Monday 26 August 2024

FUTOURISM > Curso Inédito em Observação de Aves

 



Uma parceira inédita no Ecoturismo do Brasil, a Prof Dra Geiziana Nunes, atualmente como Diretora do Turismo do município de Alta Floresta, na Região da Amazônia Mato Grossense, uni esforço com empresários locais e contou com apoio do  Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), campus Alta Floresta, e juntos criaram a metodologia de capacitação de condutores de trilhas com foco em no segmento de Observação de Aves, ou Birdwatching, nicho que mercado do Ecoturismo, o qual Alta Floresta é referência devido a presença e pesquisadores e turistas observadores de aves internacionais, que são operacionalizados pelo o empreendimento Cristalino JUngle Lodge (município de Novo Mundo) e pelos trabalhos, da Fundação Cristalino (com sede em Alta Floresta), ambom administrado pela ambientalista e empresária - Vitória da Riva, estrela da RIO 92 que fez o ecoturismo no Brasil passar para outro patamar com, e suas sementes, transformaram todos municípios da Amazônia Mato Grossense um enorme território para a exploração do ecoturismo, em especial a observação de aves, felinos, insetos, primatas e claro, a fauna Amazônica.  

Sendo o município já líder em Birdwatching no Brasil e no mundo, em 2024, a Prefeitura de Alta Floresta inova, ao trazer para condição da diretoria de turismo a Doutora em Turismo, Profª Geiziani Nunes, que mantém um record de trabalho em frente a pasta para estruturar as bases do turismo e fazer Alta Floresta, e também todos atrativos, que são regionais. com um total de aproximadamente 1.400 espécies cerimônia de entrega dos certificados aos participantes do curso de Condutor de Turismo Ambiental Local.

Com a realização deste curso, os organizadores buscam, proporcionar ao  Destino e ao Território da Amazônia Mato Grossense,  uma compreensão dos aspectos ambientais e socioculturais dos locais turísticos do território, valorizando Alta Floresta, permitindo que os participantes atuem no mercado de forma sincronizada local e regional, pois os atrativos naturais de todos os municípios da Amazônia Mato Grossense promovem Alta Floresta e geram emprego e rendas aos cidadãos locais, além de prestarmos um atendimento aos visitantes e turistas de outras cidades e estados com qualidade. 

Em uma ação conjunta, o IFMT Campus de Alta Floresta e a Gestão Pública Municipal estão desenvolvendo estratégias para o fortalecimento da qualificação profissional em prol das políticas públicas de turismo local. O curso contou com uma carga horária de 150 horas, divididas entre aulas práticas e teóricas.

Imagem: OSN Consultoria em Turismo e Gestão

Foto: ASCOM da Prefeitura Municipal de Alta Floresta

Fonte: Diretoria de Turismo de Alta Floresta.


FUTOURISMO > Grupo de Gestão, Turismo e Orla - Projeto G.T.O

 A formação dos Conselhor Municipais de Turismo e de Grupos Regionais.  


          Grupo Gestor

Por Álvaro Ornelas

O Ministério do Turismo do Brasil desde de 2008, no início da aplicação do projeto de regionalização, o cenário encontrado não era animador: grupos desarticulados e sem compreensão do Índice de Competitividade. 

Entretanto, a partir dessa análise inicial, a OSN CONSULTORIA trabalhou no desenvolvimento de uma metodologia inovadora e participativa, com foco na ampliação do conhecimento sobre gestão e planejamento de destinos.

E como o entendimento do Índice só poderia acontecer, de fato, com a existência de grupos de trabalho coesos e atuantes nos destinos, foram organizados os chamados Grupos Gestores ou Conselhor de Turismo Local (segundo a politica pública Federal de 1996), compostos por representantes estratégicos do turismo local. Estes grupos tiveram como missão exercitar a governança para a melhoria da competitividade do destino, através do estabelecimento de redes de cooperação. 

Os Grupos Gestores eram formados por:

31% de representantes de instituições públicas; 

40,5% de instituições privadas; e 28,50% oriundos do 3º setor. 

Todos eles foram absolutamente fundamentais para o sucesso do projeto, pois cumpriram o papel de fomentar as mudanças e conduzir o processo de desenvolvimento dos destinos, utilizando como instrumento o Índice de Competitividade da Fundação Getúlio Vargas em conjunto com o Instituto Marcas Brasil com a parceria da OSN CONSULTORIA , do consultor Álvaro Ornelas. 



