Friday 22 December 2023

Feliz Natal !!




 

Thursday 23 November 2023

BIO LIVING >>> Vegetação Sustentável.

A sustentabilidade do vegetal, o Escritório de dois arquitetos Alemães promove um diálogo mais adequado e sobe o nível da reflexão sobre o BIO LIVING. Oliver Storz e Hannes Schwertfeger, fundadores do estúdio Bureau Baubotanik em Stuttgart. “Baubotanik – um renascimento do que exatamente?” (12 de abril - 4 de julho de 2019) é o título da quinta nomeação da Mesa do Arquiteto, que faz parte do evento Pensamento Sustentável organizado pelo Museu Ferragamo e pela Fundação Ferragamo para dar atenção às questões cada vez mais atuais da sustentabilidade nas mais diversas formas: do ambiente à paisagem urbana, da reutilização à inovação e experimentação tecnológica.





Para esta ocasião, a Mesa do Arquiteto conta com a experiência de design de Oliver Storz e Hannes Schwertfeger e a sua capacidade de sensibilizar as pessoas para um tema, como o da sustentabilidade, que envolve o nosso planeta e as futuras gerações que o habitarão. Desde 2012, o atelier desenvolve - dentro e fora da universidade - investigação baseada na utilização da natureza como componente de suporte de elementos estruturais e construtivos tradicionais. Bureau Baubotanik não é apenas o nome de um estúdio, mas uma verdadeira filosofia: para os designers representa o próximo passo lógico para o atual design sustentável que nem sempre é capaz de responder às muitas necessidades ambientais complexas em antecipação a infraestruturas urbanas cada vez mais verdes.


“Estamos empenhados em criar uma rede muito mais forte das nossas cidades e das suas infra-estruturas e, portanto, dos seus ecossistemas – explica a equipa do Bureau Baubotanik -. Nossos projetos nascem como estruturas extremamente frágeis e só com o tempo se transformam em estruturas estáveis. Isto requer, portanto, a gestão da estabilidade a longo prazo desde o início como um princípio fundamental para um futuro de sucesso.”


Os projetos Baubotanik começam, portanto, como estruturas extremamente frágeis e só com o passar do tempo se transformam e se fortalecem, criando uma relação significativa e estável com as estruturas de aço. Uma relação entre elementos naturais e elementos desenhados que dita uma escolha estilística e formal, determinando também uma estética inovadora. Uma linha de investigação que visa aquela integração possível e desejável com a natureza capaz de mudar a abordagem do design futuro a todas as escalas.


Um projeto idealizado por Sergio Risaliti, em colaboração com Tommaso Sacchi e editado por Laura Andreini. A mesa do arquiteto é um projeto apoiado pela Manifattura Tabacchi. A exposição faz parte do projeto “Sustainable Thinking"”, em colaboração com a Fundação Ferragamo e o Museu Salvatore Ferragamo.


Contato:

Arq Hannes Schwertfeger

+49 176 3283 3462

Referências Bibliográficas:

Website Futuro Architecture

https://futurearchitectureplatform.org/projects/537905c7-70ab-4bbb-a4a9-3ef833f1c078/





Referência Bibliográfica:


Thursday 16 November 2023

Dia Nacional da "Amazônia Azul" - 16 de Novembro.



O “Dia Nacional da Amazônia Azul”, instituído pela Lei nº 13.187, de 11 de novembro de 2015, mesmo dia que entrou em vigor a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, é a homenagem da nação brasileira ao mar que nos pertence: a “Amazônia Azul”. A Marinha do Brasil, por meio de estudos geopolíticos voltados para o mar, a “Oceanopolítica”, tem por objetivo conscientizar os brasileiros sobre a importância do nosso território marítimo.


Assim, a “Amazônia Azul”, representa um conceito político-estratégico que abrange os espaços oceânicos nos destinos do Brasil, orientando o desenvolvimento nacional e inserindo o Brasil na vanguarda da preservação e uso sustentável dos mares.

A Marinha do Brasil colabora para a proteção dos 5,7 milhões de km² que compõem as Águas Jurisdicionais Brasileiras, investindo na modernização e qualificação do Poder Naval. Esse esforço pode ser exemplificado no Programa de Desenvolvimento de Submarinos, no Programa Nuclear da Marinha e no Programa "Classe Tamandaré", além da aquisição de novos meios Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais, ratificados com as recentes incorporações dos Navios de Apoio Oceânico da Classe Mearim, e do nosso Capitânia, o Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”.

