Wednesday 8 April 2020

FUtourism: realidade ampliada urgente.


COMO A REALIDADE AUMENTADA APOIA A EXPERIÊNCIA TURÍSTICA PARA GERAR QUALIDADE PERCEBIDA?

Álvaro Ornelas*

Construir uma experiência incrível para o visitante é essencial para o sucesso de um destino. A realidade aumentada (RA) tem um papel importante a desempenhar nesse sucesso, pois começa a aprimorar as experiências do mundo real por meio das principais tecnologias aplicadas ao mercado turístico, em destinos ou territórios que tenham um plajamento desenhado com foco no mercado e no cliente.

Imagem: Empresa REAMP de Mapas em RA. . 

Em 2015, visitando a região da Toscana na Itália, recebi de uma amiga local uma dica incrível, baixar um aplicativo (APP) para smartphone. Foi minha primeira experiência com a tecnologia da realidade aumentada (RA), que na prática, adiciona uma camada de orientação, conteúdo e entretenimento aos locais físicos visitados (ou descobertos) ,por meio de um novo uso da câmera do telefone móvel. O APP baixado foi o Tuscany + , foi o primeiro desses aplicativos criados especificamente para o turismo como um "guia interativo em tempo real" destinado a aprimorar a experiência do visitante em um território.

A tecnologia de RA tornou-se amplamente usada no turismo, na Italia, que desde então, vem  aproximando uma estratégica de promoção, guiamento e “entrega de experiência” com o cliente. Como usá-la? Eis aqui mais um desafio do Futourism do Brasil, aqui a relação da palavra inovação é entendia como tecnologia e tecnologia é “comprada” como produto pronto vendido aos destinos que entender está “solucionando” sua relação entre poder público – iniciativa privada e cliente. Não é bem assim.

Primeiro entendimento é que o desenho e planejamento da experiência de usuário (ou até mesmo a experiência turística) a ser entregue em uma cidade/destino ou território com diversos atrativos a diversos públicas, rotas e roteiros muito específicos deverão ser desenhados, por algumas vezes, o mesmo atrativo é mostrado de formas diferentes dependendo do perfil do visitante. Aí nós, o Brasil, perde muito, pois não há informações, há dados (algumas iniciativas), mas eles não fazem parte do planejamento e ações diárias de gestores de turismo privados e não privados.  Temos dados e algumas informações mínimas, mas não usamos no desenho de experiências - fato constatado no mercado. Desenhar uma experiência de uso no mundo físico, para vender coisas analógicas para determinado público com o uso e ajuda do "meio virtual". Aí, depois de  desenhado e planejado, aí sim, aplicar diversas tecnologias à estratégia. 

Ao usar o Toscany+ só foi válido porque haviam conteúdos releventes para o meu perfil de visitante. Que forma estrategica foram colocados lá, porque atender as deamandas do meu perfil de usuário. Para garantir mais sucesso no uso, a primeira pergunta ao acessar o aplicativo de RA foi - qual a idade, este é uma estratágia para manter o "foco de mercado" no momento mais importante - durante a visita física. Atualmente, em outros aplicativa há visitas a pé desenhadas para pets. PET-tours em RA. Assim o viajante faz sua obrigação que todos donos de pets têm, sem perder tempo e conhecer mais sobre o novo destino. Uma estratégia, com uso de tenonologia, e não uma tecnologia cara e adquirada que depois se perder por que ela é entendida como FIM, porém é apenas um MEIO do processo de construção de experiências e o uso de realidade aumentada não é diferente. 

É uma solução? É uma solução MEIO, não FIM. Como exemplo o jogo do Pokémon Go, que é um aplicativo, um game em RA, talvez o mais  popular, pois há 40 milhões de usuários regulares. Empresas e destinos de visitação começaram a usar este aplicativo de jogos em seu benefício, criando itinerários de visitantes do Pokémon Go ou outro conteúdo típico local, dentro do jogo. Mais uma opção de roteiro inovadora e inesperada. Um aplicativo de RA pode ser  uma interface a ser usada para explorar sua cidade, destino ou território. 

Imagem: Pokemom GO, Paris, 2017

Uma realidade melhorada através do envolvimento nas experiências do cliente 

Como a realidade aumentada pode fornecer valor a longo prazo para visitantes e indústria do turismo? A RA tem o potencial de apoiar as experiências turísticas por meio de novos modos de atendimento ao visitante, narrativa e “game-ficação”? Pode apoiar estratégias de CRM e de marketing de resultados? Por exemplo, poderiam usar o RA para dar informações turísticas em diversos idiomas? Oferecer mapas e guias para públicos específicos de nicho, oferecer contexto histórico ou cultural adicional a uma experiência, mostrar como seus destinos apareceriam em uma estação diferente ou criar jogos educativos para aprenda sobre a história e a vida selvagem de uma região ou como forma de entretenimento para crianças e adultos em viagem. A resposta certa é SIM para todos questinamentos. É possível, é real e diria que com uso de tecnologia velha, dois anos atrás, que hoje é velho, porém seria um passo grandioso para a empresa, destino ou território que se aventurar no Futourism do Brasil com novos usos de tecnologias.

