Monday 7 November 2022

UM DTI TORNA SUA COMUNIDADE EM COLABORADORES.

A COMUNIDADE DE UM DESTINO TURÍSTICO TORNA SE UMA LEGIÃO DE COLABORADORES: UM DTI DEVE BUSCAR MAIS LUCROS COM O TURISMO EM SUAS COMUNIDADES ANFITRIÃS.

 

Como residente em um destino turístico, você estaria certo em perguntar como a visitação o afeta. As multidões de turistas estão tornando sua comunidade um lugar melhor ou suas viagens beneficiam apenas os resultados da indústria ou o PIB do país?

 

À medida que o turismo cresce irregularmente em destinos turístico pelo Brasil, e às vezes em um grau alarmante (pense nas multidões crescentes na vielas da Vila de Jeriquaquara (CE), engarrafamentos em Gramado (RS) ou lotação completa na Praia de Canasvieiras (SC), as Secretárias de Turismo, Conselhos de Turismo e as entidades do Turismo como ABAV, ABIH, ABRASEL etc, devem pensar no modo de promoção e marketing de seu município e região para torná-lo um DESTINO TURÍSTICO INTELIGENTE (DTI), o que acontece quando o marketing e a promoção começa a ser mais inteligente ao iniciar um gerenciamento do crescimento saudável à longo prazo.

Não necessitamos ir longe, cada um de nós que trabalha com o turismo no Brasil de forma direta ou indireta tem algum fator que chama a atenção com relação a problemas sistêmicos na “indústria do turismo”. Há uma demanda por um planejamento mais inteligente, olhando com atenção para aqueles destinos turísticos que aprendem com o passado para moldar um futuro de turismo mais saudável, sustentável e inteligente. O marketing das organizações e dos municípios são as principais ferramentas para a “escolha do cliente”, sim, um destino inteligente faz a sua estratégia conforme o seu mercado alvo. Na prática trabalhei na reestruturação do posicionamento turístico de Bento Gonçalves (RS), o município era um sub-produto de Gramado (RS), ambos na Região Turística da  Serra Gaúcha, graças aos esforços do Poder Público, iniciativa privada (empresário do turismo e da movelaria), do Conselho de Turismo e das entidades que representavam a sociedade civil organizada, hoje 13 anos depois, BENTO como é lembrada, é “Pura Inspiração”, seu “slogan” de promoção criado pelo trade turístico para atrair um cliente da vitivinicultura e gastronomia, desenhados em Experiências Turísticas (Tour da Experiência® Caminho dos Vinhedos). Hoje o seu sucesso no mercado, atraí e posiciona Bento Gonçalves como destinos “high-end”, ou seja, aqueles que atrai um ticket médios acima de R$ 350 por dia por turista.  E isto o torna um case Brasileiro de Destino Turístico Inteligente.

A criação do Bento Film Comission*, outro exemplo, de como unir a arte, a produção de cinema, agências de publicidade e “de graça” promover o turismo.  Mais inteligência aplicada ao turismo.

 

“A indústria do turismo e os DTIs enfrentam uma escolha estratégica existencial - continuar a promover mais seus destinos ou mudar completamente suas funções e suas habilidades (competências) por meio de gerenciamento de destino turístico mais inovador, eficiente e eficaz para garantir ao município que gere o máximo benefício líquido do ticket-médio dos visitantes de determinado DTI. ” , Álvaro Ornelas, 2011.

 

Quais fatores estão fazendo com que os DTIs migrem para uma função de gerenciamento de destino?

Uma das tendências que estou percebendo é o que alguns chamam de democratização de tudo. Enquanto costumávamos contar com intermediários que centralizavam tudo para agir em nome de um grupo de pessoas, mas agora a tecnologia permite que qualquer pessoa (hoteleiros, operadores turísticos, organizadores de eventos etc.) possam atuar como promotores e “marqueteiros de plantão, 24 h , nos 365 dias do ano. E eis o desafio, planejar integrado o DTI.

Porém lembro que ainda existem duas outras forças aparentemente opostas em ação. Primeiro, há uma concentração de poder em um número menor de intermediários porque eles têm escala de venda. Exemplos atual: TripAdvisor e o AirBnB.

E ao mesmo tempo que o “mercado de visitantes” (mercado turístico) está se fragmentando em segmentos de nicho cada vez mais diversos. Assim, um operador sensato começará a se concentrar em nichos específicos que deseja atender e, tendo identificado esse nicho e entendido suas características e canais exclusivos para o nicho de mercado, dará maior ênfase ao uso direto de vários canais de mídia digital e social para fazer isso. E o mesmo um DTIs deve fazer, identificar sua oferta turísticas, suas condições (competitividade), entender a cadeia de conexão entre o DTI e os nichos escolhidos.  Exemplo de Bento Gonçalves (RS): apreciadores do vinho, da gastronomia que dêem valor a experiência a serem “consumidas” no DTIs.


 

Qual o impacto dessa democratização para o DTIs?

Uma vez que os destinos turísticos começam a deixar de fazer essa promoção centralizada para permitir que outros o façam bem por si mesmos, o papel de um DTI muda completamente. Esta mudança exige uma série de inovação na gestão e integração entre empresários, poder público e sociedade civil organizada (CDLs, ACIs, ABAV, ABIH, ABRASEL etc.).

O DTI assume ser o provedor de informações e o gestor do planejamento, e de forma BEM MAIS PROFISSIONAL alinhado com o stakeholders internos e externos vai dando início ao posicionamento profissional de marketing do DTI, construindo e sustentando o reconhecimento da marca, o Secretário de Turismo torna-se um educador, um coach. O qual de apoia se nos esforços privados (dos empresários locais) e faz a adequada gestão, com autonomia de uma orçamento adequado para  fazer tudo do jeito que for planejado e conforme os eixos que tornarão o município em um DTI.

Com base em meu extenso CV profissional, SEI que os DTIs que estiverem genuinamente interessados em aumentar o benefício líquido ($) para suas comunidades, eles poderão economizar dinheiro e ser mais ações eficazes para construir um planejamento turístico e o plano de inteligência de mercado adequado a toda sua comunidade anfitriã para explorar oportunidades de nichos de mercado e garantir que sejam resilientes a choques externos (sem há impactos, como H1N1 em 2009).

O atual modelo de DTI exige foco em alguns mercados-alvo importantes, ignorar a crescente diversidade do mercado pode gerar mais do mesmo, ou impactos negativos à comunidade anfitriã.  O DTI deve colaborar para um maior “benefício líquido” do turismo para os residentes dos  municípios.

Nos estudos sobre a implantação de DTIs enfatizaram a necessidade de uma maior colaboração como uma tendência importante com a qual estão lidando hoje. A colaboração não termina com os operadores, mas também deve envolver os moradores.

Assim como aconteceu em Valência na Espanha (região mais smart,). Lá, em conjunto com a OMT desenvolveu-se a metodologia de um DTI, a qual o Ministério do Turismo do Brasil (2022) assumiu como sua estratégia de aceleração de territórios.

 

Então, o que esse objetivo de criar maior “benefício líquido” realmente significa para os DTIs prática?

Em acordo com os cases analisados, quatro pontos importantes deve servir como princípios para uma atuação eficiente e eficaz são: 

> AUMENTO DA LUCRATIVIDADE - Há necessidade de crescimento honesto. Isso significa contar e, em seguida, minimizar os custos reais de atrair e atender uma população de visitantes para que os números de gastos brutos possam ser ajustados aos números de renda líquida.

No momento, todo mundo fala sobre chegadas, gastos e empregos, mas raramente sobre os custos incrementais associados ao processo de aceleração econômica por meio da escolha do nicho certo de visitantes e por consequência melhoria na qualidade de vida dos residentes.  

UNIÃO DOS ESFORÇOS LOCAIS - Acredito que os DTIs devem envolver toda a comunidade para determinar quanto do turismo eles acreditam que podem gerenciar – ou seja, quantos hóspedes podem ser recebidos e atendidos com sinceridade, orgulho, dignidade e paixão sem prejudicar a qualidade de um destino? Como a experiência turística está formatada.

AUTO GESTÃO E DIVERSIDADE - Para garantir que o turismo beneficie a comunidade anfitriã, os DTIs devem aprender a gerenciar o turismo dentro do destino, e isso significa encontrar todas as maneiras de incentivar uma diversidade de estruturas de negócios (experiências “produzidas” por empresas sociais, cooperativas, fundos fundiários, ONGs, entidades do trade turístico) que empregam ou oferecem oportunidades empresariais para os moradores locais, a fim de espalhar benefícios por toda a comunidade. 

> INTEGRAR A COMUNIDADE – Os DTIs devem aprender a aproveitar a energia de uma comunidade altamente distribuída e conectada em rede para gerar e difundir valor econômico por todo o lugar.

