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Ações de Fortalecimento da Governança Local
ORNELAS é consultor em Gestão Estratégica com MBA em Administração Global pela Universidade Independente de Lisboa e especialização em Estatística do Turismo na FGV. Sua experiência no mercado turístico do Brasil e na aceleração econômica de territórios veio por meio de trabalho com foco no mercado em 156 Municípios no Brasil. Também deu consultoria ao Ministério do Turismo nos projetos de regionalização e organização de Destinos Indutores do fluxo turístico.
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Projeto Gestão do Turismo e Orla, o trabalho continua...
Por Álvaro Ornelas, diretor da OSN CONSULTORIA.
A OSN CONSULTORIA fez as entregas oficiais dos resultados e encerramento dos encontros presenciais nos destinos, a OSN CONSULTORIA entregou ao Instituto Marca Brasil entregou o Relatório para cada município participante.
Durante todo o Projeto 65 Destinos, as informações, os fatos, as decisões estratégicas e as táticas de cada destino passaram por um monitoramento, com a aplicação de ferramentas de controle e de registro da evolução do trabalho. Uma dessas ferramentas desenvolvidas na metodologia foi o Relatório Geral do Destino, que apresenta com detalhes o desempenho de cada município ao longo de dois anos.
Segundo Álvaro Ornelas, consultor máster do Instituto Marca Brasil, esse relatório apresenta o resultado de muito trabalho e dedicação por parte dos Grupos Gestores. "Ele descreve todas as etapas percorridas pelos consultores do IMB nos destinos, com o histórico do processo ocorrido em cada local", e conclui: "O 65 Destinos encerra, mas o trabalho continua".
Para a diretora do projeto no Instituto Marca Brasil, Tânia Brizolla, o maior resultado do Projeto 65 Destinos é a geração de um produto real: "Com este projeto, o Governo Federal conseguiu capacitar os destinos brasileiros e torná-los preparados para competir no mercado internacional", comemora Tânia.
Resultados por Região em gráficos
Região Norte
Dimensões que tiveram maior evolução de 2008 para 2010:
Região Nordeste
Dimensões que tiveram maior evolução de 2008 para 2010:
Região Centro-Oeste
Dimensões que tiveram maior evolução de 2008 para 2010:
Região Sudeste
Dimensões que tiveram maior evolução de 2008 para 2010:
Região Sul
Dimensões que tiveram maior evolução de 2008 para 2010:
Com sete milhões de quilômetros quadrados, sendo cinco milhões e meio de florestas, o bioma é fundamental para o equilíbrio ambiental e climático do planeta e a conservação dos recursos hídricos. “O Dia da Amazônia é um dia de celebração”, ressalta o consultor em aceleração econômica de territórios, da Discover Brasil-OSN Consultoria, Álvaro Ornelas. “Nós temos conhecimento sobre os problemas e desafios do bioma, mas muito mais sobre as ferramentas que precisamos para vencê-los e quais os resultados que devemos atingir. Nosso trabalho tem se pautado na proposição de uma agenda positiva para o desenvolvimento sustentável da Amazônia do Brasil”, fala o consultor.
Apesar de sua incalculável importância ambiental,– como o habitat de inúmeras espécies animais, vegetais e arbóreas, e como fonte de matérias-primas alimentares, florestais, medicinais e minerais a Amazônia Brasileira tem sido constantemente ameaçada por inúmeras atividades predatórias, entre elas a extração de madeira, a mineração, as obras de infraestrutura e a conversão da floresta em áreas para pasto e agricultura.
Segunda a empresa de consultoria Discover Brasil-OSN Consultoria, os temas atuais mais prioritários e urgentes, entre ameaças, desafios e oportunidades, que afetam ou contribuem com a preservação da Amazônia Brasileira e seus cidadão são:
1.
Manejo florestal e a valorização do uso das florestas
Atualmente,
mais de 95% da produção madeireira vem da exploração predatória.
De forma a reverter ou pelo menos minimizar os impactos causados pela
exploração de madeira e de outros produtos ou serviços, a ciência
desenvolveu um conjunto de técnicas capaz de usar a floresta com
baixíssimo impacto ambiental. A proposta do manejo florestal é a de
não afetar a capacidade de recuperação plena da floresta após a
exploração. Fonte: www.saberesdafloresta.gov.br
Sendo
assim, o setor madeireiro possui dois grandes desafios: incentivar o
consumo responsável do mercado e encontrar formas de estimular os
produtores a práticas sustentáveis. Foco na certificação de
origem da madeira, há leis de exploração sustentável da madeira
na Amazônia Brasileira, em Leis Federais.
