Monday 23 September 2024

FUTOURISMO > Inovação no Turismo.

 Um hotel portátil para aeroportos! 

















Às vésperas de se tornar o centro das atenções mundiais – com a consolidação do Turismo de Negócios e Eventos no Brasil - o qual deve estar atento na busca por soluções inovadoras para os principais problemas relacionados à sua atividade turística. Afinal, de acordo com a Embratur, aproximadamente 6 milhões de visitantes estarão desembarcando em nosso território nos próximos anos, o que enseja, sobretudo, uma insegurança contundente em relação à capacidade estrutural dos aeroportos brasileiros.

Nesse sentido, uma das questões que mais preocupam é o excessivo e desconfortável tempo de espera que os viajantes – quase sempre cansados e impacientes – são obrigados a despender durante as conexões ou mesmo em função de eventuais atrasos nas partidas. Assim, para amenizar esse transtorno, muitos aeroportos do mundo passaram a incluir ofertas diferenciadas em seus serviços, tais como cinema grátis, piscina com água quente, salão de massagem, e até mesmo campos de golfe – pois, além de agradar aos clientes, tais iniciativas representam um lucro extra para os terminais.

No entanto, entre todos esses serviços, o que vem causando um maior impacto no setor é o chamado Sleep Box, ou "caixa de dormir" – um projeto que pretende revolucionar o tempo ocioso dos passageiros, e que já está sendo utilizado em diversos lugares do mundo.

Desenvolvido pelos arquitetos russos Alexey Goryainov e Mikhail Krymov, o Sleep Box funciona como uma espécie de "hotel individual temporário", projetado para aeroportos, rodoviárias, estações de trem, ou qualquer outro local público onde possa haver aglomerações de pessoas em trânsito.

Em síntese, o Sleep Box consiste em uma caixa com apenas 3,75 m², onde o viajante pode – de forma higiênica e segura – desfrutar de um tranquilo momento de repouso, sem ter que transformar as cadeiras do aeroporto em camas improvisadas. Podendo ser alugado por 15 minutos ou mesmo por várias horas, o Sleep Box conta com um mecanismo de ventilação, tomadas elétricas, alertas sonoros, televisão de plasma, Wi-Fi, e uma plataforma para notebook, além, é claro, de um confortável leito equipado com sistema de mudança de lençóis, sob o qual encontra-se, ainda, um compartimento especial para as bagagens.

Segundo os especialistas, ideias inovadoras como a do Sleep Box são importantes por um simples motivo: porque trazem benefícios para todos – de um lado, ganham os passageiros, que deixam de sofrer o incômodo da espera em aeroportos lotados; e, de outro, ganham os aeroportos, um vez que passageiros relaxados tendem a consumir mais nas estações, além de passarem a optar por conexões em terminais mais confortáveis, aumentando, assim, o fluxo nos locais onde há a oferta diferenciada de serviços.





Saiba mais sobre o Sleep Box: www.arch-group.org.

Monday 16 September 2024

FUTOURISMO > Destino em Território Integrado > POA

 Visite Porto Alegre/RS ajude o Rio Grande do Sul e crescer novamente. 

Equidistante tanto de Buenos Aires e Montevidéu, quanto de São Paulo e Rio de Janeiro, Porto Alegre é o centro geográfico das principais rotas do Cone Sul.

Conjunto de múltiplas expressões, variadas faces, e diferentes origens étnicas e religiosas, a capital do Rio Grande do Sul é uma cidade cosmopolita, agradabilíssima, progressista e, essencialmente, moderna.

Multicultural por natureza – terra de grandes escritores, intelectuais, artistas e políticos que marcaram a história da América Latina – Porto Alegre é um lugar onde os contrastes e as diferenças são bem acolhidos e sempre bem-vindos. Com 1.4 milhões de habitantes, a cidade ferve em todos os sentidos. Possui uma vida cultural e noturna intensa, além de uma estrutura excelente tanto para o turismo quanto para eventos.

