Thursday 1 September 2022

FUTURISMO: Papel da Governança no Brasil SMART.


 O Brasil será “smart” no turismo se tiver governança locais. 

Por Álvaro Ornelas*

Diante do atual cenário várias cidades do Brasil tem real condição de migrar do conceito “município” para um DESTINO TURÍSTICO. Com o amplo uso das tecnologias e as oportunidades que se abrem em 2022, com a implantação da 5G em todos os Estados, para mim, a melhor “infraestrutura” para aceleração econômica de territórios, em especial no Turismo. Entender e otimizar o uso da IoT** no dia a dia de um município e transformá-lo mais SMART (como cidade e como destinos turístico), literalmente este advento coloca TODOS DO MUNICIPIOS de igualdade em 2022 para competirem nos mercados de fluxo turístico desejado.

Quem leu e entendeu as políticas públicas do Ministério do Turismo nos 10 primeiros ano, vê-se que “o investimento” valerá a pena a partir de 2022. Agora com o cenário econômico e o Turismo Nacional em alta, o “jogo virou”.  TODOS TÊM A MESMA OPORTUNIDADE NO TURISMO.

Todo o contribuiu seja como análise e discursão por novas temáticas, por meio da identificação de barreiras e oportunidades para o desenvolvimento do destino turístico Nacional.

Porém o maior desafio continua alicerçada no pilares  como – a  governança, por meio da elaboração, planejamento e execução de instrumentos e procedimentos que promovam a gestão pública participativa e as práticas governamentais, a implementação de políticas públicas para conscientização da sustentabilidade e valorização do meio ambiente, melhorias na acessibilidade e mobilidade urbana, tornando um ambiente universal e acessível para todos os indivíduos.

Necessário também, investir na elaboração de estratégias para a criação de um ambiente propício à inovação e na inserção de ferramentas tecnológicas indispensáveis para posicionar a transformação para honrar o termo SMART (city ou destino),  a inteligência está alicerçada no observação global, como o case da região Valencia na Espanha. Nos todo seu território é SMART (inteligente) porém há em cada “cicade” pessoal pensando e trocando ideias sobre como atrair maior fluxo, ou melhor, como atrair o PUBLICO DESEJADO ao seu território.

Na fase PÓS COVID, até mesmo destinos consagrados e dito SMART estão em teste em 2022.

Aqui, em Terras Brasileiras não podemos perder o “cavalo encilhado” atual, chega de perdermos tempo com blá-blá-blás e colocar a mão na massa.

No mês de Setembro, mês de reflexão sobre o Turismo Mundial (dia 27) vamos fazer uma série de 4 “posts” sobre Destinos Inteligentes tanto no Turismo como na cidade e melhoria da qualidade de vida para todas as pessoas.

Espero contribuir com futuras pesquisas, por meio do aporte teórico e dos resultados alcançados na minha prática em 156 municípios do Brasil em todos os Estados na Nação, palestrando e auxiliando pessoas na melhor forma de fazer a gestão do turismo em suas respetivas áreas de atuação.

Uma reflexão rápida, para colaborar com o crescimento da produção de melhor , mais eficientes e eficazes para aumento do fluxo turístico local e aceleração econômica dos territórios, únicos do nosso Brasil .

Nas linhas seguintes vamos entender a grande estratégia do Ministério do Turismo (2022) em tornar, nos moldes da Espanha e Portugal, o Brasil verdadeiramente um grande destino turístico. Todos os municípios da Federação estão convidados a assumirem seu papelo neste novo ciclo rumo a cidades e destinos inteligentes, verdadeiramente.

Uma ótima leitura e um ótimo trabalho a todos.

Vamos rumo à inovação! Nesta rota a governança, é o principal e mais desafiador dos alicerces da aceleração do turismo em um município. Um grupo gestor deve ser formado para criar “uma usina de ideias” incluindo a sociedade civil organizada, o setor público e a iniciativa privada.

Sistema pelo qual toda a organização é dirigida, controlada e responsável para alcançar seu principal propósito de longo prazo, um verdadeiro grupo de trabalho, um grupo gestor, conforma a ISO TC 3091.



Este grupo, o qual chamo, USINA DE IDEIAS (UD) será a responsável pela condução do processo de transição entre município para DESTINO TURISTICO através de esforços sinérgicos e coordenados de governos em seus diferentes níveis e poderes, da sociedade civil que vive nas comunidades anfitriãs e do tecido empresarial relacionado ao funcionamento do sistema turístico (Fonte: Organização Mundial do Turismo, UNE 178501:2018).

Para atender as demandas das ISOs, certificações e de acesso a mercados específicos do turismo o trabalho deve ser norteado, entendendo que a governança acontece quando se trabalha:

1)  (i) Integrar na montagem da governança: Estruturação do órgão gestor, que deve determinar as áreas municipais e outras partes interessadas que serão fornecedores externos de insumos para os processos e/ou informações.

