Tuesday 30 August 2022

Mercado da Inteligência, aplicado às pessoas.

 Por Álvaro Ornelas*

Muito usa-se o termo “smart city”, que em realidade, torna-se um termo promocional para vendas no setor imobiliário. Na prática, é de fato, um novo olhar para as necessidades de moradia das pessoas com foco na convivência e no amplo uso da internet das coisas (IoT).

É neste ponto de convergência com os conceitos do urbanismo – NOVO URBANISMO e na intersecção dos avanços da tecnologia é que faz surgir os verdadeiros bairros inteligentes os quais formarão uma cidade inteligente (Smart City).

No mundo pós-pandemia, mais do que nunca ficou evidente quer as pessoas, em espacial no Brasil, estão morando de forma inadequada seus valores enquanto seres humanos, cidadãos e que esta discrepância na essência entre VALORES e SER HUMANO acaba impactando na qualidade de suas entregas profissionais, sejam elas quais forem.

As pessoas que residem em imóveis com áreas de 400 m2, estão repensando sua forma de morar, as pessoas que moram em imóveis bem menores ou não tem imóvel próprio também estão re-significando suas forma de habitar o planeta Terra.

E aí está a grande oportunidade do mercado imobiliário, o qual atuamos atualmente, estas demandas ressaltaram e tornou-se também, um grande mercado, onde a forma mais competitiva de acelerar territórios economicamente é por meio de uma aplicação bem mais inteligente dos conceitos de urbanismo, arquitetura e paisagismo com foco nas pessoas e a ampla aplicação de novas tecnologias para melhorar o dia-a-dia dos cidadãos e ao mesmo tempo, novos clientes no mercado imobiliário.

Prevê-se que o tamanho do mercado global de cidades inteligentes atinja US$318,8 bilhões até 2025, com crescimento estimado calculado (CAGR) de 25,29% (CAGR) até entre 2021-2026. A crescente urbanização com conceitos do novo urbanismo aliada ao rápido uso de tecnologias como internet das coisas(IoT), inteligência artificial (IA), tecnologia 5G e assim por diante estão aprimorando o mercado de cidades inteligentes (Smart Cities).

Além disso, o crescente uso de carros elétricos para fornecer mobilidade inteligente e o uso de conectividade avançada para oferecer infraestrutura inteligente também estão impulsionando o mercado de cidades inteligentes. Os crescentes investimentos de países em desenvolvimento, como Índia, África do Sul e nosso Brasil, para a implantação de tecnologia inteligente, estão impulsionando o mercado de cidades inteligentes.

Esses fatores somados são significativos e estão, portanto, alimentando o crescimento do mercado de cidades inteligentes durante o período de previsão 2021-2026.


Suce$$o ! 

💪🏻🎯


*Álvaro Ornelas é consultor especializado em aceleração territorial, atua no mercado imobiliário e turístico do Brasil. É diretor do Grupo Salomão. Um dos thinktank da Essência Náutica do Brasil, Fundador e Presidente da ANCORA (Ass. Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também com experiência no desenvolvimento do cluster de produção náutica em Santa Catarina e de regiões turísticas em todo no Mato Grosso e Brasil. Idealizador do conceito SMART SEA criado por sua empresa de consultoria. É também sócio em marinas no Brasil e em condomínios inteligentes.


Referências bibliográficas consultadas:

Grupo Salomão | www.salomao.capital

Ecole d´Tech de Lyon | www.esme.fr

Industy Arc | www.industryarc.com

South Poland CleanTECH Cluster | www.spcleantech.com


Imagem ilustrativa:

spcleantech.com


Monday 15 August 2022

COPENHAGUE: A CIDADE MAIS HABITÁVEL DO MUNDO

               

Por Álvaro Ornelas

Embora tradicionalmente o espaço público seja concebido como um bem público, no caso de Copenhague uma série de modelos de desenvolvimento público-privado para espaços públicos foram realizados em termos de organização de projetos, financiamento e propriedade.

A maioria dos espaços públicos de destaque da cidade foram iniciados pelo município como projetos públicos, mas foram desenvolvidos em conjunto com fundações privadas que desempenharam um papel decisivo na programação e design desses espaços.

A Lokale og Anlægsfonden, por exemplo, que foi criada por organizações desportivas dinamarquesas, tem estado na vanguarda no fornecimento de espaços recreativos para atividades, fitness e jogos. Nesses locais, maior atenção tem sido dada ao “estabelecimento do lugar” por meio do desenvolvimento de espaços públicos que promovam uma melhor experiência em espaços públicos.

Em Copenhague, o progresso em direção a melhores espaços públicos é demonstrado pelo aumento tanto das instalações quanto do uso dos espaços públicos.

As licenças ambientais para gerar praças e espaços públicos aumentaram mais de 100% nos bairros interiores e centrais e o número de eventos aumentou entre 34 e 80%, dependendo do distrito. Isso representou uma melhoria significativa na qualidade geral da vida urbana com espaços públicos atrativos, maiores e melhores possibilidades para atividades de lazer, bem como mobiliário urbano ao ar livre em toda a cidade aumentando o número de pessoas que utilizam os espaços públicos.

A cidade tenta alcançar um equilíbrio entre espaços públicos para toda a população e espaços para usos mais específicos, bem como a necessidade de incluir grupos marginalizados no programa do espaço público. A abordagem reconhece deliberadamente a multifuncionalidade do espaço e que o encontro com “o outro” é uma qualidade em si. Por isso, a cidade promove espaços públicos que não só atraem a população em geral, mas também destinam espaço para usos mais específicos.

