com a tecnologia da realidade aumentada (RA), que na prática, adiciona uma camada de orientação, conteúdo e entretenimento aos locais físicos visitados (ou descobertos) ,por meio de um novo uso da câmera do telefone móvel. O APP baixado foi o Tuscany + , foi o primeiro desses aplicativos criados especificamente para o turismo como um "guia interativo em tempo real" destinado a aprimorar a experiência do visitante em um território.

A tecnologia de RA tornou-se amplamente usada no turismo, na Italia, que desde então, vem  aproximando uma estratégica de promoção, guiamento e “entrega de experiência” com o cliente. Como usá-la? Eis aqui mais um desafio do Futourism do Brasil, aqui a relação da palavra inovação é entendia como tecnologia e tecnologia é “comprada” como produto pronto vendido aos destinos que entender está “solucionando” sua relação entre poder público – iniciativa privada e cliente. Não é bem assim.

Primeiro entendimento é que o desenho e planejamento da experiência de usuário (ou até mesmo a experiência turística) a ser entregue em uma cidade/destino ou território com diversos atrativos a diversos públicas, rotas e roteiros muito específicos deverão ser desenhados, por algumas vezes, o mesmo atrativo é mostrado de formas diferentes dependendo do perfil do visitante. Aí nós, o Brasil, perde muito, pois não há informações, há dados (algumas iniciativas), mas eles não fazem parte do planejamento e ações diárias de gestores de turismo privados e não privados.  Temos dados e algumas informações mínimas, mas não usamos no desenho de experiências - fato constatado no mercado. Desenhar uma experiência de uso no mundo físico, para vender coisas analógicas para determinado público com o uso e ajuda do "meio virtual". Aí, depois de  desenhado e planejado, aí sim, aplicar diversas tecnologias à estratégia. 

Ao usar o Toscany+ só foi válido porque haviam conteúdos releventes para o meu perfil de visitante. Que forma estrategica foram colocados lá, porque atender as deamandas do meu perfil de usuário. Para garantir mais sucesso no uso, a primeira pergunta ao acessar o aplicativo de RA foi - qual a idade, este é uma estratágia para manter o "foco de mercado" no momento mais importante - durante a visita física. Atualmente, em outros aplicativa há visitas a pé desenhadas para pets. PET-tours em RA. Assim o viajante faz sua obrigação que todos donos de pets têm, sem perder tempo e conhecer mais sobre o novo destino. Uma estratégia, com uso de tenonologia, e não uma tecnologia cara e adquirada que depois se perder por que ela é entendida como FIM, porém é apenas um MEIO do processo de construção de experiências e o uso de realidade aumentada não é diferente. 

É uma solução? É uma solução MEIO, não FIM. Como exemplo o jogo do Pokémon Go, que é um aplicativo, um game em RA, talvez o mais  popular, pois há 40 milhões de usuários regulares. Empresas e destinos de visitação começaram a usar este aplicativo de jogos em seu benefício, criando itinerários de visitantes do Pokémon Go ou outro conteúdo típico local, dentro do jogo. Mais uma opção de roteiro inovadora e inesperada. Um aplicativo de RA pode ser  uma interface a ser usada para explorar sua cidade, destino ou território. 

Imagem: Pokemom GO, Paris, 2017

Uma realidade melhorada através do envolvimento nas experiências do cliente 

Como a realidade aumentada pode fornecer valor a longo prazo para visitantes e indústria do turismo? A RA tem o potencial de apoiar as experiências turísticas por meio de novos modos de atendimento ao visitante, narrativa e “game-ficação”? Pode apoiar estratégias de CRM e de marketing de resultados? Por exemplo, poderiam usar o RA para dar informações turísticas em diversos idiomas? Oferecer mapas e guias para públicos específicos de nicho, oferecer contexto histórico ou cultural adicional a uma experiência, mostrar como seus destinos apareceriam em uma estação diferente ou criar jogos educativos para aprenda sobre a história e a vida selvagem de uma região ou como forma de entretenimento para crianças e adultos em viagem. A resposta certa é SIM para todos questinamentos. É possível, é real e diria que com uso de tecnologia velha, dois anos atrás, que hoje é velho, porém seria um passo grandioso para a empresa, destino ou território que se aventurar no Futourism do Brasil com novos usos de tecnologias.

