Aceleração econômica garantida com as zonas: ZNTS e ZETS. Biguaçu desenhando o futuro, conservando sua história e acelerando a economia.
Álvaro ORNELAS.
O Edutretenimento é a chave para a sustentabilidade da ZETS, pois eleva o valor percebido do destino. O turista que aprende se engaja, gasta mais e se torna um defensor do local, gerando um círculo virtuoso de desenvolvimento econômico qualificado e conservação ambiental.
Imagens: Condomínio Aretê, Búzios, Rio de Janeiro.
Segundo o consultor Ornelas: "o Plano Diretor não apenas preserva, mas ativa", e este princípio é o norteia todo o crescimento. A gestão territorial moderna transcende a mera regulamentação; ela se configura como uma ferramenta vital de transformação socioeconômica. No cerne dessa capacidade está o Plano Diretor Municipal (PDM), um instrumento que, ao invés de apenas reagir ao crescimento, ativamente o projeta, direciona e qualifica. Para além de um documento legal, o PDM é a materialização de uma visão de futuro, um catalisador de oportunidades que podem, como a história de Tijucas/SC exemplifica, redefinir a vocação e o poder econômico de uma cidade.
A inovação no planejamento urbano permite que os municípios avancem em "estradas" mais complexas e interconectadas, abandonando a simplicidade do "construir e ver aonde leva" para um modelo que "prevê o futuro ao criá-lo", como preceituava o guru Peter Drucker. Esse novo paradigma se manifesta na criação de zonas estratégicas especializadas, como a Zona Náutica de Turismo e Serviço (ZNTS) e a emergente Zona Ecológica de Turismo e Serviço (ZETS).
Estas zonas não são apenas demarcações no mapa; são motores de aceleração econômica e desenvolvimento sustentável. A ZNTS capitaliza a vocação costeira, atraindo investimentos em infraestrutura náutica, hotelaria especializada e serviços de alto valor agregado, gerando empregos e impostos. Simultaneamente, a ZETS se posiciona como um modelo inovador de conservação alavancada, onde a preservação ambiental se torna economicamente autossustentável através do ecoturismo, da gastronomia de origem (permitindo o uso de agroecologia e permacultura), do lazer e entretenimento ou melhor ainda do edu-entretenimento* , do lazer. Ao integrar essas duas dimensões – a "economia azul" e a "economia verde" – o Plano Diretor não apenas preservar, mas ativa a capacidade intrínseca do território para gerar riqueza, trabalho e renda, consolidando um modelo de crescimento resiliente e atrativo para investidores e para uma população qualificada.
O que está exposto aqui para o Poder Legislativo, o Poder Executivo e a Sociedade Civil Organizada e empresários é o “mapa da riqueza resiliente”, afirma Ornelas.
Imagens: Capilano Bridge Park, em North Vancouver.
Ao planejar a ZNTS e a ZETS de forma coordenada, o Plano Diretor de Biguaçu demonstra uma visão estratégica de futuro, que não apenas reage à especulação imobiliária, mas a direciona para um desenvolvimento sustentável e de alto impacto. Este é o caminho para construir uma economia resiliente e diversificada, onde o azul do mar e o verde da conservação se tornam os pilares da prosperidade municipal.
A visão de futuro de Biguaçu, consolidada no novo Plano Diretor, está alicerçada em uma estratégia de desenvolvimento que abandona a passividade e abraça o planejamento proativo. A demarcação da Zona Náutica de Turismo e Serviço (ZNTS) é o motor de aceleração que garante a criação de um novo bairro e de uma centralidade moderna e náutica, impulsionando a "Economia Azul" através de marinas, condomínios e serviços de alto valor agregado. Em equilíbrio vital, a Zona Ecológica de Turismo e Serviço (ZETS) assume o papel de salvaguarda, assegurando a conservação e preservação do valioso patrimônio cultural (como a herança açoriana) e natural (ecossistemas costeiros). Ao sincronizar a inovação urbana da ZNTS com a sustentabilidade identitária da ZETS, o município estabelece um modelo de crescimento resiliente e atrativo, onde a riqueza econômica e a qualidade de vida caminham lado a lado.
Biguaçu, assim, não apenas cresce, mas evolui de forma inteligente e integrada.
Sucesso Biguaçu !!
Álvaro Ornelas.
Referências Bibliográficas Fundamentadas:
DRUCKER, Peter F. The Practice of Management. New York: Harper & Row, 1954. (Conceito de "prever o futuro ao criá-lo").
BRASIL. Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade). Brasília, DF: Presidência da República. (Base legal para o PDM e instrumentos urbanísticos como zoneamento e concessões).
OMT. Organização Mundial do Turismo. Tourism and the Sustainable Development Goals. Madrid: OMT, 2017. (Funda o ecoturismo e o turismo como impulsionadores do desenvolvimento sustentável e da economia local).
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