Em resumo:

“Significa abrir mão do controle;

servir sem dirigir, ouvir sem falar, arrecadar dinheiro e

distribuir os benefícios do turismo.”

 

Os DTIs precisam mudar suas mentalidades e se ver como parte de uma comunidade pulsante, viva e com potencial real de atrair visitantes.

Garantir que os fluxos de energia, renda, informação e conhecimento possam fluir desimpedidos para todos os cantos de seu destino. Liderança consciente é liderança servidora.

O que precisamos agora são alguns líderes conscientes dispostos a ver o turismo em seu município como um sistema humano vivo, local e dinâmico em constante conversa com seu ambiente e compreendendo uma série de agentes auto-organizados. Quanto mais permitirmos que a informação e a responsabilidade (o poder de fazer as coisas) circulem livremente dentro desse sistema, mais inteligente ele se tornará e mais florescerá.

E aí sim teremos um DESTINOS TURÍSTICO INTELIGENTE!

 

Sucesso!

 

Álvaro Ornelas*

 

#Estratégia #MarketingTURÍSTICO #PlanejamentoESTRATÉGICO  #DTI #DestinoTurísticoInteligente #TurismoSustentável  #CriarComSabedoriaNossaNatureza

 

*Para Ornelas, viajar é sempre um aprendizado. Como consultor em aceleração econômica de territórios no Brasil,  investiga e escreve sobre planejamento turístico, marketing de destinos e tem meta de vida conectar-se e inspirar agentes do turismo no Brasil.

Quando ele não está observando as tendências em aceleração econômica de territórios está promovendo negócios imobiliários e a internacionalização de empresa por meio da empresas do GRUPO SALOMÃO, o qual é sócio-fundador.

 

Referência bibliográficas:

Archer, David. DMOs Nowdays Article.

BRASIL, Ministério do Turismo. Projeto 65 Destinos Indutores do Turismo Regional 2009-2013.

Mc Spadden, David. The Cases os WTO.

ORNELAS, Álvaro. SmartSea Orlas Inteligentes, 2010. 

Imagens: 

Ministério do Turismo do Brasil. 

OSN Consultoria

Flickers


Monday 31 October 2022

FUTOURISMO: Engajamento Socio-Ambiental.

 3/4 DOS millennials RECEBERIAM MENOS PARA TRABALHAR PARA UM EMPRESA SOCIALMENTE RESPONSÁVEL


Por Álvaro Ornelas*

Pesquisa realizada enquadra o perfil da Geração dos Milênios com um diferencial e real preocupação com o meio ambiente, de forma que nunca vimos antes. O senso de uso dos recursos e os níveis de impactos causados ao meio ambiente a cada dia são mais “valorizados” por esta geração. E quem não está em alinhamentos com estes compromissos ambientais é CANCELADO.


Enquanto 88% dos entrevistados no Nordeste Americano dizem que seu trabalho é mais gratificante quando os empregadores oferecem oportunidades para causar um impacto positivo. E Três quartos (76%) dos Millennials consideram os compromissos sociais e ambientais de uma empresa ao decidir onde trabalhar e quase dois terços (64%) não aceitarão um emprego se um potencial empregador não o fizer.

Fica claro que as empresas, as organizações, os municípios e seus territórios estão, a cada dia, mais forçados a terem COMPROMETIMENTO com os critérios de ESG, Metas do Milênio e amplo uso de tecnologia (5G e IoT) em suas decisões e ações do presente devem refletir PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO e um alto nível de credibilidade por parte dos gestores e usuários.

Ter fortes práticas de responsabilidade social corporativa (RSE), de acordo com as boas práticas de ESG e o devido enquadramento em cada uma das Metas do Milênio.

A pesquisa ainda revela que o envolvimento significativo em torno da RSC é um negócio – e um resultado final – imperativo, impactando a capacidade de uma empresa de atrair, reter e inspirar o talento da geração do milênio.


Mais do que qualquer outra geração, os Millennials veem o compromisso de uma empresa com práticas de negócios responsáveis como um fator chave para suas decisões de emprego:


> 75% dizem que aceitariam um corte salarial para trabalhar para uma empresa responsável (vs. 55% da média dos EUA).


> 83% seriam mais leais a uma empresa que os ajudasse a contribuir com questões sociais e ambientais (vs. 70% da média dos EUA).


> 88% dizem que seu trabalho é mais gratificante quando recebem oportunidades para causar um impacto positivo em questões sociais e ambientais (vs. 74% da média dos EUA)

> 76% consideram os compromissos sociais e ambientais de uma empresa ao decidir onde trabalhar (vs. 58% da média dos EUA).


> 64% não aceitarão um emprego de uma empresa que não tenha fortes práticas de RSC (vs. 51% da média dos EUA).


“A geração do milênio em breve representará 50% da força de trabalho e as empresas terão que evoluir radicalmente sua proposta de valor para atrair e reter esse grupo socialmente consciente”, diz Álvaro Ornelas, Diretor e co-fundador do Grupo Salomão e da ANCORA DA ECONOMIA DO MAR, duas inicitivas empresárias alicerçadas no desenvolvimento sustentável. “Integrar um senso mais profundo de propósito e responsabilidade na experiência de trabalho terá um claro retorno financeiro para as empresas.”, reforça o executivo.


Porém não somente a geração Millennials quer ouvir o que seus empregadores estão fazendo para serem mais responsáveis, eles querem ser cocriadores e facilitadores de soluções, parte do processo de recuperação ambiental global.





Esse grupo é o mais provável entre as gerações americanas de querer se envolver diretamente nos esforços de RSC de uma empresa ou de uma cidade:

> 88% acham importante que seu empregador compartilhe metas, progresso e conquistas relacionadas aos esforços de RSC (vs. 75% da média dos EUA)

> 89% querem ser participantes ativos para ajudar sua empresa a melhorar suas práticas de negócios responsáveis, fornecendo feedback, ideias e soluções potenciais (vs. 78% da média dos EUA)

> 89% esperam que os empregadores forneçam atividades práticas em torno das responsabilidades ambientais no local de trabalho (vs. 77% da média dos EUA)

Para a geração dos Millennials, não basta simplesmente trabalhar para uma empresa que está indo bem, eles querem colocar a mão na massa – fornecer ideias, sugerir melhorias e participar dos esforços na prática – mudar de hábitos e abrir mão de diversos tipos de conveniências do dito “padrão”. As empresa que oferecem espaço e oportunidades para isto acontecer serão recompensadas com uma força de trabalho mais engajada e investida.

Já há demanda para empresas que oferecem propostas de causar menor impacto de dentro e fora do escritório.

Não se trata de futuro, é o presente que ainda não adaptou ou entendeu o novo “padrão de mercado”.

ESG é um ordenamento para pavimentar caminhos para um mundo verdadeiramente mais sustentável ambientalmente, socialmente e economicamente. A vida profissional é levada em conta e a vida pessoal se unem por meio de ações e práticas no mesmo sentido. O maior valor observado é a colaboração verdadeira em ajudar. Este padrão reflete ainda mais na hora de consumo, ou seja, as marcas têm mais impactos e fazem mais sentidos se apoiam e praticam dentro dos critérios de ESG.

Resumo, o sonho da geração de 60, aconteceu: O mileniall estão entregando um mundo melhor para as próximas gerações. 

Negócios verdes!  




Monday 17 October 2022

Novo "terroir" no Nordeste: Chapada da Diamantina, Bahia.



AH, UM NOVO TERROIR!

Principal motivo para se instalar um vinícola é o terroir da região, entender as peculiaridades e vantagens do microclima, do solo, do terreno e da região. 


Neste contexto, ao visitar a Chapada da Diamantina na Bahia, conheci um empreendimento "fora da curva", a Vinícola Uvva. A instalação foi inovadora e necessária para consolidar também a Chapada da Diamantina em um pólo turístico sustentável por meio do Enoturismo. Além do ecoturismo, turismo de aventura que são os "carros chefes". A instalação da viticultura na região, ao mesmo tempo favorece a instalação de novas experiências no município e em toda e região.


Brasil, surpreende positivamente sempre! 



SOBRE A REGIÃO

 

A combinação de uma imponente cadeia de serras com vegetação exuberante e rios e cachoeiras caudalosos faz bater mais forte o coração dos amantes do ecoturismo e dos esportes de aventura. Mas quem percorre as trilhas que atravessam os 24 municípios da Região da Chapada Diamantina, localizada no centro do território do estado da Bahia, nem sempre sabe que há muito mais naquela extensão de terras do que as belas paisagens conseguem nos mostrar ao primeiro olhar.

 

 

UMA VINÍCOLA NA CHAPADA DIAMANTINA

 

O que os céticos chamariam de improvável, nós escolhemos chamar de oportunidade. 


Foi assim que Mucugê, município cortado pelo Rio Paraguaçu que fica a cerca de 450 quilômetros da capital Salvador, se revelou como lugar ideal para a Vinícola Uvva iniciar uma nova história de empreendedorismo empresarial com impactos nos 24 municípios da região. 

 

Nossas parreiras estão plantadas em um solo franco-argilo-arenoso, marca registrada da região, que garante o desenvolvimento pleno dos vinhedos graças a uma estrutura que equilibra drenagem, plasticidade e profundidade adequadas.

 

A amenidade do clima tropical de altitude é outro traço geográfico fundamental que torna o projeto de instalar uma vinícola na Região da Chapada Diamantina ainda mais promissor. Localizado a uma altitude de 1.150 metros acima do nível do mar, o território desfruta do privilégio natural de possuir estações bem definidas.

Isso permite à nossa equipe de especialistas traçar estratégias de produção mais assertivas, contando com um regime regular de chuvas, coisa rara até mesmo nas regiões mais tradicionais do segmento de viticultura, seja no Brasil ou no mundo.


                                  

 


ESSE É O NOSSO TERROIR

 

A alternância balanceada entre períodos de precipitação e estiagem ganha o reforço da amplitude térmica típica da localidade. A diferença entre as temperaturas mínima e máxima pode chegar a vinte graus. O resultado é uma combinação de dias ensolarados e noites frias na mesma época do ano. Sabemos que essa curiosa dança dos termômetros é também um dos aspectos que asseguram a boa qualidade dos vinhos.


Essas peculiaridades climáticas de Mucugê permitem inserir na sua rotina operacional a aplicação de técnicas de otimização dos processos como dupla poda, também conhecida como poda invertida. A exemplo das vinícolas da Região do Rio São Francisco. 


A técnica consiste em redirecionar o ciclo produtivo da videira, promovendo o primeiro corte durante o inverno (mais especificamente no mês de agosto), para a formação dos ramos produtivos, e o segundo já no auge do verão (no mês de janeiro), dessa vez para a produção propriamente dita.


Tendo a Serra do Sincorá como pano de fundo, o elemento humano lança mão de conhecimento especializado e inovação tecnológica para se colocar em harmonia com a paisagem e honrar os recursos oferecidos por uma natureza gigante e generosa. É a combinação de todos esses fatores que constrói o cenário perfeito para o surgimento de um terroir único na Chapada Diamantina. 


A palavra “terroir”, de origem francesa, não encontra tradução em outros idiomas que dê conta da complexidade e sutilezas que esse conceito oculta. Nós nos arriscamos a dizer que você irá encontrar sua própria forma de decifrar esse enigma quando experimentar os nossos vinhos.


                             


Assim a Vinícola UVVA abre as portas e mostra seus encantos!

 

Comprometida com a qualidade, a empresa capacitou  pessoas da região para poderem aproveitar todo potencial local no novo nicho. Novas vagas de empresa direto e indiretos ligados à produção de vinhos, mas também a toda a cadeia da hospitalidade - turismo, o enoturismo de qualidade chega ao interior da Bahia. 


Com um público alvo high-end, a empresa está comprometida também em cuidar de cada detalhe para que a experiência de conhecer a UVVA seja inesquecível. 

E, tudo indica que conseguirão ser grandes no segmento. A cada momento superar as expectativas do visitante (hóspede ou não). 

 

Agora, oficialmente, a UVVA abre as portas! A vinícola, a cada dia, se consolida como mais um motivo para amantes do enoturismo incluírem a Chapada Diamantina em seus roteiros de viagem. 


O que o turista irá ver é o resultado de uma década de trabalho intenso, que envolveu um time de especialistas em uma jornada de estudos minuciosos e investimentos no que há de mais atual em tecnologia e em técnicas de hospitalidade que não perde para os destinos do ecoturismo já consolidados: Serra Gaúcha ou até mesmo Mendonza. 

                           

Padrão AAA, a UVVA é a nova estrela do enoturismo nacional, e vale a pena conhecer !!

 

ENCANTO ESPECIAL

Para honrar a espera dos enófilos de plantão, já se tem à disposição sete rótulos de uma linha especial, composta por brancos e tintos. 

