Tuesday 7 November 2023

BIOLIVING >>> Estratégia de aceleração Econômica de Territórios Inteligentes.

Grandes ideias para a serem contempladas no conceito BIOLIVING do Grupo Salomão.




1) Drenagem Sustentável: 

A impermeabilização do solo e o desmatamento da vegetação, resultante do desenvolvimento urbano, alteram as condições naturais de infiltração, diminuindo o atrito da água com o solo e aumentando a velocidade de escoamento, reduzindo o tempo que a água permanece na bacia e a evapotranspiração, e acrescentando o volume de água a ser escoado superficialmente, provocando também erosão. 

Os sistemas tradicionais de drenagem urbana são baseados no rápido escoamento do excesso pluvial, contribuindo para o aumento nos volumes e vazões de água e a diminuição no tempo do escoamento. 

Contudo, para a drenagem urbana sustentável é bastante claro que o principal enfoque é evitar os processos erosivos do solo, atenuar, e se possível, evitar as enchentes e o processo de perda das capacidades dos mananciais. A drenagem sustentável baseia-se basicamente em três tipos de ações: 

1. Evitar desmatamento, erosões e assoreamento dos rios e lagos - proteção e reflorestamento da mata ciliar. 

2. Gestão urbana - a drenagem urbana sustentável deve fazer parte do plano diretor da cidade. A macrodrenagem adaptada ao modelo (zona de conexão adequada). 

3. Manutenção dos recursos hídricos e a qualidade das águas superficiais e subterrâneas.




2) Corredor Ecológico (creio que vamos necessitar na Riveira Juliana (acesso a Praia e as Dunas ) ...

O corredor ecológico foi definido pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC (Lei 9.985, de 18 de julho de 2000). Este mecanismo foi desenvolvido para a gestão e o ordenamento do território. Também conhecidos como corredores de biodiversidade, eles servem para unificar os fragmentos de vegetação florestal ou unidades de conservação que se separaram por antropização, ou seja, por meio da ação humana.

Seu principal objetivo é permitir que os animais se desloquem entre estes espaços naturais, além de contribuírem com a dispersão das sementes, o aumento da cobertura vegetal e consequentemente com o sequestro de carbono da atmosfera.

Eles também servem para reduzir o impacto causado pela fragmentação dos ecossistemas, reduzindo a probabilidade de consanguinidade de animais da mesma espécie em fragmentos florestais ilhados. Além disso, ele promove os mesmos objetivos na interação entre as espécies da flora.
Através desse trânsito de espécies este instrumento permite a recolonização de áreas degradadas, em um movimento que de uma só vez concilia a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento ambiental da região.

Foi em 1993 que este conceito foi introduzido na legislação brasileira. O tema evoluiu e hoje é possível encontrá-lo na lei do SNUC em que as unidades de conservação, salvo exceções, devem possuir ou zona de amortecimento, ou corredores ecológicos.






3) Cidades Esponjas 

É a relação entre a ecologia da água e o ambiente aquático, ali estão os problemas ecológicos mais complexos. Afeta todos os aspectos do ambiente ecológico.
No início da construção das cidades, lida-se com os problemas de recursos hídricos através da formação de órgãos específicos que cuidam disso.
Embora essa abordagem possa resolver parte do problema temporariamente, ela não é uma solução efetiva. Os problemas ecológicos relacionados com a água estão associados ao ecossistema dela.

Então, para que se possa resolver as necessidades essenciais da cidade, a partir dos problemas ecológicos relacionados à água é preciso resgatar as medidas dos seus correspondentes naturais.

Ou seja, é preciso imitar o sistema ecológico da água, na sua função e na sua estrutura, de como ela é condicionada na própria natureza. É necessário que seja alterada a maneira como se tem gerenciado as águas das chuvas.

Além disso, para tirar o máximo proveito desses métodos que auxiliam na purificação e reciclagem da água, e para resolver o problema do escoamento
superficial, é preciso resolver fundamentalmente a proteção dos recursos hídricos, a fim de reduzir a possibilidade de um desastre urbano.

É necessário que se reduza a carga de poluição do escoamento urbano e resolva efetivamente o problema dos recursos hídricos nas cidades, contribuindo também com os aspectos ecológicos da cidade.





4) Arquitetura Sintrópica

Existe e é algo relativamente novo. Os principais pilares são: 

- Sustentabilidade (plena: à serviço das demanda humanas, mitigação do impacto ambiental e baixo custo) 
- Arquitetura bioclimática.
- Sequestro de carbono através da máxima cobertura vegetal do solo.
- Drenagem urbana sustentável
- Princípios das cidades esponja
- Reintrodução de espécies de vegetação nativas da região.
- Princípios dos corredores ecológicos.
- A arquitetura se conecta ao ecossistema local.

Utilização de mão de obra local, baixo impacto ambiental com a escolha de materiais e técnicas construtivas da região. Melhor apropriação da insolação e ventilação natural. 

Aproveitamento, otimização e manutenção dos recursos naturais presentes no lugar. Reintrodução ou recuperação de espécies nativas de vegetação para melhor equilibrar o ecossistema local. Mecanismos arquitetônicos que permitam a conexão da fauna através de corredores ecológicos.









Álvaro ORNELAS

@alvaroornelas10

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