A cidade, que já produziu e sediou eventos internacionais de grande porte – como o Forum Social Mundial –, é o portão de entrada do estado e o ponto de partida para muitos outros roteiros da região, que incluem rotas de sol e praia, cidades históricas, ecoturismo e turismo de aventura, além das românticas paisagens serranas. Além disso, Porto Alegre está entre as cidades mais arborizadas do mundo, com mais de um milhão de árvores, 409 praças, nove parques urbanos e a maior concentração de pássaros do país. Entre os seus maiores destaques está a gastronomia, com o tradicional e internacionalmente conhecido “churrasco gaúcho”.


Centro Histórico – O Centro de Porto Alegre reúne dezenas de prédios históricos, entre os quais se destacam o Mercado Público, o Chalé da Praça XV, a Prefeitura o conjunto arquitetônico em torno da Praça da Matriz.


Rio Guaíba – Passear de barco pelo rio Guaíba é um ótimo jeito de conhecer a natureza gaúcha em plena cidade de Porto Alegre. O passeio pode ser feito de dia ou de noite e as saídas programadas em diversas opções de embarcações.


Redenção – Tradicional ponto de encontro da cidade, o Parque da Redenção é uma grande área verde próxima ao Centro. Aos domingos, acontece o tradicional Brique da Redenção, com feira de artesanato e antiguidades.


Casa de Cultura – Última morada do poeta Mario Quintana, a Casa de Cultura abriga espaços de eventos, bibliotecas, teatros, salas de leitura, discoteca pública, auditórios, galerias, museus, oficinas de arte e cafés.


Informações:

Secretaria Municipal de Turismo
(51) 3212-3464
www.portoalegre.rs.gov.br/turismo

Monday 9 September 2024

FUTOURISMO > Projeto G.T.O > para Resultados Consistente.

Projeto Gestão do Turismo e Orla, o trabalho continua... 

Apresentação dos resultados no Salão do Turismo 2011

Por Álvaro Ornelas, diretor da OSN CONSULTORIA. 

A OSN CONSULTORIA fez as entregas oficiais dos resultados e encerramento dos encontros presenciais nos destinos, a OSN CONSULTORIA entregou ao Instituto Marca Brasil entregou o Relatório para cada município participante.

Durante todo o Projeto 65 Destinos, as informações, os fatos, as decisões estratégicas e as táticas de cada destino passaram por um monitoramento, com a aplicação de ferramentas de controle e de registro da evolução do trabalho. Uma dessas ferramentas desenvolvidas na metodologia foi o Relatório Geral do Destino, que apresenta com detalhes o desempenho de cada município ao longo de dois anos.

Segundo Álvaro Ornelas, consultor máster do Instituto Marca Brasil, esse relatório apresenta o resultado de muito trabalho e dedicação por parte dos Grupos Gestores. "Ele descreve todas as etapas percorridas pelos consultores do IMB nos destinos, com o histórico do processo ocorrido em cada local", e conclui: "O 65 Destinos encerra, mas o trabalho continua".

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Para a diretora do projeto no Instituto Marca Brasil, Tânia Brizolla, o maior resultado do Projeto 65 Destinos é a geração de um produto real: "Com este projeto, o Governo Federal conseguiu capacitar os destinos brasileiros e torná-los preparados para competir no mercado internacional", comemora Tânia.

 

 

 





Resultados por Região em gráficos


65 DestinosRegião Norte

Dimensões que tiveram maior evolução de 2008 para 2010:

                                              Norte



 

 

 

 

 

 

Destinos

Região Nordeste
Dimensões que tiveram maior evolução de 2008 para 2010:

                             Nordeste

 

 

 

 

 

 

 

 

 

65 DestinosRegião Centro-Oeste
Dimensões que tiveram maior evolução de 2008 para 2010:

           Centro-Oeste

 

 

 

 

 

 

 

 

 

65 DestinosRegião Sudeste
Dimensões que tiveram maior evolução de 2008 para 2010:

                  Sudeste

 

 

 

 

 

 

 

 

65 DestinosRegião Sul
Dimensões que tiveram maior evolução de 2008 para 2010:

                 Sul

 

 

 

 

 

 

 


Thursday 5 September 2024

5 de Setembro - Dia da Amazônia

 

Com sete milhões de quilômetros quadrados, sendo cinco milhões e meio de florestas, o bioma é fundamental para o equilíbrio ambiental e climático do planeta e a conservação dos recursos hídricos. “O Dia da Amazônia é um dia de celebração”, ressalta o consultor em aceleração econômica de territórios, da Discover Brasil-OSN Consultoria, Álvaro Ornelas. “Nós temos conhecimento sobre os problemas e desafios do bioma, mas muito mais sobre as ferramentas que precisamos para vencê-los e quais os resultados que devemos atingir. Nosso trabalho tem se pautado na proposição de uma agenda positiva para o desenvolvimento sustentável da Amazônia do Brasil”, fala o consultor.