2)   (ii)   Digitalizar-se. Gestão digital: a Usina, GG ou GT, deverá promover a digitalização dos processos incluídos no âmbito de sistematização. E a inteligência iniciar sua aplicabilidade no dia a dia da comunidade e permitir a retro-alimentação geral de ideias, formalizando cilcos de comunicação. Principalmente entre operadores da DEMANDA e os da OFERTA (byers).

3)   (iii)  Planejar de forma integrada o Plano Diretor (uso urbano e usos do solo). Visão de futuro para o município. Preparar o território para acelerar o turismo passo por auxiliar a comunidade e aprovar leis e decretos que fortaleçam a relevância da inteligência para o processo de aceleração econômica de um território. PLANO DIRETOR com foco de uso sustentável e que garanta segurança jurídica a investidores de “todos os bolsos”. Criar zoneamentos, como: ¨Zonas de Turismo Náutico”, como criamos em 2013 em Tijucas (SC).

4)  (iv) Promover a participação e gestão aberta. O órgão gestor (GG ou GT) deve avaliar e promover mecanismos que facilitem a participação das partes interessadas no planejamento e implementação de políticas e ações para o turismo e ou na transformação em cidade inteligente de fato. Além de garantir e facilitar o acesso às informações públicas, tanto para o cidadão como para as partes interessadas.

5)  (v) Promover a Inovação a todo momento:  deve analisar e promover a implementação de ideias de inovação para ser capaz de responder aos riscos e oportunidades do mercado de forma geral. Apoiar e identificar inovações científicas, técnicas, metodológicas ou institucionais relevantes para implementar as ideias de inovação. Sempre considerando os aspectos como propriedade intelectual e outros requisitos legais, bem como a promoção e divulgação de ações que gerem consciência de mudança efetiva e estimulem a transformação das empresas de turismo e serviços especialmente.

Na semana que vem, nosso tópico será o entendimento sobre a relevância da SUSTENTABILIDADE no processo de aceleração econômica de cidades e territórios.


Suce$$o! 

🎯💪🏻

 

 

*Álvaro Ornelas é consultor especializado em aceleração territorial, atua no mercado imobiliário e turístico do Brasil. É diretor do Grupo Salomão. Um dos thinktank da Essência Náutica do Brasil, Fundador e Presidente da ANCORA (Ag Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também com experiência no desenvolvimento do cluster de produção náutica em Santa Catarina e de regiões turísticas em todo no Mato Grosso e Brasil. Idealizador do conceito SMART SEA criado por sua empresa de consultoria. É também sócio em marinas no Brasil e em condomínios inteligentes.

 

Referências Bibliográficas Consultadas

Brasil. Ministério do Turismo. Modelo DTI Brasil: Manual metodológico / Brasil. Ministério do Turismo. Brasília-DF, 2022. 72 p. 1. Turismo. 2. Destinos Turísticos Inteligentes. 3. Requisitos. 4. Referencial técnico. 5. Manual metodológico. I. Título.

Ciudades del Futuro. www.ciudadesdelfuturo.org.ar 

Comunidade Valenciana. (2017). Recuperado em: https://www.guiaviagem.org/comunidadevalenciana/

Comunitat Valeciana. (2017). Recuperado em: http://comunitatvalenciana.com  

Connected Smart Mobility. Recuperado em: https://connectedsmartmobility.com.br

Cooper, C., Fletcher, J., Fyall, A., Gilbert, D., & Wanhill, S. (2007). Turismo: princípios e práticas. (3a ed.). Porto Alegre: Bookman.

Lima, Daene Silva de Morais. Análise das dimensões de um destino turístico inteligente: um estudo em Natal/RN (Brasil) / Daene Silva de Morais Lima. - 2019.

Ranking Connected Smart Cities 2018 aponta Curitiba como a cidade mais inteligente do País. Recuperado em: https://www.connectedsmartcities.com.br/2018/09/04/rankingconnected-smart-cities-2018-aponta-curitiba-como-a-cidade-mais-inteligente-do-pais/ 

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Ritchie, J. R., & Crouch, G. I. (2005). A model of destination competitiveness. Competitive destination: a sustainable tourism perspective. Wallingford: Cabi, 2005, p.60-78.

Sánchez, A. V. (2014). Investigación Científica em Turismo: La experiencia Ibérica, Revista Turismo e Desenvolvimento, 20, 21-29. Recuperado em: http://www.ua.pt/degeit/rtd/indice20

Imagens\Fotos:

Brasil, Ministério do Turismo.

Álvaro Ornelas acervo pessoal.

  

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