2. Unidades de conservação
Dentre biomas brasileiros, a Amazônia é o que possui a maior extensão de territórios protegidos. No total, 334 UC, entre Federais, estaduais e algumas municipais, que representam mais de 1 milhão de km2 ou 26% do total da área da Amazônia brasileira. Entre os tantos desafios das UCs no país, como a sustentabilidade financeira das áreas e a manutenção do sistema no atual contexto político e econômico, destaca-se a recente luta no Congresso Nacional por propostas de redução ou desafetação de Ucs.
3. Geração de energia
Cerca de 70% da energia elétrica gerada no Brasil vem de hidrelétricas. É na Amazônia que estão planejadas grande parte dos projetos de geração de eletricidade como Belo Monte, Jirau e Teles Pires. Estimativas dos planos de expansão da geração de eletricidade para 2020, mostram que quase 60% da nova energia virá dessa fonte. Embora renovável, a energia hidrelétrica gera grandes impactos socioambientais na sua implantação, principalmente em biomas ecologicamente sensíveis como a Amazônia que, além da biodiversidade, abriga comunidades tradicionais que dependem diretamente dos recursos naturais para garantir a sua sobrevivência.
O
redirecionamento de investimentos dos governos e das instituições
financeiras de no mínimo de US$ 40 bilhões para investimentos em
energias renováveis até 2017.
4. Grandes
empreendimentos
É na expansão da fronteira minero-energética em direção à Amazônia que estão os grandes empreendimentos que mais ameaçam a biodiversidade e o próprio bioma. Se por um lado as barragens comprometem a integridade dos ecossistemas aquáticos, alterando o pulso natural dos rios, e da região amazônica (unidades de conservação, terras indígenas e modos de vida), do outro, grandes projetos de mineração e metalurgia, que requerem significativas intervenções em logística viária, potencializam impactos da cadeia minero-energética em detrimento do meio ambiente e das comunidades locais.
5. Desmatamento e degradação florestal
Embora
as taxas de desmatamento tenham caído na Amazônia nos últimos
anos, pouco se sabe sobre a dimensão da degradação florestal, que
provavelmente tem aumentado, como consequência do uso predatório
das florestas. Com o passar dos anos, o Brasil aperfeiçoou sua
tecnologia para o monitoramento do desmatamento. Hoje é possível
obter dados mensais, de organizações como o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe), sobre o crescimento ou a redução do
desmatamento na Amazônia. Entretanto, as informações sobre a
degradação florestal ainda são pontuais e concentradas em alguns
locais em específico..
6. Pagamentos por
Serviços Ambientais (PSA)
Os
pagamentos por serviços ambientais (PSA) buscam prioritariamente
compensar financeiramente quem ajuda a conservar a natureza. Os
serviços ambientais contemplam os benefícios que as pessoas obtêm
da natureza, como por exemplo, a regulação do clima, a formação
dos solos, o controle contra erosão, o armazenamento de carbono, a
ciclagem de nutrientes e o provimento de recursos hídricos.
Atualmente, a proposta do PSA é o de tentar mostrar que a água, a
biodiversidade e o carbono estocado nas árvores têm valor para a
sociedade.
Desde 2007, tramita na Câmara dos Deputados
o Projeto
de Lei 792, que dispõe sobre os serviços ambientais no
Brasil. Apesar disso, já existem no país iniciativas de PSA como o
Produtores de água, a Bolsa Verde, o Sistema de Incentivo aos
Serviços Ambientais do Acre (Sisa), o ICMS Ecológico, entre outros
projetos realizados por organizações e empresas.
8.
Pecuária
A pecuária bovina desempenha um papel estratégico na economia, atingindo saldo significativo na balança comercial brasileira e forte expressão no Produto Interno Bruto (PIB). Apesar dos benefícios, a atividade está diretamente atrelada ao desmatamento. Para se ter ideia, a área ocupada por pastagens é de cerca de 180 milhões de ha, onde cerca de 30% desta área se encontra abandonada, degradada ou em algum estágio de degradação. A Amazônia é o bioma em que a atividade da pecuária apresentou as maiores taxas de crescimento nas duas últimas décadas. Entre os anos de 1974 e 2011, o rebanho nacional aumentou 120 milhões de cabeças. Apenas o bioma amazônico representou 46% do aumento do rebanho, localizado predominantemente nos estados de Rondônia, Pará e norte do Mato Grosso.
Além
disso, de acordo com a FAO, atualmente, cerca de 70% das áreas
desmatadas na floresta amazônica são ocupadas por pastagens.
Referencias Bibliogáficas:
WWF Brasil, 2017.
BRASIL, MTur, 2009 até 2011
BRASIL, MMA, 2023
MMA, website www.saberesdafloresta.gov.br
Projeto Gestão, Turismo e Orla, com a experiência dos 65 Destinos Indutores do Turismo do Brasil.