Monday 19 August 2024

FUTOURISMO > Roteiros > RJ

 Petrópolis



















Marcado por um forte apelo histórico-cultural – associado aos segmentos de ecoturismo, eventos e compras – Petrópolis é, hoje em dia, um dos mais importantes destinos serranos do Brasil, chegando a movimentar algo em torno de 2 milhões de visitantes por ano. Números, sem dúvida, surpreendentes, em face dos quais alguém poderia inclusive levantar a seguinte questão: "O que teria contribuído, afinal de contas, para que Petrópolis atingisse tamanho sucesso em sua atividade turística?"

Na verdade, não é segredo algum que a base do desenvolvimento turístico de qualquer destino passa inevitavelmente pela consolidação de uma rede de atores locais dispostos a atuar em conjunto, compreendendo, assim, a ideia de "cooperação" como uma atitude política de tolerância e respeito para com as diferenças. 

Nesse sentido, portanto, é importante frisarmos que mesmo antes da existência do Projeto 65 Destinos, Petrópolis já se destacava por ser um destino bastante consciente acerca da importância da gestão compartilhada aplicada ao turismo.

Contando com um Conselho Municipal extremamente fortalecido e atuante, Petrópolis guiou o seu desenvolvimento a partir da decisão de estabelecer uma gestão participativa, na qual todos os setores da socieade tivessem direito à voz e ao voto. E foi assim que o destino chegou, em 1999, a produzir o seu Plano Imperial de Turismo, elaborado em parceria com a sociedade civil, e com 35% dos seus projetos realizados.
         
Logo, com a chegada do Projeto 65 Destinos e de seu Estudo de Competitividade, Petrópolis pôde então amadurecer ainda mais a organização do seu Conselho, somando à sua já existente cultura de cooperação e empreendedorismo uma metodologia sistemática de gestão, o que significou mais capacitação e sintonia nas ações, com resultados ainda mais expressivos, consistentes e mensuráveis.

Objetivamente, após a implementação do Projeto 65 Destinos, a governança de Petrópolis passou a articular o planejamento e a execução de suas ações por meio de três instâncias de gestão, quais sejam: COMTUR – Decisões em nível político e estratégico; GG – Nível Tático; e 13 GT’s – Nível operacional. Além disso, o compartilhamento de informações via SG65, franqueado a todos os atores, conferiu uma total transparência ao processo de implementação, permitindo, assim, o acompanhamento detalhado do status de cada ação executada.

Tudo isso, com efeito, acabou conferindo ao destino uma maior sinergia entre os diversos agentes da cadeia produtiva, criando, dessa forma, um clima bastante favorável a novos investimentos e parcerias – o que, sem dúvida, também foi estimulado por uma política pública que sempre demonstrou interesse em incentivar o empreendedorismo do setor. E como resultados tangíveis de tal mudança, enfim, Petrópolis registrou um aumento de aproximadamente 10% na visitação de seus atrativos turísticos, além de um crescimento de 5,8% em sua ocupação hoteleira e um aumento de 6,7% na ocupação da mão-de-obra do trade. 

Em síntese, o legado que Petrópolis nos deixa com este case, sobretudo, é a ideia de que – no processo de desenvolvimento turístico de um destino – o poder público não é o único e mais importante ator, mas apenas um dos muitos componentes do "sistema compartilhado de gestão", o qual, por sua vez, deve abarcar toda a sociedade civil. E este foi  o ponto central do sucesso de Petrópolis, pois tal consciência organizacional permitiu um funcionamento dinâmico e abrangente do Grupo Gestor, envolvendo e sensibilizando toda a população acerca da importância do turismo para o desenvolvimento sustentável de sua região.

Por Álvaro Ornelas, OSN Consultoria. 


Monday 12 August 2024

FUTOURISMO > Foco nas Pessoas.

 Turista: coração, mente e alma do negócio!

Como sabemos, o objetivo central do Projeto Tour da Experiência é estimular a inovação do produto turístico, a fim de proporcionar experiências memoráveis aos clientes. 

M
as para que isso aconteça, é fundamental que estejamos profundamente conectados com seus desejos, pois assim poderemos tocar seu coração, sua mente e seu espírito, e conquistar a sua preferência.

Mesmo que a ideia de marketing turístico esteja bastante difundida entre os diversos atores do setor, ainda encontramos muitos que não prestam atenção nos desejos e nas expectativas dos visitantes – o que significa, portanto, que não estão exercendo o marketing!