Instituições com condições de financiamento como Lokale og Anlægsfonden apoiam o projeto de espaços públicos que promovem uma vida diária mais ativa por meio de instalações para futebol, jogos, fitness, basquete, patinação, parkour e outras atividades. Em contrapartida, há casos de grupos de cidadãos organizados que foram autorizados a adotar trechos de espaços públicos, como jardins urbanos semiprivados, com acesso exclusivo para atividades adultas, como bares.

Outra característica importante de Copenhague é o esforço para envolver os cidadãos na criação de novos espaços públicos. As iniciativas de renovação buscam desenvolver planos e estratégias de bairro que promovam o diálogo com moradores e associações de moradores.

No porto, por exemplo, foram implementados projetos temporários como forma de testar e promover novas ideias para espaços públicos e uma ferramenta para incluir os moradores na sua concepção e criação, fomentando o empoderamento local e novos modelos de colaboração.

A ambição política da estratégia comunitária de Copenhague visa promover um maior compromisso local e processos democráticos, mas também alcançar uma maior responsabilidade cidadã nos espaços públicos.

Embora não esteja explicitamente declarado na estratégia, há um objetivo de reduzir o custo de manutenção atraindo mais atenção dos cidadãos.

O foco do espaço público em Copenhague resultou na compreensão da importância das pessoas como eixo central da cidade, fazendo com que o desenvolvimento do espaço público seja parte da solução de problemas ao invés de representar um luxo a ser abandonado pelas finanças públicas, mesmo em tempos de crise.

Além disso, isso também foi alcançado porque o governo local não é o único provedor direto de espaço público e a existência de uma estrutura colaborativa maior, onde os atores locais se reúnem para financiar e facilitar programas de espaço público para atingir objetivos comuns.

Quem sabe não é isto que falta as nossa cidades Brasileiras, tão feias, e tão dependentes do poder público que inclusive nem mesmo qualquer ação voluntária ou doações não podem acontecer sem o “olhar supervisor” do poder público.  Comunidades mais participativas devem ser INCENTIVADAS e nunca represadas de iniciativas em prol da melhor qualidade de vida.

O ideal é começar, por exemplo, varrendo a calçada de sua casa e promovendo melhorias no paisagismo urbano ao redor.

As cidades “das pessoas” começa com a integração de ideias.


Suce$$o! 

💪🏻🎯

 

*Álvaro Ornelas é consultor especializado em aceleração territorial, atua no mercado imobiliário e turístico do Brasil. É diretor do Grupo Salomão. Um dos thinktank da Essência Náutica do Brasil, Fundador e Presidente da ANCORA (Ag Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também com experiência no desenvolvimento do cluster de produção náutica em Santa Catarina e de regiões turísticas em todo no Mato Grosso e Brasil. Idealizador do conceito SMART SEA criado por sua empresa de consultoria. É também sócio em marinas no Brasil e em condomínios inteligentes.

 

Referências bibliográficas consultadas:

Banco Interamericano de Desenvolvimento, 2019

Visit Compenhagem, 2022.

 

Imagens\Fotos:

Fundação Lokale og Anlægsfonden   | www.loa-fonden.dk /

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Monday 1 August 2022

Cidades Inteligentes, o grande nicho no mercado imobiliário do Brasil e mundo.




Por Álvaro Ornelas*


Em 2022, o mercado de Smart Cities foi dominado pela América do Norte devido ao lançamento da tecnologia 5G nos EUA (em 2019) e a o inícios da tecnologia nas principais capitais do Brasil em 2022 e 2023, as quais terão condições de fornecer transporte inteligente e implantação de infraestrutura de conectividade cívica. 

A crescente urbanização e a eletrificação de edifícios para reduzir a emissão de carbono estão levando ainda mais ao desenvolvimento do mercado de cidades inteligentes.

O rápido uso de tecnologia analítica avançada, como aprendizado de máquina, IA**, cadeia de blocos e assim por diante, para fornecer mobilidade e transporte inteligentes ao público, está aumentando o crescimento do mercado.

O uso crescente de tecnologias inteligentes, como IoT***, IA** e assim por diante, resultou em uma enorme formação de dados, o que está levando a aumentar os problemas relacionados à privacidade e segurança. Esse problema está dificultando a segurança pública, pois torna os dados vulneráveis à ataques cibernéticos e fáceis para hackers invadirem os dados, o que dificulta ainda mais o crescimento do mercado.


Suce$$o !!!

💪🏻🎯


*Álvaro Ornelas é consultor especializado em aceleração territorial, atua no mercado imobiliário e turístico do Brasil. É diretor do Grupo Salomão. Um dos thinktank da Essência Náutica do Brasil, Fundador e Presidente da ANCORA (Ass. Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também com experiência no desenvolvimento do cluster de produção náutica em Santa Catarina e de regiões turísticas em todo no Mato Grosso e Brasil. Idealizador do conceito SMART SEA criado por sua empresa de consultoria. É também sócio em marinas no Brasil e em condomínios inteligentes.


** AI. Inteligência Artificial.

***IoT. Internet das Coisa, em inglês: internet of things.


Referências bibliográficas consultadas:

Grupo Salomão | www.salomao.capital

Ecole d´Tech de Lyon | www.esme.fr

Industy Arc | www.industryarc.com

South Poland CleanTECH Cluster | www.spcleantech.com

Imagem ilustrativa:

spcleantech.com