Apesar de sua incalculável importância ambiental,– como o habitat de inúmeras espécies animais, vegetais e arbóreas, e como fonte de matérias-primas alimentares, florestais, medicinais e minerais a Amazônia Brasileira tem sido constantemente ameaçada por inúmeras atividades predatórias, entre elas a extração de madeira, a mineração, as obras de infraestrutura e a conversão da floresta em áreas para pasto e agricultura.

Segunda a empresa de consultoria Discover Brasil-OSN Consultoria, os temas atuais mais prioritários e urgentes, entre ameaças, desafios e oportunidades, que afetam ou contribuem com a preservação da Amazônia Brasileira e seus cidadão são:

1. Manejo florestal e a valorização do uso das florestas
Atualmente, mais de 95% da produção madeireira vem da exploração predatória. De forma a reverter ou pelo menos minimizar os impactos causados pela exploração de madeira e de outros produtos ou serviços, a ciência desenvolveu um conjunto de técnicas capaz de usar a floresta com baixíssimo impacto ambiental. A proposta do manejo florestal é a de não afetar a capacidade de recuperação plena da floresta após a exploração. Fonte: www.saberesdafloresta.gov.br


Sendo assim, o setor madeireiro possui dois grandes desafios: incentivar o consumo responsável do mercado e encontrar formas de estimular os produtores a práticas sustentáveis. Foco na certificação de origem da madeira, há leis de exploração sustentável da madeira na Amazônia Brasileira, em Leis Federais.

2. Unidades de conservação

Dentre biomas brasileiros, a Amazônia é o que possui a maior extensão de territórios protegidos. No total, 334 UC, entre Federais, estaduais e algumas municipais, que representam mais de 1 milhão de km2 ou 26% do total da área da Amazônia brasileira. Entre os tantos desafios das UCs no país, como a sustentabilidade financeira das áreas e a manutenção do sistema no atual contexto político e econômico, destaca-se a recente luta no Congresso Nacional por propostas de redução ou desafetação de Ucs.

3. Geração de energia

Cerca de 70% da energia elétrica gerada no Brasil vem de hidrelétricas. É na Amazônia que estão planejadas grande parte dos projetos de geração de eletricidade como Belo Monte, Jirau e Teles Pires. Estimativas dos planos de expansão da geração de eletricidade para 2020, mostram que quase 60% da nova energia virá dessa fonte. Embora renovável, a energia hidrelétrica gera grandes impactos socioambientais na sua implantação, principalmente em biomas ecologicamente sensíveis como a Amazônia que, além da biodiversidade, abriga comunidades tradicionais que dependem diretamente dos recursos naturais para garantir a sua sobrevivência.

O redirecionamento de investimentos dos governos e das instituições financeiras de no mínimo de US$ 40 bilhões para investimentos em energias renováveis até 2017.


4. Grandes empreendimentos

É na expansão da fronteira minero-energética em direção à Amazônia que estão os grandes empreendimentos que mais ameaçam a biodiversidade e o próprio bioma. Se por um lado as barragens comprometem a integridade dos ecossistemas aquáticos, alterando o pulso natural dos rios, e da região amazônica (unidades de conservação, terras indígenas e modos de vida), do outro, grandes projetos de mineração e metalurgia, que requerem significativas intervenções em logística viária, potencializam impactos da cadeia minero-energética em detrimento do meio ambiente e das comunidades locais.

5. Desmatamento e degradação florestal

Embora as taxas de desmatamento tenham caído na Amazônia nos últimos anos, pouco se sabe sobre a dimensão da degradação florestal, que provavelmente tem aumentado, como consequência do uso predatório das florestas. Com o passar dos anos, o Brasil aperfeiçoou sua tecnologia para o monitoramento do desmatamento. Hoje é possível obter dados mensais, de organizações como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), sobre o crescimento ou a redução do desmatamento na Amazônia. Entretanto, as informações sobre a degradação florestal ainda são pontuais e concentradas em alguns locais em específico..

6. Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA)

Os pagamentos por serviços ambientais (PSA) buscam prioritariamente compensar financeiramente quem ajuda a conservar a natureza. Os serviços ambientais contemplam os benefícios que as pessoas obtêm da natureza, como por exemplo, a regulação do clima, a formação dos solos, o controle contra erosão, o armazenamento de carbono, a ciclagem de nutrientes e o provimento de recursos hídricos. Atualmente, a proposta do PSA é o de tentar mostrar que a água, a biodiversidade e o carbono estocado nas árvores têm valor para a sociedade.

Desde 2007, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 792, que dispõe sobre os serviços ambientais no Brasil. Apesar disso, já existem no país iniciativas de PSA como o Produtores de água, a Bolsa Verde, o Sistema de Incentivo aos Serviços Ambientais do Acre (Sisa), o ICMS Ecológico, entre outros projetos realizados por organizações e empresas.

8. Pecuária

A pecuária bovina desempenha um papel estratégico na economia, atingindo saldo significativo na balança comercial brasileira e forte expressão no Produto Interno Bruto (PIB). Apesar dos benefícios, a atividade está diretamente atrelada ao desmatamento. Para se ter ideia, a área ocupada por pastagens é de cerca de 180 milhões de ha, onde cerca de 30% desta área se encontra abandonada, degradada ou em algum estágio de degradação. A Amazônia é o bioma em que a atividade da pecuária apresentou as maiores taxas de crescimento nas duas últimas décadas. Entre os anos de 1974 e 2011, o rebanho nacional aumentou 120 milhões de cabeças. Apenas o bioma amazônico representou 46% do aumento do rebanho, localizado predominantemente nos estados de Rondônia, Pará e norte do Mato Grosso.

Além disso, de acordo com a FAO, atualmente, cerca de 70% das áreas desmatadas na floresta amazônica são ocupadas por pastagens.


Referencias Bibliogáficas:

WWF Brasil, 2017. 

BRASIL, MTur, 2009 até 2011

BRASIL, MMA, 2023

MMA, website www.saberesdafloresta.gov.br 



Monday 2 September 2024

FUTOURISMO > Projeto G.T.O.

 Projeto Gestão, Turismo e Orla, com a experiência dos 65 Destinos Indutores do Turismo do Brasil. 

Resutados


Indicadores de Desempenho: apresentam a evolução do projeto, seus resultados e o grau de envolvimento na participação dos diferentes setores da sociedade.

Indicadores de Efetividade: mostram que, em dois anos de implantação do projeto, foram propostas pelos destinos mais de 3 mil ações nas 13 dimensões do Índice de Competitividade, com 3.640 horas de capacitação, 260 encontros, 1551 pessoas capacitadas (sendo que, destas, 1.242 eram integrantes dos Grupos Gestores), e com mais de 50 técnicos e consultores do IMB envolvidos.

Indicadores de Satisfação: apontam que mais de 80% dos participantes consideraram que os objetivos foram alcançados, e 90% aprovaram o conteúdo abordado. 

                                                     Resultados 65 Destinos

Nas cinco macroregiões brasileiras, os resultados
diferem de acordo com as Dimensões do Índice

 


                                Região Norte

Norte

Na região Norte, as dimensões que tiveram maior evolução de 2008 para 2010 foram Marketing e Promoção do Destino (28%), e Políticas Públicas, Cooperação Regional e Capacidade Empresarial (18%), e Aspectos Ambientais e Serviços e Equipamentos Turísticos (9%). 
Segundo uma declaração do Grupo Gestor de Santarém, o projeto proporcionou um instrumento muito importante e significativo para o destino, que foi o Estudo de Competitividade: "Essa pesquisa possibilitou ao nosso grupo visualizar os pontos fracos e acompanhar o desenvolvimento do Plano, planejando, priorizando e executando ações com mais segurança e efetividade; outro benefício real foi a capacitação dos atores locais para gestão em turismo, pois isso fortaleceu a nossa governança e ampliou conhecimentos".