Imagem: Empresa COM SCHOOL, campanha ganhadora. 

Outro exemplo, encontrado em viagens, é o aplicativo do VISIT DUBLIN tem uma função inovadora – estátuas falantes e é um ótimo exemplo. Os visitantes podem usar o aplicativo para conhecer figuras históricas nos locais importantes e pontos históricos. Essas experiências foram  desenhadas para aproximar. Quem não gostaria de ouvir um poema de Joyce, na terra dele, e na frente da estátua dele?  
No entanto, a criação de um aplicativo RA pode ser um empreendimento complicado e caro. O que é realista para organizações ou destinos preocupadas com o orçamento? Ideia é criar um sistemas simples de monitoramento, não observatórios, estratégias de análise de dados reais, técnicas de gerar informações que possam "alimentar sistemas", é o passo primeiro para o bom uso de RA. Permitir o novo é fundamental também. Fale com gente nova, transforme o problemas em uma oportunidade profissional para os novos, o futurismo do Brasil depende de uma nova forma de ver e agir com relação a atração de fluxo turístico. 

Para se inspirar, conheci a POAdigital, uma iniciativa de Porto Alegre no RS, com quem estou estudando soluções para “lançar” um território turístico 100% digitalizado e tecnológico. Desafiador? Sim. Impossível de fazer? Não. Faça seu aproach, só se tiver estratégias e dados. 

Como a RA impactará o marketing de destino do futuro?

No meu entender, a RA a educação, o entretenimento e a qualidade da “entrega turística”. Uma forma sustentável de gerar a informação desejada e entrega la na hora exata, proporcionando itens que complementam a experiência turística, por meio do desenho do uso. Então o passo primeiro é “visualizar” , fazer exercícios de “Futourism do Brasil”, trazer elementos pensados para o setor em 2030, para hoje, para 2020. Agora. Aqui para o Brasil! Ver o futuro é o passo primeiro, tornarno  realidade. Não há como não pensar em RA no Futourism do Brasil

Com RA é possível ver passado, alinhado ao um restaurante pode-se “experimentar” o receitas do passado. É um novo mundo, um mundo onde não basta usar RA, é necessário pensar realidades possíveis no contexto turístico para associar a outros usos e principalmente gerar novos negócios por meio do aumento do fluxo de visitantes ao territórios turístico. 

Imagine visitar a fortalezas portuguesas do Brasil, com RA e “sincronizar” com restaurantes tematizados? É uma das realidades possíveis, com o RA. Reforçando, sempre que deve ser usada como meio nunca como fim. A tecnologia será útil para: informação, inspiração, navegação, educação, tradução - tudo em um aplicativo. Os viajantes usarão a tecnologia RA para escolher seus destinos e atividades antes e durante a viagem. Por fim, eles experimentarão o planejamento e a viagem de uma maneira muito mais interativa e enriquecedora que parecerá uma jornada própria. RA não é a experiência turística nem tão pouco vai gerar lembranças ao visitante, simplesmente irá “auxiliar” com informações na hora certa entregues ao usuário-visitante. A experiência virtual está para os conceitos de “user design”, a experiência turística e a soma da virtual+user desing+emocional+contato durante um encontro REAL. Assim RA enriquece em "camadas do descobrimento" e promove condições para prestar serviços e visitas que torna se ão mais otimizados e personalizados – hoje, agora! O uso da realidade ampliada é urgente ao setor setor e ao Futourism do Brasil

Aos parceiros e amigos, desejo,

Suce$$o sempre, 

Ornelas. 

#TURISMOinteligente  #maisNEGOCIO#MUNICIPIOSinteligentes

*Ornelas é um think tank da Essência Náutica do Brasil. Foi o coordenador voluntário do GTT NAUTICO SC (2011-2017). Fundador e Presidente da ANCORA (Ass. Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também desenvolveu o Pólo Náutico de Tijucas por meio do conceito SMART SEA criado por sua empresa, a OSN CONSULTORIA. É sócios em marinas no Brasil e fundou o Complexo Náutico TMC.  

FONTE: 
OSN Consultoria, Florianópolis, SC, Brasil. 
https://www.osnconsultoria.com.br/serviços 

ANCORA da Economia do Mar, Itapema, SC, Brasil  

https://www.economiadomar.com.br/smart-sea


Referências Bibliográficas: