O Brasil será “smart” no turismo se tiver governança locais.
Por Álvaro Ornelas*
Diante do atual cenário várias
cidades do Brasil tem real condição de migrar do conceito “município” para um
DESTINO TURÍSTICO. Com o amplo uso das tecnologias e as oportunidades que se
abrem em 2022, com a implantação da 5G em todos os Estados, para mim, a melhor
“infraestrutura” para aceleração econômica de territórios, em especial no
Turismo. Entender e otimizar o uso da IoT** no dia a dia de um município e
transformá-lo mais SMART (como cidade e como destinos turístico), literalmente
este advento coloca TODOS DO MUNICIPIOS de igualdade em 2022 para competirem
nos mercados de fluxo turístico desejado.
Quem leu e entendeu as políticas
públicas do Ministério do Turismo nos 10 primeiros ano, vê-se que “o
investimento” valerá a pena a partir de 2022. Agora com o cenário econômico e o
Turismo Nacional em alta, o “jogo virou”.
TODOS TÊM A MESMA OPORTUNIDADE NO TURISMO.
Todo o contribuiu seja como análise
e discursão por novas temáticas, por meio da identificação de barreiras e
oportunidades para o desenvolvimento do destino turístico Nacional.
Porém o maior desafio continua
alicerçada no pilares como – a governança, por meio da elaboração,
planejamento e execução de instrumentos e procedimentos que promovam a gestão
pública participativa e as práticas governamentais, a implementação de
políticas públicas para conscientização da sustentabilidade e valorização do
meio ambiente, melhorias na acessibilidade e mobilidade urbana, tornando um
ambiente universal e acessível para todos os indivíduos.
Necessário também, investir na
elaboração de estratégias para a criação de um ambiente propício à inovação e
na inserção de ferramentas tecnológicas indispensáveis para posicionar a
transformação para honrar o termo SMART (city ou destino), a inteligência está alicerçada no observação
global, como o case da região Valencia na Espanha. Nos todo seu território é
SMART (inteligente) porém há em cada “cicade” pessoal pensando e trocando
ideias sobre como atrair maior fluxo, ou melhor, como atrair o PUBLICO DESEJADO
ao seu território.
Na fase PÓS COVID, até mesmo
destinos consagrados e dito SMART estão em teste em 2022.
Aqui, em Terras Brasileiras não
podemos perder o “cavalo encilhado” atual, chega de perdermos tempo com
blá-blá-blás e colocar a mão na massa.
No mês de Setembro, mês de
reflexão sobre o Turismo Mundial (dia 27) vamos fazer uma série de 4 “posts”
sobre Destinos Inteligentes tanto no Turismo como na cidade e melhoria da
qualidade de vida para todas as pessoas.
Espero contribuir com futuras pesquisas,
por meio do aporte teórico e dos resultados alcançados na minha prática em 156
municípios do Brasil em todos os Estados na Nação, palestrando e auxiliando pessoas
na melhor forma de fazer a gestão do turismo em suas respetivas áreas de
atuação.
Uma reflexão rápida, para
colaborar com o crescimento da produção de melhor , mais eficientes e eficazes
para aumento do fluxo turístico local e aceleração econômica dos territórios,
únicos do nosso Brasil .
Nas linhas seguintes vamos entender a grande estratégia do Ministério do Turismo (2022) em tornar, nos moldes da Espanha e Portugal, o Brasil verdadeiramente um grande destino turístico. Todos os municípios da Federação estão convidados a assumirem seu papelo neste novo ciclo rumo a cidades e destinos inteligentes, verdadeiramente.
Uma ótima leitura e um ótimo
trabalho a todos.
Vamos rumo à inovação! Nesta rota
a governança, é o principal e mais desafiador dos alicerces da
aceleração do turismo em um município. Um grupo gestor deve ser formado para
criar “uma usina de ideias” incluindo a sociedade civil organizada, o setor
público e a iniciativa privada.