Em 1992, considerando o protagonismo dos oceanos, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, Rio 92, foi estabelecido “O Dia Mundial dos Oceanos”, comemorado em 8 de junho. A data visa, principalmente, a conscientização sobre a importância dos oceanos e o impacto que exercem sobre o Planeta.

Em dezembro de 2017, a Organização das Nações Unidas, por meio da UNESCO, estabeleceu o período de 2021 a 2030 como a década para o desenvolvimento sustentável da Ciência nos Oceanos, com o intuito de incrementar a coordenação e cooperação em pesquisas e programas científicos para o melhor gerenciamento dos mares e zonas costeiras, reduzindo os riscos das atividades marítimas.


Fonte: https://www.mar.mil.br/hotsites/amazonia_azul/sobre.html




Tuesday 7 November 2023

BIOLIVING >>> Estratégia de aceleração Econômica de Territórios Inteligentes.

Grandes ideias para a serem contempladas no conceito BIOLIVING do Grupo Salomão.




1) Drenagem Sustentável: 

A impermeabilização do solo e o desmatamento da vegetação, resultante do desenvolvimento urbano, alteram as condições naturais de infiltração, diminuindo o atrito da água com o solo e aumentando a velocidade de escoamento, reduzindo o tempo que a água permanece na bacia e a evapotranspiração, e acrescentando o volume de água a ser escoado superficialmente, provocando também erosão. 

Os sistemas tradicionais de drenagem urbana são baseados no rápido escoamento do excesso pluvial, contribuindo para o aumento nos volumes e vazões de água e a diminuição no tempo do escoamento. 

Contudo, para a drenagem urbana sustentável é bastante claro que o principal enfoque é evitar os processos erosivos do solo, atenuar, e se possível, evitar as enchentes e o processo de perda das capacidades dos mananciais. A drenagem sustentável baseia-se basicamente em três tipos de ações: 

1. Evitar desmatamento, erosões e assoreamento dos rios e lagos - proteção e reflorestamento da mata ciliar. 

2. Gestão urbana - a drenagem urbana sustentável deve fazer parte do plano diretor da cidade. A macrodrenagem adaptada ao modelo (zona de conexão adequada). 

3. Manutenção dos recursos hídricos e a qualidade das águas superficiais e subterrâneas.




2) Corredor Ecológico (creio que vamos necessitar na Riveira Juliana (acesso a Praia e as Dunas ) ...

O corredor ecológico foi definido pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC (Lei 9.985, de 18 de julho de 2000). Este mecanismo foi desenvolvido para a gestão e o ordenamento do território. Também conhecidos como corredores de biodiversidade, eles servem para unificar os fragmentos de vegetação florestal ou unidades de conservação que se separaram por antropização, ou seja, por meio da ação humana.

Seu principal objetivo é permitir que os animais se desloquem entre estes espaços naturais, além de contribuírem com a dispersão das sementes, o aumento da cobertura vegetal e consequentemente com o sequestro de carbono da atmosfera.

Eles também servem para reduzir o impacto causado pela fragmentação dos ecossistemas, reduzindo a probabilidade de consanguinidade de animais da mesma espécie em fragmentos florestais ilhados. Além disso, ele promove os mesmos objetivos na interação entre as espécies da flora.
Através desse trânsito de espécies este instrumento permite a recolonização de áreas degradadas, em um movimento que de uma só vez concilia a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento ambiental da região.

Foi em 1993 que este conceito foi introduzido na legislação brasileira. O tema evoluiu e hoje é possível encontrá-lo na lei do SNUC em que as unidades de conservação, salvo exceções, devem possuir ou zona de amortecimento, ou corredores ecológicos.






3) Cidades Esponjas 

É a relação entre a ecologia da água e o ambiente aquático, ali estão os problemas ecológicos mais complexos. Afeta todos os aspectos do ambiente ecológico.
No início da construção das cidades, lida-se com os problemas de recursos hídricos através da formação de órgãos específicos que cuidam disso.
Embora essa abordagem possa resolver parte do problema temporariamente, ela não é uma solução efetiva. Os problemas ecológicos relacionados com a água estão associados ao ecossistema dela.

Então, para que se possa resolver as necessidades essenciais da cidade, a partir dos problemas ecológicos relacionados à água é preciso resgatar as medidas dos seus correspondentes naturais.

Ou seja, é preciso imitar o sistema ecológico da água, na sua função e na sua estrutura, de como ela é condicionada na própria natureza. É necessário que seja alterada a maneira como se tem gerenciado as águas das chuvas.

Além disso, para tirar o máximo proveito desses métodos que auxiliam na purificação e reciclagem da água, e para resolver o problema do escoamento
superficial, é preciso resolver fundamentalmente a proteção dos recursos hídricos, a fim de reduzir a possibilidade de um desastre urbano.

É necessário que se reduza a carga de poluição do escoamento urbano e resolva efetivamente o problema dos recursos hídricos nas cidades, contribuindo também com os aspectos ecológicos da cidade.





4) Arquitetura Sintrópica

Existe e é algo relativamente novo. Os principais pilares são: 

- Sustentabilidade (plena: à serviço das demanda humanas, mitigação do impacto ambiental e baixo custo) 
- Arquitetura bioclimática.
- Sequestro de carbono através da máxima cobertura vegetal do solo.
- Drenagem urbana sustentável
- Princípios das cidades esponja
- Reintrodução de espécies de vegetação nativas da região.
- Princípios dos corredores ecológicos.
- A arquitetura se conecta ao ecossistema local.

Utilização de mão de obra local, baixo impacto ambiental com a escolha de materiais e técnicas construtivas da região. Melhor apropriação da insolação e ventilação natural. 

Aproveitamento, otimização e manutenção dos recursos naturais presentes no lugar. Reintrodução ou recuperação de espécies nativas de vegetação para melhor equilibrar o ecossistema local. Mecanismos arquitetônicos que permitam a conexão da fauna através de corredores ecológicos.









Álvaro ORNELAS

@alvaroornelas10

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BIOLIVING >>> Territórios Inteligentes com SbN.

As cidades europeias continuam a registar um aumento constante na intensidade e frequência das inundações, em grande parte devido às elevadas densidades urbanas e à consequente impermeabilização dos solos. Na última década, as inundações, enquanto perigo natural, produziram as maiores perdas económicas na Europa e a gestão das águas pluviais tornou-se um sério desafio urbano.


                                         

O Brasil e Santa Catarina, o novo mundo, tem uma chance impar de pensar na frente quando se fala em criar novos espaço urbanos. Hoje as cidades devem crescer com SbN (Soluções Baseadas na Natureza), uma forma de voltar e pensar em uma relação melhor entre o homem e o seu território. 

É inovador, é inteligente, porém a solução é tradional e lógica para lidar com o excesso de água da chuva nas cidades ocidentais tem sido os sistemas de drenagem canalizada. Trata-se principalmente de projectos orientados para um único objectivo que muitas vezes já não têm a capacidade de acompanhar a urbanização em curso e os impactos das alterações climáticas, e frequentemente envolvem elevados custos de construção, manutenção e reparação. Embora tais abordagens tenham certamente reduzido os danos sofridos pelas inundações durante os últimos dois séculos e sejam indiscutivelmente ainda necessárias para inundações extremas no futuro, estão a ser progressivamente procuradas abordagens alternativas que cumpram estes objectivos e ofereçam benefícios adicionais. Dadas estas condições, uma solução cada vez mais utilizada para gerir o risco de inundações, lidando com a água na fonte, são os sistemas sustentáveis de drenagem urbana (SUDS). Outros termos que também visam minimizar potenciais impactos no ambiente vizinho, nas pessoas e no desenvolvimento incluem, entre outros, BMP (Melhores Práticas de Gestão); LID (Desenvolvimento de Baixo Impacto); WSUD (Water Sensitive Urban Design) (ver: Fletcher et al., Urban Water J 12(7):525–542, 2015 para uma taxonomia completa).

O SUDS, enquanto solução promissora baseada na natureza, é o foco deste capítulo, utilizando uma série de estudos de caso e evidências de toda a Europa para sublinhar os argumentos apresentados. Além de reduzir os efeitos negativos das inundações urbanas e da poluição interligada da água, também são apresentados os muitos benefícios suplementares e a potencial relação custo-eficácia do SUDS em comparação com soluções de infra-estruturas cinzentas. Além de destacar as vantagens relativas, o capítulo também descreve os desafios actuais enfrentados por uma aceitação mais ampla do SUDS e apresenta abordagens para ajudar a superar as barreiras sociais e políticas existentes.