 

                  Região Nordeste

NordesteNo caso da Região Nordeste, as dimensões se destacaram na seguinte ordem: Capacidade Empresarial (22%); Cooperação Regional (18%); Aspectos Ambientais (18%); Marketing e Promoção do Destino (13%); Serviços e Equipamentos Turísticos (9%); e Políticas Públicas, Acesso, Aspectos Culturais, Economia Local e Monitoramento (4%) .Para o Grupo Gestor de Aracaju, o projeto representou o início de um processo, e não pode ser considerado finalizado: "A capacitação dos gestores deve ser permanente, e o fórum de discussão é muito positivo; atualmente, para Aracaju não há outra instância que possibilite essa troca produtiva de ideias que aconteceu a partir das reuniões do Grupo Gestor e dos workshops promovidos pelo IMB". 

 

           Região Centro-Oeste

Centro-OesteA Região Centro-Oeste apresentou um grande aumento em Capacidade Empresarial (20%). Todas as outras dimensões obtiveram uma evolução de 10%, quais sejam: Aspectos Ambientais, Cooperação Regional, Marketing e Promoção do Destino, Políticas Públicas, Aspectos Culturais, Monitoramento, Atrativos Turísticos e Infraestrutura Geral. De acordo com o Grupo Gestor de Cuiabá, o projeto foi excelente, pois a cidade nunca havia sido contemplada por um programa federal de políticas públicas no molde do Programa de Regionalização: "Nota-se que a inserção de Cuiabá como um dos 65 destinos colaborou até mesmo para nortear o planejamento da atividade turística pela gestão municipal; as ferramentas oferecidas pelo projeto colaboraram muito para o empoderamento das iniciativas de desenvolvimento do setor por parte das entidades do trade local".

 

                   Região Sudeste  
SudesteNa região Sudeste, Cooperação Regional foi a dimensão que mais avançou (33%), seguida de Aspectos Ambientais (25%); Economia Local (17%); Capacidade Empresarial (17%); e Monitoramento (8%). Segundo manifestação do Grupo Gestor de Vitória, "o projeto 65 Destinos simbolizou um marco histórico na execução da política nacional do turismo... um projeto que se resume pela eficiência, capacidade, qualidade, e sobretudo pelo profissionalismo. E os avanços em nossa gestão turística são muitos, e podemos citar o mais importante, que é o Índice de Competitividade. Esse estudo nos deu uma radiografia da cidade, mostrando os indicadores de eficiência e deficiência... algo que, com toda clareza, foi o nosso instrumento norteador de políticas municipais de desenvolvimento turístico capazes de induzir o crescimento de toda uma região".

 

                           Região Sul

SulPor fim, mas não menos importante, o Sul, onde o destaque ficou com a dimensão Marketing e Promoção do Destino, com 34%, o maior registro de evolução de todas as pesquisas. Além disso, Capacidade Empresarial e Cooperação Regional tiveram aumento de 22% cada, enquanto que Aspectos Ambientais e Serviços e Equipamentos Turísticos ficaram todos com 11%.
Como declara o exemplar Grupo Gestor de Bento Gonçalves, "hoje o destino possui um Plano Municipal de Turismo, formatado por meio de oficinas com a participação do trade e da comunidade. Implementamos, também, diversas ações de qualificação da mão de obra local. Isso tudo sem falar nas diversas outras ações que derivam diretamente deste projeto, que permitiu à nossa região o aprendizado de suas fraquezas, forças, e de como realizar uma boa gestão, aumentando a competitividade".

 

Monday 26 August 2024

FUTOURISM > Curso Inédito em Observação de Aves

 



Uma parceira inédita no Ecoturismo do Brasil, a Prof Dra Geiziana Nunes, atualmente como Diretora do Turismo do município de Alta Floresta, na Região da Amazônia Mato Grossense, uni esforço com empresários locais e contou com apoio do  Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), campus Alta Floresta, e juntos criaram a metodologia de capacitação de condutores de trilhas com foco em no segmento de Observação de Aves, ou Birdwatching, nicho que mercado do Ecoturismo, o qual Alta Floresta é referência devido a presença e pesquisadores e turistas observadores de aves internacionais, que são operacionalizados pelo o empreendimento Cristalino JUngle Lodge (município de Novo Mundo) e pelos trabalhos, da Fundação Cristalino (com sede em Alta Floresta), ambom administrado pela ambientalista e empresária - Vitória da Riva, estrela da RIO 92 que fez o ecoturismo no Brasil passar para outro patamar com, e suas sementes, transformaram todos municípios da Amazônia Mato Grossense um enorme território para a exploração do ecoturismo, em especial a observação de aves, felinos, insetos, primatas e claro, a fauna Amazônica.  