Indicadores de Efetividade: mostram que, em dois anos de implantação do projeto, foram propostas pelos destinos mais de 3 mil ações nas 13 dimensões do Índice de Competitividade, com 3.640 horas de capacitação, 260 encontros, 1551 pessoas capacitadas (sendo que, destas, 1.242 eram integrantes dos Grupos Gestores), e com mais de 50 técnicos e consultores do IMB envolvidos.
Indicadores de Satisfação: apontam que mais de 80% dos participantes consideraram que os objetivos foram alcançados, e 90% aprovaram o conteúdo abordado.
Nas cinco macroregiões brasileiras, os resultados
diferem de acordo com as Dimensões do Índice
Região Norte
Na região Norte, as dimensões que tiveram maior evolução de 2008 para 2010 foram Marketing e Promoção do Destino (28%), e Políticas Públicas, Cooperação Regional e Capacidade Empresarial (18%), e Aspectos Ambientais e Serviços e Equipamentos Turísticos (9%).
Segundo uma declaração do Grupo Gestor de Santarém, o projeto proporcionou um instrumento muito importante e significativo para o destino, que foi o Estudo de Competitividade: "Essa pesquisa possibilitou ao nosso grupo visualizar os pontos fracos e acompanhar o desenvolvimento do Plano, planejando, priorizando e executando ações com mais segurança e efetividade; outro benefício real foi a capacitação dos atores locais para gestão em turismo, pois isso fortaleceu a nossa governança e ampliou conhecimentos".
Região Nordeste
No caso da Região Nordeste, as dimensões se destacaram na seguinte ordem: Capacidade Empresarial (22%); Cooperação Regional (18%); Aspectos Ambientais (18%); Marketing e Promoção do Destino (13%); Serviços e Equipamentos Turísticos (9%); e Políticas Públicas, Acesso, Aspectos Culturais, Economia Local e Monitoramento (4%) .Para o Grupo Gestor de Aracaju, o projeto representou o início de um processo, e não pode ser considerado finalizado: "A capacitação dos gestores deve ser permanente, e o fórum de discussão é muito positivo; atualmente, para Aracaju não há outra instância que possibilite essa troca produtiva de ideias que aconteceu a partir das reuniões do Grupo Gestor e dos workshops promovidos pelo IMB".
Região Centro-Oeste
A Região Centro-Oeste apresentou um grande aumento em Capacidade Empresarial (20%). Todas as outras dimensões obtiveram uma evolução de 10%, quais sejam: Aspectos Ambientais, Cooperação Regional, Marketing e Promoção do Destino, Políticas Públicas, Aspectos Culturais, Monitoramento, Atrativos Turísticos e Infraestrutura Geral. De acordo com o Grupo Gestor de Cuiabá, o projeto foi excelente, pois a cidade nunca havia sido contemplada por um programa federal de políticas públicas no molde do Programa de Regionalização: "Nota-se que a inserção de Cuiabá como um dos 65 destinos colaborou até mesmo para nortear o planejamento da atividade turística pela gestão municipal; as ferramentas oferecidas pelo projeto colaboraram muito para o empoderamento das iniciativas de desenvolvimento do setor por parte das entidades do trade local".
Região Sudeste
Na região Sudeste, Cooperação Regional foi a dimensão que mais avançou (33%), seguida de Aspectos Ambientais (25%); Economia Local (17%); Capacidade Empresarial (17%); e Monitoramento (8%). Segundo manifestação do Grupo Gestor de Vitória, "o projeto 65 Destinos simbolizou um marco histórico na execução da política nacional do turismo... um projeto que se resume pela eficiência, capacidade, qualidade, e sobretudo pelo profissionalismo. E os avanços em nossa gestão turística são muitos, e podemos citar o mais importante, que é o Índice de Competitividade. Esse estudo nos deu uma radiografia da cidade, mostrando os indicadores de eficiência e deficiência... algo que, com toda clareza, foi o nosso instrumento norteador de políticas municipais de desenvolvimento turístico capazes de induzir o crescimento de toda uma região".
Região Sul
Por fim, mas não menos importante, o Sul, onde o destaque ficou com a dimensão Marketing e Promoção do Destino, com 34%, o maior registro de evolução de todas as pesquisas. Além disso, Capacidade Empresarial e Cooperação Regional tiveram aumento de 22% cada, enquanto que Aspectos Ambientais e Serviços e Equipamentos Turísticos ficaram todos com 11%.
Como declara o exemplar Grupo Gestor de Bento Gonçalves, "hoje o destino possui um Plano Municipal de Turismo, formatado por meio de oficinas com a participação do trade e da comunidade. Implementamos, também, diversas ações de qualificação da mão de obra local. Isso tudo sem falar nas diversas outras ações que derivam diretamente deste projeto, que permitiu à nossa região o aprendizado de suas fraquezas, forças, e de como realizar uma boa gestão, aumentando a competitividade".