Todos vinhos finos produzidos sob padrões de excelência, que nos permitiram levar para cada garrafa uma bebida de identidade única, a partir de uvas como:

Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Petit Verdot, Chardonnay e Sauvignon Blanc.

 

Além dos vinhos, que podem ser adquiridos de qualquer parte do Brasil, exclusivamente pelo e-commerce da UVVA. 


A UVVA reserva momentos especiais para quem visitar a vinícola pessoalmente. Seja para um breve passeio turístico, uma visita panorâmica para apreciar a paisagem exuberante ou uma pausa para mergulhar mais fundo no mundo dos vinhos, o encantamento está garantido.

 

EXPERIÊNCIA PERSONALIZADA

O mais importante, qualidade para fornecer experiências memoráveis para todos os visitantes. As visitas são guiadas por especialistas que, além de serem apaixonados por vinhos, conhecem cada detalhe do projeto UVVA e estão preparados para oferecer um atendimento personalizado aos turistas. 


Assim como os seus vinhos, a UVVA sabe que cada visitante também é único e ela está habilitada a atender as demandas pessoais de cada visitante. 


Com um time campeão de colaboradores, as visitas podem se transformar em oportunidades para conhecer um pouco mais sobre a trajetória da família Borré, que contribui para o desenvolvimento do agronegócio baiano desde a década de 1980; ver de perto os 52 hectares de vinhedos plantados em uma inusitada forma de pivot; conhecer na intimidade o processo de produção do vinho, do plantio da uva à aplicação do rótulo.

 

Uma visita à vinícola UVVA é algo realmente extraordinário! 


Sucesso a todos amigos e parceiros, 


Álvaro ORNELAS* 


*Para Ornelas, viajar é sempre um aprendizado. Como consultor em aceleração econômica de territórios no Brasil,  investiga e escreve sobre planejamento turístico, marketing de destinos e tem como meta de vida conectar-se e inspirar agentes do turismo no Brasil.

Quando ele não está observando as tendências em aceleração econômica de territórios está promovendo negócios imobiliários e a internacionalização de empresas por meio da empresas do GRUPO SALOMÃO, o qual é sócio-fundador.


Referências Bibliográficas:

Vinícola Uvva 

Ministério do Turismo 

Bahiatursa 


Fotos: acervo promocional da vinícola Uvva. 


Pesquisa: Estratégia,MarketingTURÍSTICO,PlanejamentoESTRATÉGICO,DTI,DestinoTurísticoInteligente,TurismoSustentável,CriarComSabedoriaNossaNatureza

Wednesday 5 October 2022

NÃO CONSTRUA A MARCA DO SEU DESTINO TURÍSTICO POR MEIO EXCLUSIVO DE PUBLICIDADE



A base da competitividade turística de destinos turísticos está alicerçada em sua capacidade criativa em transformar acolhimento em uma grande experiência durante todo o tempo de permanência do visitante. Os investimentos de hoje, podem gerar lucros de R$ 3 por cada R$ investido. É a hora do Turismo Inteligente no Brasil.


Participei de uma palestra com “estrategísta midiático” - Andrew Hardeman, do site de mídia e marketing Mumbrella, onde ele aconselha os profissionais de marketing turístico, dizendo que eles “precisam se concentrar mais na melhoria da experiência do cliente do que na narrativa emocional em escala, […] conexão com as marcas.”

Uma marca de destino forte também não é construída por meio de publicidade. Em essência, uma marca é feita de duas coisas:

1) é a capacidade de gerar experiências como seu “produto de entrega” onde gera-se sinergia entre as pessoas, e

2) é a capacidade de gerar histórias. As pessoas ouvem sobre essas experiências de outras pessoas (nicho de mercado).

Hardeman, argumenta ainda que uma experiência positiva do cliente é mais importante do que uma conexão emocional com uma marca: "Embora a emoção possa ser vista como um ponto de diferenciação agora, uma experiência superior do cliente é uma vantagem competitiva para o futuro. E, paga. Um estudo recente realizado pela Avanade (a líder em inovação digital na plataforma da Microsoft) descobriu que cada dólar investido na melhoria da experiência do cliente gerou três dólares em retorno. Além disso, eles esperavam ver um aumento de 11% na receita nos próximos 12 meses.”

Como os destinos podem encontrar a vantagem competitiva descrita por Hardeman? Os destinos podem construir uma marca investindo na experiência. A melhoria do produto anda de mãos dadas com a promoção, porque experiências positivas levam a um bom boca a boca positivo.

As Secretarias de Turismo/Agências de Promoção relacionadas ao marketing de destino estão em uma posição única onde podem monitorar e medir toda a experiência do destino e levar as partes interessadas e ainda podem melhorá-la.

Procure maneiras de criar mais conexões emocionais durante a experiência que levem a uma visita melhorada, sentimentos positivos (veja o Índice de Felicidade Nacional Bruta do Butão para inspiração) e, finalmente, obter o desejado boca a boca no mercado turístico.

Isso significa fazer uma pausa para responder a perguntas importantes:

Qual é o nosso mandato e o que as partes interessadas esperam de nós?

Qual é o maior impacto que podemos ter no nosso destino?

Quais habilidades que nossa equipe possui atualmente?

Como nossos orçamentos estão sendo alocados?

Estamos investindo mais na comunicação da marca ou na gestão e ampliação do boca a boca?

Como estamos liderando nossos stakeholders no desenvolvimento de experiências?

Seu PIM (Plano de Inteligência de Mercado) está mais focado em melhorar a experiência do cliente ou na narrativa emocional em escala?

O timming do turismo nacional é agora !


Suce$$o !!



*Álvaro Ornelas é consultor especializado em aceleração territorial, atua no mercado imobiliário e turístico do Brasil. É diretor do Grupo Salomão. Um dos thinktank da Essência Náutica do Brasil, Fundador e Presidente da ANCORA (Ass. Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também com experiência no desenvolvimento do cluster de produção náutica em Santa Catarina e de regiões turísticas em todo no Mato Grosso e Brasil. Idealizador do conceito SMART SEA criado por sua empresa de consultoria. É também sócio em marinas no Brasil e em condomínios inteligentes.


Crédito da imagem em destaque: Associação da Prato da Boa Lembrança, 2017. 

Tuesday 4 October 2022

POMERODE (SC) DESTINO DE INVESTIMENTOS.

 Aceleração Econômica de Territórios:

Pomerode (SC) destino de investimentos no Sul do Brasil.


Por Álvaro Ornelas*

   

O município ocupa uma área de 216 quilômetros quadrados e tem como principais atividades econômicas a indústria do vestuário, indústria metal mecânica, indústria de plásticos, indústria da porcelana, indústria de produção de cimento, fabricação de produtos em madeira e artesanato, fabricação de alimentos (queijo fundido e chocolate), porém os maiores investimentos vêm sendo realizados no setor de turismo, entretenimento e gastronomia.

Em 2022, o destaque é para o Parque Temático Alles Park um investimentos inicial de R$ 50 milhões que, ao abrir, coloca a cidade em um nível de “atratividade” igual a vizinha Blumenau e demais destinos indutores do fluxo turístico na região do Vale Europeu de Santa Catarina. Neste empreendimento o destaque é a Vila da Neve, atração inédita no Estado e a principal atração do Alles Park. Que conta ainda na primeira fase com a Vila Germânica com gastronomia típica, artesanato da região e claro uma típica cervejaria. Ainda terá vários espaços ao ar livre e atrativos de Carrossel entre outros. Porém os investimentos não param aí, mais investimentos em espaços para eventos e bondinho que permitirá explorar mais ainda a natureza de Pomerode.

 



Ainda este ano, foi anunciada outro atrativo, a loja de porcelanas Oxford, que está investindo R$ 41 milhões em uma grande experiência de compras aos visitantes desde novo “grande” destino do turismo catarinense.

Faz total sentido em ampliar ações de comercio diretamente ao público, apostando no verdadeiro aumento do fluxo de visitantes à Pomerode com “sede” de experiências em compras também. Além do mais a Pomerânia é fonte de inspiração para padrões e design em porcelana em outras partes do mundo como a Inglesa Ridgway. É referência na Alemanha por ser também um polo crescente no turismo no Norte da Europa, ainda pouco conhecido no Brasil, assim como sua “irmã” mais nova, Pomerode em Santa Catarina, Brasil.

 


Ao consolidar se como novo destino indutor do fluxo turístico, ou seja, um município que é destino fim, Pomerode agrega mais valor aos pacotes viagens do Sul do Brasil, pois passa a configurar entre destinos como Penha (Beto Carrero), a vizinha Blumenau e Balneário Camboriú. Nem tudo era assim, lembro ainda que em 2007, a comunidade estava apreensiva com relação ao seu papel no turismo regional, pois já contava com o único Zoológico de Santa Catarina e os destinos tradicionais só impactavam no seu fluxo turístico de durante os grandes eventos de Outubro.