Sendo o município já líder em Birdwatching no Brasil e no mundo, em 2024, a Prefeitura de Alta Floresta inova, ao trazer para condição da diretoria de turismo a Doutora em Turismo, Profª Geiziani Nunes, que mantém um record de trabalho em frente a pasta para estruturar as bases do turismo e fazer Alta Floresta, e também todos atrativos, que são regionais. com um total de aproximadamente 1.400 espécies cerimônia de entrega dos certificados aos participantes do curso de Condutor de Turismo Ambiental Local.

Com a realização deste curso, os organizadores buscam, proporcionar ao  Destino e ao Território da Amazônia Mato Grossense,  uma compreensão dos aspectos ambientais e socioculturais dos locais turísticos do território, valorizando Alta Floresta, permitindo que os participantes atuem no mercado de forma sincronizada local e regional, pois os atrativos naturais de todos os municípios da Amazônia Mato Grossense promovem Alta Floresta e geram emprego e rendas aos cidadãos locais, além de prestarmos um atendimento aos visitantes e turistas de outras cidades e estados com qualidade. 

Em uma ação conjunta, o IFMT Campus de Alta Floresta e a Gestão Pública Municipal estão desenvolvendo estratégias para o fortalecimento da qualificação profissional em prol das políticas públicas de turismo local. O curso contou com uma carga horária de 150 horas, divididas entre aulas práticas e teóricas.

Imagem: OSN Consultoria em Turismo e Gestão

Foto: ASCOM da Prefeitura Municipal de Alta Floresta

Fonte: Diretoria de Turismo de Alta Floresta.


FUTOURISMO > Grupo de Gestão, Turismo e Orla - Projeto G.T.O

 A formação dos Conselhor Municipais de Turismo e de Grupos Regionais.  


          Grupo Gestor

Por Álvaro Ornelas

O Ministério do Turismo do Brasil desde de 2008, no início da aplicação do projeto de regionalização, o cenário encontrado não era animador: grupos desarticulados e sem compreensão do Índice de Competitividade. 

Entretanto, a partir dessa análise inicial, a OSN CONSULTORIA trabalhou no desenvolvimento de uma metodologia inovadora e participativa, com foco na ampliação do conhecimento sobre gestão e planejamento de destinos.

E como o entendimento do Índice só poderia acontecer, de fato, com a existência de grupos de trabalho coesos e atuantes nos destinos, foram organizados os chamados Grupos Gestores ou Conselhor de Turismo Local (segundo a politica pública Federal de 1996), compostos por representantes estratégicos do turismo local. Estes grupos tiveram como missão exercitar a governança para a melhoria da competitividade do destino, através do estabelecimento de redes de cooperação. 

Os Grupos Gestores eram formados por:

31% de representantes de instituições públicas; 

40,5% de instituições privadas; e 28,50% oriundos do 3º setor. 

Todos eles foram absolutamente fundamentais para o sucesso do projeto, pois cumpriram o papel de fomentar as mudanças e conduzir o processo de desenvolvimento dos destinos, utilizando como instrumento o Índice de Competitividade da Fundação Getúlio Vargas em conjunto com o Instituto Marcas Brasil com a parceria da OSN CONSULTORIA , do consultor Álvaro Ornelas. 



Monday 19 August 2024

FUTOURISMO > Roteiros > RJ

 Petrópolis



















Marcado por um forte apelo histórico-cultural – associado aos segmentos de ecoturismo, eventos e compras – Petrópolis é, hoje em dia, um dos mais importantes destinos serranos do Brasil, chegando a movimentar algo em torno de 2 milhões de visitantes por ano. Números, sem dúvida, surpreendentes, em face dos quais alguém poderia inclusive levantar a seguinte questão: "O que teria contribuído, afinal de contas, para que Petrópolis atingisse tamanho sucesso em sua atividade turística?"