Em síntese, quando falamos em marketing, estamos nos referindo a um conjunto de atividades econômicas voltadas para satisfazer as necessidades e os desejos dos turistas. Dessa forma, fica claro que o sucesso de qualquer empresa ou organização passa inevitavelmente pela preocupação constante em satisfazer e encantar seus clientes.

Por conta disso, o primeiro passo de um Plano de Mercado é reconhecer o perfil dos turistas  tanto aqueles que já visitam o destino, quanto aqueles que ainda pretendemos conquistar.

Afinal, a concorrência no mercado turístico está cada vez maior, e os consumidores cada vez mais têm acesso às ofertas por meio das novas tecnologias. Logo, tal crescimento da diversidade da oferta acarreta, por consequência, um aumento no poder de barganha do consumidor, o que torna ainda mais estratégico o nosso esforço em conquistarmos sua preferência.

Diversas pesquisas realizadas nos últimos tempos reforçam a importância dos prestadores de serviço proporcionarem um envolvimento maior com os visitantes no destino, criando laços a partir de experiências que sejam memoráveis. 

Está sabido que o turista do Século 21 busca muito mais do que hospedagem e visitações a atrativos. Ele está à procura, na verdade, de experiências mais complexas e completas, ou seja, ele quer conhecer lugares para ampliar seu universo, quer vivenciar outras culturas, quer aguçar os sentidos, ter novas sensações, criar vínculos, praticar esportes, explorar o desconhecido, enfim, ele deseja muito mais do que simplesmente uma transação de compra e venda.

Enxergue o seu turista plenamente, com coração, mente e alma. O mercado são pessoas... pessoas buscam a felicidade... e o turismo é o negócio da felicidade!

Somente compreendendo o turista atual, que não é mais o coadjuvante de sua viagem e sim um co-criador, que se interessa em participar inteiramente da experiência turística, será possível encontrar a inovação certa do produto e serviço e criar o grande diferencial do negócio.



Monday 5 August 2024

FUTOURISMO > Ambiente Externo de Mercado.

 O ambiente externo de mercado

O sucesso de um negócio turístico depende da sua conexão
com o ambiente externo, e de um produto posicionado e
preferido pelo mercado.


O mercado de turismo está em expansão. O Brasil está na moda, e nos próximos anos será palco dos maiores eventos esportivos mundiais. Em outras palavras, os holofotes internacionais já estão ligados sobre o nosso País – significando a mais importante oportunidade para o turismo nacional em todos os tempos.

Mas os nossos destinos, empresas e produtos turísticos estarão preparados para atender a esta demanda de forma competitiva? Em um ambiente com concorrência acirrada, no qual o acesso à oferta é mundialmente facilitado por meio das tecnologias de rede, “olhar apenas para o próprio umbigo” pode ser uma ameaça fatal.

Estamos na era do Marketing 3.0, que valoriza empresas e destinos preocupados com um mundo melhor para todos. Assim, os prestadores de serviços e o poder público, ligados ao turismo, devem praticar a famosa rede de cooperação, reconhecendo que estamos no Ano Internacional da Cooperação. Construir em conjunto um cardápio de experiências turísticas para atender a todos os segmentos de mercado parece a única maneira efetiva de aproveitarmos essa enorme visibilidade que o Brasil terá nas próximas décadas.

Além disso, na formulação de um Plano de Mercado eficiente, é necessário olharmos com imparcialidade para o nosso próprio negócio, buscando sempre mudanças e inovações – pois o mundo muda constantemente –, no esforço de atendermos aos desejos do mercado e nos diferenciarmos da concorrência. Portanto, respeite seus concorrentes; afinal, eles podem estar fazendo as coisas melhor do que você, e conquistando a preferência do seu turista potencial.

Melhorar os pontos fracos e desenvolver os pontos fortes, certamente é algo que fará de sua empresa, destino ou roteiro um atrativo diferencial. Estar conectado com as tendências tecnológicas, sociais, econômicas e comportamentais, para aproveitar as oportunidades destes momentos históricos e únicos, contribui para o processo estratégico e de posicionamento da marca turística.

É necessário, enfim, um olhar crítico para dentro e para fora do nosso negócio – para que depois possamos formatar os melhores produtos e as melhores estratégias de mercado, a fim de colhermos os frutos da satisfação e da preferência dos clientes-turistas que chegarão às nossas portas.