                                         

  Cidade de Seatle, WA, USA - Planejamento Urbano

                                          

              Cidade de Vancouver, BC, Canadá - Planejamento Urbano

A promessa de investigação contínua, colaboração e parcerias direcionadas e uma base de evidências cada vez maior sobre a eficácia e os custos e benefícios associados do SUDS servem como ferramentas sólidas para melhorar a confiança e a competência associadas à sua conceção e implementação. Esses dados ajudarão a refutar as hesitações públicas e políticas existentes em comparação com as abordagens tradicionais das infra-estruturas cinzentas na gestão da água. No entanto, o potencial significativo para uma aceitação mais generalizada permanece em grande parte inexplorado. São necessárias outras ações específicas para aumentar a aceitação e aplicação desta solução baseada na natureza e concretizar todo o seu potencial.


Video sobre os conceitos básicos de drenagem inteligente para novos territórios

(em inglês) 



Usando o verde junto com o cinza como uma abordagem alternativa para proteção contra inundações
Em vez de se concentrarem em soluções de “fim de linha” ou “no ponto do problema”, como é o caso de muitas soluções de infra-estruturas puramente “cinzentas”, os sistemas de drenagem urbana sustentáveis visam abrandar e reduzir a quantidade de escoamento de águas superficiais. numa área, a fim de minimizar o risco de inundações a jusante e reduzir o risco de poluição difusa resultante para corpos de água urbanos (Rose e Lamond 2013; Woods Ballard et al. 2015; Zhou 2014). Como uma solução baseada na natureza, o SUDS atinge esses objetivos utilizando uma combinação de processos naturais e componentes verdes/cinzas4 para coletar, infiltrar, retardar, armazenar, transportar e tratar o escoamento no local; os exemplos incluem o seguinte (de Woods Ballard et al. 2015):

  • Sistemas de captação de água da chuva – coletam e armazenam água da chuva de telhados e outras superfícies pavimentadas (como estacionamentos) para reutilização;
  • Telhados verdes – envolvem a construção de uma camada de solo em um telhado para criar uma superfície viva que reduz o escoamento superficial;
  • Pavimentos permeáveis – atuam como uma superfície dura para caminhar ou dirigir, ao mesmo tempo que permitem que a água da chuva se infiltre no solo ou no armazenamento subterrâneo
  • Sistemas de bioretenção (como jardins de chuva) – coletam o escoamento em uma lagoa superficial temporária antes que ele seja filtrado pela vegetação e pelos solos subjacentes;
  • Árvores – capturam a água da chuva e ao mesmo tempo proporcionam evapotranspiração, biodiversidade e sombra;
  • Swales, bacias de detenção, lagoas de retenção e zonas húmidas – diminuem o fluxo de água, armazenam e tratam o escoamento enquanto o drenam através do local e incentivam a biodiversidade; e
  • Poços de água e bacias de infiltração – promovem a infiltração como um meio eficaz de controlar o escoamento e apoiar a recarga das águas subterrâneas.

Estas soluções são de natureza diversa e podem assumir muitas formas diferentes, tanto acima como abaixo do solo, dependendo do estado e das características do sistema de drenagem instalado e dos componentes utilizados (State of Green 2015). 



                                               Imagens: do Escritório Arq Sintrópica

Conheça o Plano de Macro Drenagem de Seatle, WA, Estado Unidos. SAIBA+

Bibliografia consultada:

2BG (2008) Sustainable urban drainage systems – 8 case studies from the Netherlands. Working Paper, University of Copenhagen & Technical University of Denmark, Black, Blue and Green PhD course, pp 20–22

Allitt R, Tanzir C, Massie A, Sherrington CA (2015) Realising the wider benefits of sustainable drainage. ISBN: 184057 769 X

AQUAVAL (2010) Project Objectives. Accessed on 30 Sept 2016 at http://www.aquavalproject.eu/adaptingContenidos/muestrausuario.asp?accADesplegar=113&IdNodo=14

Ashley R, Shaffer P, Walker L (2013) Sustainable drainage systems: research roadmap. On behalf of UKWIR. Final report. 

Ashley RM, Walker L, D’Arcy B, Wilson S, Illman S, Shaffer P, Woods-Ballard B, Chatfield P (2015) UK sustainable drainage systems: past, present and future. Civil Engineering – Proceedings of the Institution of Civil Engineers. ICE Publishing


Monday 6 November 2023

BIOLIVING >>> Telhados Azuis, soluções com base na natureza.

