Saturday, 16 November 2024

Dia Nacional da Amazônia Azul - 16 de Novembro.


O “Dia Nacional da Amazônia Azul”, instituído pela Lei nº 13.187, de 11 de novembro de 2015, mesmo dia que entrou em vigor a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, é a homenagem da nação brasileira ao mar que nos pertence: a “Amazônia Azul”. A Marinha do Brasil, por meio de estudos geopolíticos voltados para o mar, a “Oceanopolítica”, tem por objetivo conscientizar os brasileiros sobre a importância do nosso território marítimo.


Assim, a “Amazônia Azul”, representa um conceito político-estratégico que abrange os espaços oceânicos nos destinos do Brasil, orientando o desenvolvimento nacional e inserindo o Brasil na vanguarda da preservação e uso sustentável dos mares.

A Marinha do Brasil colabora para a proteção dos 5,7 milhões de km² que compõem as Águas Jurisdicionais Brasileiras, investindo na modernização e qualificação do Poder Naval. Esse esforço pode ser exemplificado no Programa de Desenvolvimento de Submarinos, no Programa Nuclear da Marinha e no Programa "Classe Tamandaré", além da aquisição de novos meios Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, ratificados com as recentes incorporações dos Navios de Apoio Oceânico da Classe Mearim, e do nosso Capitânia, o Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”.

Em 1992, considerando o protagonismo dos oceanos, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, Rio 92, foi estabelecido “O Dia Mundial dos Oceanos”, comemorado em 8 de junho. A data visa, principalmente, a conscientização sobre a importância dos oceanos e o impacto que exercem sobre o Planeta.

Em dezembro de 2017, a Organização das Nações Unidas, por meio da UNESCO, estabeleceu o período de 2021 a 2030 como a década para o desenvolvimento sustentável da Ciência nos Oceanos, com o intuito de incrementar a coordenação e cooperação em pesquisas e programas científicos para o melhor gerenciamento dos mares e zonas costeiras, reduzindo os riscos das atividades marítimas.


Fonte: https://www.mar.mil.br/hotsites/amazonia_azul/sobre.html


Monday, 11 November 2024

FUTOURISMO > Infraestrura em Acesso.

 A excelência de Dallas – Fort Worth



O Brasil começa agora a pensar no aprimoramento estrutural de seus aeroportos. E, para isso, nada melhor que conhecermos exemplos de sucesso pelo mundo, que podem servir de referência para mudanças que nos levem a melhores resultados!

De acordo com a Embratur, a expectativa que isso aconteça de fato, um dos pontos cruciais a serem observados é a questão da acessibilidade. Especialmente no que tange ao quesito "acesso viário", o país necessita de um forte processo de reestruturação em seus equipamentos, no intuito de evitar – durante a realização desses eventos – uma trágica repetição dos "apagões aéreos" que imobilizaram o tráfego nacional em 2007.

Nesse sentido, um dos grandes exemplos internacionais de excelência em infraestrutura aeroportuária é o Aeroporto Internacional de Dallas – Fort Worth (DFW), que recebeu um investimento de US$ 2,7 bilhões em melhorias na última década. Premiado recentemente pela Airport Revenue News como "o aeroporto com os melhores serviços ao consumidor do mundo", o DFW está localizado entre as cidades de Dallas e Fort Worth, nos EUA, e é considerado o terceiro mais movimentado do planeta.

Com uma área superior a sete hectares, o gigante DFW – que opera 134 destinos domésticos e 37 internacionais – funciona praticamente como uma "pequena cidade": possui o seu próprio código postal, uma diversidade de serviços públicos, além de quase 200 lojas, que incluem restaurantes, lanchonetes, hotéis, salões de cabeleireiro, spa express, entre outros.

Além disso, o aeroporto conta com três torres de controle (algo inédito no mundo), minimizando o risco de atrasos, e com cinco grandes terminais, todos interligados por um trem sem condutor, que circula em média a cada 2 minutos. Com efeito, é importante destacarmos a preocupação estética conferida ao ambiente dos terminais: prédios com arquitetura diferenciada, sempre repletos de esculturas, pinturas e murais, que conferem uma sensação de profundo bem-estar aos usuários.

Há também à disposição dos passageiros uma série de locais destinados à recarga de aparelhos eletrônicos, além de serviços de Internet (pagos e gratuitos) em todo o aeroporto. Tudo isso – e este é um detalhe importante – com um preço equivalente ao cobrado no comércio comum da região, algo bastante diferente do que ocorre no Brasil, onde os valores operados em aeroportos são quase sempre muito maiores. 

Por Álvaro Ornelas, OSN Consultoria

Saiba mais sobre o DFW no site: http://dfwairport.com.


Monday, 4 November 2024

FUTOURISMO > Turismo de Eventos.

 Turismo de Negócios & Eventos
















Desde a antiguidade, a realização dos mais diversos tipos de eventos sempre exerceu uma função de extrema importância para o homem: qual seja, a de estreitar os relacionamentos interpessoais, ampliando os espaços de convívio público e conduzindo os indíviduos em direção a experiências compartilhadas. Em torno do ano 500 antes de Cristo, por exemplo, na região da Ásia Menor, há o registro de grandes festividades que atraíam centenas de milhares de visitantes, vindos de todas as partes do mundo para acompanhar espetáculos de mágica, acrobacia, desfiles e outras atrações.

Parece claro, portanto, que promoção de eventos é uma atividade que está inextricavelmente associada ao turismo, uma vez que constitui-se num "mix de atrativos e serviços", cuja organização inclui diversos setores da economia e da sociedade. Logo, ao atrair pessoas de outras regiões, o chamado "turismo de eventos" é capaz de impulsionar o desenvolvimento das localidades que o protagonizam, contribuindo para a qualificação de sua infra-estrutura, para o enriquecimento da cultura e, sobretudo, para a geração de empregos.

Nesse sentido, por contar com uma estrutura adequada – associada à oferta de variadas opções de lazer – o Brasil vem se destacando internacionalmente neste segmento. Em alguns estados do país, a promoção de congressos, feiras e diversas outras festividades chega a corresponder a 40% do fluxo total de turistas, comprovando que a principal vantagem deste tipo de turismo é, de fato, o seu alto potencial gerador de renda e de lucratividade.

Desde a Oktoberfest, em Blumenau, passando pela Festa da Uva, em Caxias do Sul, o Boi Bumbá, em Manaus, as festas de São João, no nordeste, até a Festa do Peão e Boiadeiro, em Barretos – muitos são os exemplos de sucesso relacionados a utilização de eventos como atrativos turísticos no Brasil. Isso tudo sem falar no carnaval – a maior festa popular do mundo – que atrai milhões de pessoas ao país todos os anos.

Afinal, organizar ou sediar eventos, hoje em dia, tornou-se uma ferramenta perfeita para a diminuição dos efeitos da sazonalidade, fomentando a visitação em diferentes épocas do ano e estabelecendo um maior equilíbrio para a demanda. Além disso, trata-se de uma das maneiras mais efetivas de os destinos promoverem a sua imagem, ou seja, de apresentarem ao mundo todas as suas qualidades, o que enseja um aumento considerável do número de visitantes no curto prazo.

Por Álvaro Ornelas, OSN CONSULTORIA