Imagem: Empresa COM SCHOOL, campanha ganhadora. 

Outro exemplo, encontrado em viagens, é o aplicativo do VISIT DUBLIN tem uma função inovadora – estátuas falantes e é um ótimo exemplo. Os visitantes podem usar o aplicativo para conhecer figuras históricas nos locais importantes e pontos históricos. Essas experiências foram  desenhadas para aproximar. Quem não gostaria de ouvir um poema de Joyce, na terra dele, e na frente da estátua dele?  
No entanto, a criação de um aplicativo RA pode ser um empreendimento complicado e caro. O que é realista para organizações ou destinos preocupadas com o orçamento? Ideia é criar um sistemas simples de monitoramento, não observatórios, estratégias de análise de dados reais, técnicas de gerar informações que possam "alimentar sistemas", é o passo primeiro para o bom uso de RA. Permitir o novo é fundamental também. Fale com gente nova, transforme o problemas em uma oportunidade profissional para os novos, o futurismo do Brasil depende de uma nova forma de ver e agir com relação a atração de fluxo turístico. 

Para se inspirar, conheci a POAdigital, uma iniciativa de Porto Alegre no RS, com quem estou estudando soluções para “lançar” um território turístico 100% digitalizado e tecnológico. Desafiador? Sim. Impossível de fazer? Não. Faça seu aproach, só se tiver estratégias e dados. 

Como a RA impactará o marketing de destino do futuro?

No meu entender, a RA a educação, o entretenimento e a qualidade da “entrega turística”. Uma forma sustentável de gerar a informação desejada e entrega la na hora exata, proporcionando itens que complementam a experiência turística, por meio do desenho do uso. Então o passo primeiro é “visualizar” , fazer exercícios de “Futourism do Brasil”, trazer elementos pensados para o setor em 2030, para hoje, para 2020. Agora. Aqui para o Brasil! Ver o futuro é o passo primeiro, tornarno  realidade. Não há como não pensar em RA no Futourism do Brasil

Com RA é possível ver passado, alinhado ao um restaurante pode-se “experimentar” o receitas do passado. É um novo mundo, um mundo onde não basta usar RA, é necessário pensar realidades possíveis no contexto turístico para associar a outros usos e principalmente gerar novos negócios por meio do aumento do fluxo de visitantes ao territórios turístico. 

Imagine visitar a fortalezas portuguesas do Brasil, com RA e “sincronizar” com restaurantes tematizados? É uma das realidades possíveis, com o RA. Reforçando, sempre que deve ser usada como meio nunca como fim. A tecnologia será útil para: informação, inspiração, navegação, educação, tradução - tudo em um aplicativo. Os viajantes usarão a tecnologia RA para escolher seus destinos e atividades antes e durante a viagem. Por fim, eles experimentarão o planejamento e a viagem de uma maneira muito mais interativa e enriquecedora que parecerá uma jornada própria. RA não é a experiência turística nem tão pouco vai gerar lembranças ao visitante, simplesmente irá “auxiliar” com informações na hora certa entregues ao usuário-visitante. A experiência virtual está para os conceitos de “user design”, a experiência turística e a soma da virtual+user desing+emocional+contato durante um encontro REAL. Assim RA enriquece em "camadas do descobrimento" e promove condições para prestar serviços e visitas que torna se ão mais otimizados e personalizados – hoje, agora! O uso da realidade ampliada é urgente ao setor setor e ao Futourism do Brasil

Aos parceiros e amigos, desejo,

Suce$$o sempre, 

Ornelas. 

#TURISMOinteligente  #maisNEGOCIO#MUNICIPIOSinteligentes

*Ornelas é um think tank da Essência Náutica do Brasil. Foi o coordenador voluntário do GTT NAUTICO SC (2011-2017). Fundador e Presidente da ANCORA (Ass. Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também desenvolveu o Pólo Náutico de Tijucas por meio do conceito SMART SEA criado por sua empresa, a OSN CONSULTORIA. É sócios em marinas no Brasil e fundou o Complexo Náutico TMC.  

FONTE: 
OSN Consultoria, Florianópolis, SC, Brasil. 
https://www.osnconsultoria.com.br/serviços 

ANCORA da Economia do Mar, Itapema, SC, Brasil  

https://www.economiadomar.com.br/smart-sea


Referências Bibliográficas:
  


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