Na verdade, não é segredo algum que a base do desenvolvimento turístico de qualquer destino passa inevitavelmente pela consolidação de uma rede de atores locais dispostos a atuar em conjunto, compreendendo, assim, a ideia de "cooperação" como uma atitude política de tolerância e respeito para com as diferenças. 

Nesse sentido, portanto, é importante frisarmos que mesmo antes da existência do Projeto 65 Destinos, Petrópolis já se destacava por ser um destino bastante consciente acerca da importância da gestão compartilhada aplicada ao turismo.

Contando com um Conselho Municipal extremamente fortalecido e atuante, Petrópolis guiou o seu desenvolvimento a partir da decisão de estabelecer uma gestão participativa, na qual todos os setores da socieade tivessem direito à voz e ao voto. E foi assim que o destino chegou, em 1999, a produzir o seu Plano Imperial de Turismo, elaborado em parceria com a sociedade civil, e com 35% dos seus projetos realizados.
         
Logo, com a chegada do Projeto 65 Destinos e de seu Estudo de Competitividade, Petrópolis pôde então amadurecer ainda mais a organização do seu Conselho, somando à sua já existente cultura de cooperação e empreendedorismo uma metodologia sistemática de gestão, o que significou mais capacitação e sintonia nas ações, com resultados ainda mais expressivos, consistentes e mensuráveis.

Objetivamente, após a implementação do Projeto 65 Destinos, a governança de Petrópolis passou a articular o planejamento e a execução de suas ações por meio de três instâncias de gestão, quais sejam: COMTUR – Decisões em nível político e estratégico; GG – Nível Tático; e 13 GT’s – Nível operacional. Além disso, o compartilhamento de informações via SG65, franqueado a todos os atores, conferiu uma total transparência ao processo de implementação, permitindo, assim, o acompanhamento detalhado do status de cada ação executada.

Tudo isso, com efeito, acabou conferindo ao destino uma maior sinergia entre os diversos agentes da cadeia produtiva, criando, dessa forma, um clima bastante favorável a novos investimentos e parcerias – o que, sem dúvida, também foi estimulado por uma política pública que sempre demonstrou interesse em incentivar o empreendedorismo do setor. E como resultados tangíveis de tal mudança, enfim, Petrópolis registrou um aumento de aproximadamente 10% na visitação de seus atrativos turísticos, além de um crescimento de 5,8% em sua ocupação hoteleira e um aumento de 6,7% na ocupação da mão-de-obra do trade. 

Em síntese, o legado que Petrópolis nos deixa com este case, sobretudo, é a ideia de que – no processo de desenvolvimento turístico de um destino – o poder público não é o único e mais importante ator, mas apenas um dos muitos componentes do "sistema compartilhado de gestão", o qual, por sua vez, deve abarcar toda a sociedade civil. E este foi  o ponto central do sucesso de Petrópolis, pois tal consciência organizacional permitiu um funcionamento dinâmico e abrangente do Grupo Gestor, envolvendo e sensibilizando toda a população acerca da importância do turismo para o desenvolvimento sustentável de sua região.

Por Álvaro Ornelas, OSN Consultoria. 


Monday 12 August 2024

FUTOURISMO > Foco nas Pessoas.

 Turista: coração, mente e alma do negócio!

Como sabemos, o objetivo central do Projeto Tour da Experiência é estimular a inovação do produto turístico, a fim de proporcionar experiências memoráveis aos clientes. 

M
as para que isso aconteça, é fundamental que estejamos profundamente conectados com seus desejos, pois assim poderemos tocar seu coração, sua mente e seu espírito, e conquistar a sua preferência.

Mesmo que a ideia de marketing turístico esteja bastante difundida entre os diversos atores do setor, ainda encontramos muitos que não prestam atenção nos desejos e nas expectativas dos visitantes – o que significa, portanto, que não estão exercendo o marketing!