 Embora a tecnologia de telhados verdes tenha sido uma das principais áreas de foco no domínio do desenvolvimento de baixo impacto durante mais de uma década, os telhados azuis são cada vez mais reconhecidos como uma alternativa viável e económica para a gestão de águas pluviais nos telhados.

Telhados Azuis ou Blue Roofs

Embora a tecnologia de telhados verdes tenha sido uma das principais áreas de foco no domínio do desenvolvimento de baixo impacto durante mais de uma década, os telhados azuis são cada vez mais reconhecidos como uma alternativa viável e económica para a gestão de águas pluviais nos telhados. Nos telhados azuis, as águas pluviais são retidas e depois liberadas lentamente ao longo do tempo através do uso de dispositivos ou estruturas de controle de fluxo.

A resultante redução do pico de fluxo de águas pluviais é particularmente importante em áreas com esgotos combinados, como Toronto, onde grandes tempestades resultam em transbordamentos de águas pluviais não tratadas e esgotos sendo descarregados diretamente em rios e lagos. 

Além de reduzir os picos de fluxo de águas pluviais, esta prática também pode reduzir o volume total de escoamento do telhado através da evaporação, quando projetada de forma adequada. 

O monitoramento dos sistemas de telhados azuis em Nova York demonstrou que eles eram capazes de reter significativamente mais escoamento do que um telhado de referência sem controles de fluxo.

A tecnologia de telhado azul pode ser aplicada em telhados planos de edifícios que sejam estruturalmente capazes de acomodar a carga adicional de componentes do sistema e águas pluviais retidas. Várias configurações diferentes de telhado azul são possíveis, incluindo:

  • drenos de telhado com restrição de fluxo;
  • sistemas de bandejas modulares, lastrados com lastro; e
  • verifique as barragens instaladas no fluxo do lençol da lagoa para os drenos do telhado.

A adequação de um telhado azul e as possíveis opções de projeto para um determinado edifício são determinadas com base em vários fatores, incluindo capacidade estrutural, tipo e inclinação do telhado, clima local e requisitos regulamentares locais. 

Por exemplo, o Código de Construção de Ontário (O.Reg. 332/12) especifica o tempo máximo permitido de drenagem (24 horas) e a profundidade do reservatório (15 cm) para telhados onde um dreno de controle de fluxo está instalado.


Fonte: Departamento de Proteção Ambiental da Cidade de Nova York, 2012. Plano de Infraestrutura Verde de Nova York: Relatório Piloto de Monitoramento de Infraestrutura Verde de 2012.

Imagem: Crédito do  NYC Dept. of Environmental Protection

FUTOURISM: Hospitalidade e Turismo – Decodificando as Diferenças

 Decodificando as diferenças entre hospitalidade e o turismo. Bases para a gestão de uma Destinos Turístico mais Inteligente (DTI). 

Thursday 2 November 2023

FUTOURISM >> Sustentabilidade promove os DTIs.

 Conheça as oito cidades brasileiras reconhecidas por práticas de turismo sustentável

praias

As oito cidades listadas receberam destaque na 

nova edição da lista TOP 100 Good Practice Stories 

por suas práticas de turismo sustentável.

Oito cidades brasileiras entraram na prestigiada lista TOP 100 Good Practice Stories

promovida pela Green Destinations, uma organização holandesa que destaca e 

premia 100 histórias de sucesso que inspiram líderes do turismo responsável em 

todo o mundo.

O estado de Santa Catarina é o recordista de munícipios que entraram para renomada 

lista.

Divulgada durante Conferência Anual da Green Destinarions na Estônia, o ranking 

destacou localidades em todo o mundo, como: Japão, Índia, Estados Unidos, Peru, 

Portugal e Brasil.

As histórias escolhidas contam iniciativas e projetos inovadores e eficazes de 

destinos que trabalham para um desenvolvimento mais sustentável a nível global.

Vamos conhecer um pouco mais de cada uma dessas cidades e suas práticas de turismo 

sustentável.

Navegantes – SC

práticas sustentáveisFoto: Prefeitura de Navegantes

O projeto Restinga Preservada, Nossa Orla Protegida premiou Navegantes, localizada 

na região litorânea de Santa Catarina.

O projeto promove a recuperação da vegetação na orla, com foco em educação 

ambiental e sustentabilidade.

A cidade possui uma grande área de preservação da vegetação, permitindo assim que

 a região urbana central coexista com o litoral de maneira sustentável.