Sistema pelo qual toda a
organização é dirigida, controlada e responsável para alcançar seu principal
propósito de longo prazo, um verdadeiro grupo de trabalho, um grupo gestor,
conforma a ISO TC 3091.
Este grupo, o qual chamo, USINA DE IDEIAS (UD) será a responsável pela condução do processo de transição entre município para DESTINO TURISTICO através de esforços sinérgicos e coordenados de governos em seus diferentes níveis e poderes, da sociedade civil que vive nas comunidades anfitriãs e do tecido empresarial relacionado ao funcionamento do sistema turístico (Fonte: Organização Mundial do Turismo, UNE 178501:2018).
Para atender as demandas das ISOs, certificações e de acesso a mercados específicos do turismo o trabalho deve ser norteado, entendendo que a governança acontece quando se trabalha:
1) (i) Integrar
na montagem da governança: Estruturação do órgão gestor, que deve determinar as
áreas municipais e outras partes interessadas que serão fornecedores externos
de insumos para os processos e/ou informações.
2) (ii) Digitalizar-se.
Gestão digital: a Usina, GG ou GT, deverá promover a digitalização dos
processos incluídos no âmbito de sistematização. E a inteligência iniciar sua
aplicabilidade no dia a dia da comunidade e permitir a retro-alimentação geral
de ideias, formalizando cilcos de comunicação. Principalmente entre operadores
da DEMANDA e os da OFERTA (byers).
3) (iii) Planejar
de forma integrada o Plano Diretor (uso urbano e usos do solo). Visão de futuro
para o município. Preparar o território para acelerar o turismo passo por
auxiliar a comunidade e aprovar leis e decretos que fortaleçam a relevância da
inteligência para o processo de aceleração econômica de um território. PLANO
DIRETOR com foco de uso sustentável e que garanta segurança jurídica a
investidores de “todos os bolsos”. Criar zoneamentos, como: ¨Zonas de Turismo
Náutico”, como criamos em 2013 em Tijucas (SC).
4) (iv) Promover
a participação e gestão aberta. O órgão gestor (GG ou GT) deve avaliar e
promover mecanismos que facilitem a participação das partes interessadas no
planejamento e implementação de políticas e ações para o turismo e ou na
transformação em cidade inteligente de fato. Além de garantir e facilitar o
acesso às informações públicas, tanto para o cidadão como para as partes
interessadas.
5) (v) Promover
a Inovação a todo momento: deve analisar
e promover a implementação de ideias de inovação para ser capaz de responder
aos riscos e oportunidades do mercado de forma geral. Apoiar e identificar
inovações científicas, técnicas, metodológicas ou institucionais relevantes
para implementar as ideias de inovação. Sempre considerando os aspectos como
propriedade intelectual e outros requisitos legais, bem como a promoção e
divulgação de ações que gerem consciência de mudança efetiva e estimulem a
transformação das empresas de turismo e serviços especialmente.
Na semana que vem, nosso tópico será o entendimento sobre a relevância da SUSTENTABILIDADE no processo de aceleração econômica de cidades e territórios.
Suce$$o!
🎯💪🏻
*Álvaro Ornelas é consultor
especializado em aceleração territorial, atua no mercado imobiliário e
turístico do Brasil. É diretor do Grupo Salomão. Um dos thinktank da
Essência Náutica do Brasil, Fundador e Presidente da ANCORA (Ag Nacional de Cooperação em Redes
de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também com experiência no
desenvolvimento do cluster de produção náutica em Santa
Catarina e de regiões turísticas em todo no Mato Grosso e Brasil. Idealizador
do conceito SMART SEA criado por
sua empresa de consultoria. É também sócio em marinas no Brasil e em condomínios
inteligentes.
Referências Bibliográficas
Consultadas
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metodológico / Brasil. Ministério do Turismo. Brasília-DF, 2022. 72 p. 1.
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Imagens\Fotos:
Brasil, Ministério do Turismo.
Álvaro Ornelas acervo pessoal.
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