Em síntese, quando falamos em marketing, estamos nos referindo a um conjunto de atividades econômicas voltadas para satisfazer as necessidades e os desejos dos turistas. Dessa forma, fica claro que o sucesso de qualquer empresa ou organização passa inevitavelmente pela preocupação constante em satisfazer e encantar seus clientes.

Por conta disso, o primeiro passo de um Plano de Mercado é reconhecer o perfil dos turistas  tanto aqueles que já visitam o destino, quanto aqueles que ainda pretendemos conquistar.

Afinal, a concorrência no mercado turístico está cada vez maior, e os consumidores cada vez mais têm acesso às ofertas por meio das novas tecnologias. Logo, tal crescimento da diversidade da oferta acarreta, por consequência, um aumento no poder de barganha do consumidor, o que torna ainda mais estratégico o nosso esforço em conquistarmos sua preferência.

Diversas pesquisas realizadas nos últimos tempos reforçam a importância dos prestadores de serviço proporcionarem um envolvimento maior com os visitantes no destino, criando laços a partir de experiências que sejam memoráveis. 

Está sabido que o turista do Século 21 busca muito mais do que hospedagem e visitações a atrativos. Ele está à procura, na verdade, de experiências mais complexas e completas, ou seja, ele quer conhecer lugares para ampliar seu universo, quer vivenciar outras culturas, quer aguçar os sentidos, ter novas sensações, criar vínculos, praticar esportes, explorar o desconhecido, enfim, ele deseja muito mais do que simplesmente uma transação de compra e venda.

Enxergue o seu turista plenamente, com coração, mente e alma. O mercado são pessoas... pessoas buscam a felicidade... e o turismo é o negócio da felicidade!

Somente compreendendo o turista atual, que não é mais o coadjuvante de sua viagem e sim um co-criador, que se interessa em participar inteiramente da experiência turística, será possível encontrar a inovação certa do produto e serviço e criar o grande diferencial do negócio.



Monday 5 August 2024

FUTOURISMO > Ambiente Externo de Mercado.

 O ambiente externo de mercado

O sucesso de um negócio turístico depende da sua conexão
com o ambiente externo, e de um produto posicionado e
preferido pelo mercado.


O mercado de turismo está em expansão. O Brasil está na moda, e nos próximos anos será palco dos maiores eventos esportivos mundiais. Em outras palavras, os holofotes internacionais já estão ligados sobre o nosso País – significando a mais importante oportunidade para o turismo nacional em todos os tempos.

Mas os nossos destinos, empresas e produtos turísticos estarão preparados para atender a esta demanda de forma competitiva? Em um ambiente com concorrência acirrada, no qual o acesso à oferta é mundialmente facilitado por meio das tecnologias de rede, “olhar apenas para o próprio umbigo” pode ser uma ameaça fatal.

Estamos na era do Marketing 3.0, que valoriza empresas e destinos preocupados com um mundo melhor para todos. Assim, os prestadores de serviços e o poder público, ligados ao turismo, devem praticar a famosa rede de cooperação, reconhecendo que estamos no Ano Internacional da Cooperação. Construir em conjunto um cardápio de experiências turísticas para atender a todos os segmentos de mercado parece a única maneira efetiva de aproveitarmos essa enorme visibilidade que o Brasil terá nas próximas décadas.

Além disso, na formulação de um Plano de Mercado eficiente, é necessário olharmos com imparcialidade para o nosso próprio negócio, buscando sempre mudanças e inovações – pois o mundo muda constantemente –, no esforço de atendermos aos desejos do mercado e nos diferenciarmos da concorrência. Portanto, respeite seus concorrentes; afinal, eles podem estar fazendo as coisas melhor do que você, e conquistando a preferência do seu turista potencial.

Melhorar os pontos fracos e desenvolver os pontos fortes, certamente é algo que fará de sua empresa, destino ou roteiro um atrativo diferencial. Estar conectado com as tendências tecnológicas, sociais, econômicas e comportamentais, para aproveitar as oportunidades destes momentos históricos e únicos, contribui para o processo estratégico e de posicionamento da marca turística.

É necessário, enfim, um olhar crítico para dentro e para fora do nosso negócio – para que depois possamos formatar os melhores produtos e as melhores estratégias de mercado, a fim de colhermos os frutos da satisfação e da preferência dos clientes-turistas que chegarão às nossas portas.