Bombinhas – SC

práticas sustentáveisPraia da Sepultura – Foto: O mundo é Nosso

Bombinhas, um dos melhores locais do litoral catarinense para a prática de mergulho, 

foi reconhecida devido ao programa “Escola do Mar”.

Este programa oferece conhecimentos sobre letramento oceânico, patrimônios culturais, 

sustentabilidade e empreendedorismo a estudantes.

As praias do litoral de bombinhas também são reconhecidas pelo Certificado Bandeira Azul,

 que possui o compromisso de cuidar do meio ambiente e promover a proteção das praias

 brasileiras.

Urubici – SC

naturezaPedra Furada – Foto: Reprodução/Pexels

Saindo da Serra Catarinense, Urubici ganhou destaque nos últimos anos devido ao seu 

progresso sustentável.

A cidade é abençoada com uma natureza deslumbrante, onde 90% dos atrativos locais são 

voltados para experiências em meio à natureza, como o turismo contemplativo, cenográfico, 

ecoturismo e de aventura.

Com a procura pelo turismo na região serrana, a cidade promoveu a criação de novas

 diretrizes para o desenvolvimento da atividade turística de forma sustentável.

O projeto de Gestão Sustentável do Turismo recebeu a premiação pelo seu compromisso 

com o meio ambiente.

Bom Jardim da Serra – SC

práticas sustentáveisCânion do Funil – Foto: Reprodução/PexelsBom Jardim da Serra, situado inteiramente no bioma da Mata Atlântica, ganhou destaque ao promover o turismo e disponibilizar informações sobre seus atrativos turísticos e história.














O turismo da região começou a se desenvolver com a Fazenda Santa Rita e o Serra do 

Rio do Rastro Ecoresort, criados nos anos 80 e 90.

Os hotéis da serra impulsionaram uma nova atividade economia, desenvolvendo o setor 

de uma forma sustentável e auxiliando a comunidade no impacto econômico.

Itá – SC

ItáIgreja Submersa – Foto: Reprodução/Pexels

Presente na renomada lista há três anos, o município de Itá recebeu reconhecimento 

pelo projeto Selo Verde.

A cidade tem desenvolvido a sustentabilidade por meio do turismo e com o programa 

conseguiu promover a certificação coletiva e gratuita da população que destaca práticas 

sustentáveis de empresas e organizações locais, destacando a visibilidade dessas

 iniciativas.

Tibau do Sul – RN

práticas sustentáveisPraia do Madeiro – Foto: Reprodução/Pexels

Tibau do Sul é um lugar onde a tranquilidade e a natureza predominam. Essa cidade 

no Rio Grande do Sul se destacou, demonstrando práticas inovadoras e sustentáveis em 

seu setor turístico.

Os extrativistas de Cabeceiras, anteriormente em situação financeira precária, praticavam

 pesca, agricultura e extração de ostras em seu ambiente natural.

Contudo, a extração de ostras era conduzida sem considerações ambientais, priorizando

a exploração. A criação da APROOSTRAS, fomenta o cultivo sustentável das ostras, 

preservação do meio ambiente e estabeleceu a rota das ostras como uma alternativa de 

produção associada ao turismo.

São Miguel do Gostoso – RN

práticas sustentáveisPraia do Tourinho – Foto: Reprodução/Pexels

Viajando para o nordeste, São Miguel do Gostoso conquistou seu espaço na lista pelas 

ações positivas no turismo responsável.

A TRIIBO Agroforestry, fundada em 2018, oferece capacitação, educação ambiental e 

feiras agroecológicas que defendem a agricultura regenerativa e a produção de alimentos 

saudáveis.

Esse projeto introduziu práticas sustentáveis no turismo da fazenda, proporcionando 

experiências de educação e gastronomia.

Apodi – RN

Rio Grande do NorteMuseu de Arqueologia de Lajedo Soledade – Foto: Reprodução/Pexels

Contribuindo para a diversidade das histórias brasileiras, o projeto de Turismo Pedagógico

 de Apodi desenvolve a consciência ambiental dos alunos com práticas pedagógicas 

relacionadas ao turismo, integrando esse tema nas escolas e cumprindo as diretrizes da 

Política Nacional de Educação Ambiental.

Além disso, o projeto sensibiliza os residentes para se envolverem e se sentirem conectados

aos atrativos turísticos da região.

Fonte:  Ministério do Turismo e Green Destinations