Após a formação do Grupo Gestor do Turismo local, o qual foi incentivado pela Secretaria Estadual de Organização do Lazer (SOL), com apoio do Ministério do Turismo (Programa de Regionalização) e da SANTUR que ajudou a promoção. Este grupo de trabalho desenvolveu o Plano Municipal de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e do Esporte de Pomerode (2007), este ordenamento colocou a gestão do turismo em evidência na comunidade local e mais e mais pessoas de Pomerode  começaram a entender seu papel e potencial especificamente no mercado turístico, não adiantava copiar os cases de sucesso, era necessário uma revisão e análise profunda de seus saberes e fazeres, e como transformar o diferencial em potencial competitivo no mercado do turismo de Santa Catarina, aproveitando os destinos indutores (os que atraem fluxo) de Blumenau e Balneário Camboriú. A união dos esforços do setor público (Prefeitura e Estado), da sociedade civil organizada e principalmente dos pequenos e médios empresários de Pomerode, no meu entender, a grande conquista para criar um “novo destino de indução” do fluxo de pessoas nas esferas regional, estadual e Nacional.



Assim nasce o conceito de “cidade mais alemã do Brasil” o qual reflete verdadeiramente o estilo de vida, os saberes e os fazeres de seus moradores que fazem questão de conservar suas raízes sem deixar de crescer e consolidarem se no mercado turístico.

Esta conservação do patrimônio cultural legado dos imigrantes alemãos, da Pomerônia, região ao noroeste da Alemanha que continua pela Polônia às margens do Mar Báltico. Resultou o fato de que além do português, grande parte da população local fala um alemão próximo do alemão-padrão (hochdeutsch), porém a língua original da maioria dos pomerodenses é o pomerano. Atualmente, o município coexiste com os três códigos linguísticos na cidade (português, alemão e pomerano). E esta ligação com as raízes destes colonizadores do sul do Brasil, são mantidas e dão a Pomerode o título de a cidade mais alemã do Brasil, devido ao alto grau de preservação dos costumes e cultura alemã presentes em todos os cantos por onde se passa.

Em acordo com o grupo de empresários que atualmente trabalham e incentivam os investidores locais e regionais a investires na cidade em novos meios de hospedagem, diversificação da gastronomia contemporânea e em experiências de compras e entretenimento (museus interativos, mais parques temáticos) e no turismo rural. Porém com a maior oferta de UHs e espaços de eventos, logo Pomerode poderá acolher empreendimentos empresarias e ou culturais como sua vizinha Blumenau faz.



Aproveitando o aumento do fluxo turístico, o comercio local também vê no turismo outra forma de vender e as lojas podem abrir até mais tarde ou em feriados e final de semana.

Pomerode, o crescimento de um “pequeno”, porém grande destinos de indução do turismo no Sul do Brasil.

#VivaPomerode é o convite que este município nos faz!

 

Suce$$o! 

💪🏻🎯

 

*Álvaro Ornelas é consultor especializado em aceleração territorial, atua no mercado imobiliário e turístico do Brasil. É diretor do Grupo Salomão. Um dos thinktank da Essência Náutica do Brasil, Fundador e Presidente da ANCORA (Ag Nacional de Cooperação em Redes de Apoio à Economia do Brasil do Brasil) também com experiência no desenvolvimento do cluster de produção náutica em Santa Catarina e de regiões turísticas em todo no Mato Grosso e Brasil. Idealizador do conceito SMART SEA criado por sua empresa de consultoria. É também sócio em marinas no Brasil e em condomínios inteligentes.

 

Referências bibliográficas consultadas:

Prefeitura Municipal de Pomerode. | www.pomerode.sc.gov.br/sobre-secretaria/7

Plano de Desenvolvimento do Turismo, 2007. | www.pomerode.sc.gov.br/downloads/PROJETO%20%20POMERODE%202020%20V.%2008%202007.pdf

Jornal Notícias do Dia, 2022. | www.ndmais.com.br/turismo/fotos-novo-parque-promete-neve-em-pomerode-com-investimento-de-r-50-milhoes/

Economia SC, 2022. |  www.economiasc.com/2022/05/16/oxford-vai-abrir-loja-em-pomerode-e-investir-r-41-milhoes-nas-fabricas/

 

Imagens\Fotos:

JOrnal ND, divulgaçao. 

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